AteusBr é um tributo aos visionários que tentaram libertar a humanidade da escravidão religiosa. E o "Livro mestre" dos ateístas.

quarta-feira, julho 23, 2008

Como surgiu o nome “Israel”?


A luta de Jacó e o Anjo. Obra do francês Alexander Louis Leloir, 1865.

È evidente que, tanto o Tora como a Bíblia apenas reciclaram as antigas lendas politeístas de religiões como o Rama, que foi transmitida há cerca de 8.6000 anos, por Melquisedeque.

Pois além do Tora Hebraico e a Bíblia cristã, estarem infestados de absurdos, eles estariam mais preocupados em doutrinar os místicos, do que propiciar que se possa enxergar a verdade.

Por exemplo.

Embora o nome “Israel” tenha origem em línguas extintas, como o ugarítico e o hebraico antigo.

O primeiro registro histórico da palavra "Israel" seja datado de aproximadamente 1211 a.C. e se refira a uma estrela egípcia... E não a um povo ou mesmo a um país.

Antigamente Israel se chamasse Eretz Israel, Sião ou Judéia...

E só se tenha começado usar a palavra “Israel” (sem adjetivos), após a fundação do Estado de Israel.

Na estratégia de dar sentido e engrandecer à transmigração dos hebreus, que ao serem expulsos do Egito se instalaram na Palestina.

Em seu tratado astro-teológico, e para fazer parecer que patriarcas como Jacó interagiam com Deus...

A mitologia judaico/cristã, relata que, o nome “Israel” significa “Aquele que luta com Deus”.

Pois segundo o Gênesis 32.28, “Israel” seria o nome que Deus deu a Jacó, quando Jacó com 97 anos, lutou a noite inteira contra um anjo...

"E então disse Deus, Não te chamarás mais Jacó, mas sim, Yis-ra'el".

A mitológica lenda em tela, teria ocorrido na noite em que Jacó cruzou o “Vale da torrente do Jaboque”, indo ao encontro de seu irmão Esaú, e lutou com o que se revelou ser um anjo de Deus...

Sendo que devido à persistência de Jacó durante a luta, Deus mudou o nome de Jacó para “Yis-ra'eI”.

E Jacó passou a chamar de “Peniel”o lugar onde a luta teria ocorrido.

Pois através da Sêfer Torat Cohanim (livro dos sacerdotes), assim como, do livro de Vaicrá (Ele Clama), que na Bíblia cristã equivale ao Levítico, os judeus alegam que, o nome “Israel” seria formado pelas iniciais dos principais patriarcas hebreus.

I = ISAAC
S= SARA
R= RAQUEL
A= Abrão
L= LEIA

Como durante o cativeiro Babilônico os judeus assimilaram diversas crenças religiosas dos que viviam na Babilônia.

Se temia que a Tora Oral fosse esquecida.

O povo de Israel estava se espalhando pelo mundo.

E a maior parte do que se estudava em cada Beit Midrash estaria sendo perdido.

Para criar um sentimento de unidade, os Sábios judeus decidiram escrever o que era estudado e as diferentes opiniões de cada Beit Midrash.

Pois foi dessa forma fraudulenta que, cerca de Mil e quinhentos anos após ter “ganho” a Tora no Monte Sinai, a Mishná foi escrita na forma de epopéia.

E se fantasiou que, os judeus seriam o Povo escolhido de Deus.

Todavia, mesmo a etimologia da palavra Israel tendo sido soterrada pelas versões milagrosas que, tentam engrandecer alguma mitologia.

No hebraico antigo não existindo vogais.

E na composição da Bíblia tendo sido usados alguns textos javistas e eloístas.

Em seu livro "The Christ Conspiracy, The greatest story ever sold", Uma crítica histórica às origens do cristianismo, o escritor Acharya S, (que é o pseudônimo de D.M.Murdoch), alegou que, o nome ISRAEL seria um acróstico onde se juntou o nome das divindades solares, Isis, a Mãe-Deusa da Terra; Ra, o Sol Deus egípcio; e EL, o Deus semítico Saturno.

I- Isis, seria a Deusa mãe suprema

S- Saturno, seria o Deus da agricultura, e que no hebraico era chamado de Shabbathai

Ra- seria o Deus Sol

El- o nome El que quer dizer “Deus” e se referiria ao patriarca ou chefe dos deuses, seria um Deus sábio, idoso e guerreiro.





Durante muito tempo o Deus "El" foi cultuado na parte Norte da Palestina, enquanto o Deus yhvh (Jeová) era cultuado mais no Sul.

Durante a transcrição dos textos judaicos para o latim, o nome “El” foi traduzido como “Deus”, e o Nome “Jeová” como “Senhor” ou “O Poderoso de Jacob”.

Mais com o tempo, e a medida que o Deus yhvh foi se transformando no Deus Jeová.

O Deus “El”, também chamado pelo epíteto poético de "Touro de Jacó" ou "Poderoso de Jacó", foi sendo esquecido.

Veja http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL652419-9982,00-DEUS+BIBLICO+PODE+SER+FUSAO+DE+VARIOS+DEUSES+PAGAOS+DIZEM+ESPECIALISTAS.html

sexta-feira, julho 11, 2008

O macabro genocídio dos Guanches


Para mostra a que ponto alguns cristãos chegaram em defesa da Bíblia.

Lembramos que, no Século XV, tendo os navegantes espanhóis se incomodado profundamente com o fato das “Ilhas Canárias” com suas montanhas de aspecto lunar, serem habitadas por primitivos e corpulentos homens brancos, morfologicamente idênticos aos habitantes da Europa ocidental da era neolítica.

Para impedir que a simples visão dos homens a quem deram o nome de “Guanches”.

Rotularam de “Fósseis Humanos”.

Classificaram de “Idiotas Patológicos”.

E que consideraram como “gado humano”, implodisse a presunção de que fomos feitos a imagem e a semelhança do Deus cristão.

Numa cruel, fanática e macabra obscuridade de consciência (típica dos que podam a verdade para que a mesma caiba dentro da Bíblia), os navegantes espanhóis se apressaram em exterminar os Guanches.

Assim como, providenciaram para que os cadáveres das crianças, adultos e velhos dizimados fossem queimados e as cinzas dos mesmos, fosse jogado no mar.

Embora os piratas, os fenícios, os cartagineses, os romanos e vários outros povos antigos, que estiveram nas “Ilhas Canárias”, centenas de anos antes dos espanhóis, já soubessem da existência dos Guanches e convivessem de forma pacífica com os mesmos.

Ainda que os tratassem com desprezo e superioridade, pois a repulsa que os “civilizados” sentiam pelas mulheres Guanches foi tão forte que, impediu a realização de trocas fenótipicas entre ambos.

A partir do século XIII, e depois de um período de isolamento, decorrente da queda do Império Romano, as ilhas Canárias foram novamente visitadas com regularidade por embarcações européias.

Sendo que só o cruel e intolerante representante da Igreja espanhol que comandou a sinistra “expedição do terror”, tentou exterminar toda uma raça humana, apenas para esconder a bravata Bíblia, referente à lenda do Deus Jeová ter criado o homem a sua imagem e semelhança...

Mais graças aos esforços, a resistência e o heroísmo de diversos guerreiros guanches como o lendário Doramas, que morreu tentando deter à invasão castelhana...

Sobraram alguns Guanches ou Guancho, que são homens brancos, fortes, baixos de ossos pesados, com cerca de 1,50 M. de altura, com um cérebro pouco desenvolvido, (cerca de 600 gramas), um declive, na caixa craniana, uma testa curta e uma mandíbula incrivelmente forte.

O nome “Canárias”, não provem dos canários que lá existem em abundância, mas sim, do latim “canes”, pois os primeiros exploradores romanos surpresos com a quantidade de cães selvagens que encontraram na ilha, chamaram o Arquipélago de “Insula canária” ou seja, Ilha dos cães.

sábado, julho 05, 2008

Abel X Caim é uma reciclagem do assassinato de Emesh por Enten


Além de ser esquisito que o suposto Deus dos hebreus goste mais das ofertas onde animais são mortos, do que de frutas e vegetais.

Já que a mitologia é a mãe das religiões.

E as narrativas religiosas se caracterizam por plagiar, exagerar, modificar ou mesmo inventar acontecimentos absurdos ou sem qualquer fundo de verdade.

Pois os relatos religiosos são versões onde a realidade é transformada em mitos, símbolos ou falsas explicações.

E é comum que as versões religiosas misturem as lendas com os dados históricos.

Não sigam a cronologia.

Só obedeçam às regras do raciocínio mítico.

E não se preocupe com os fatos e os acontecimentos, mas sim, com os relatos supersticiosos do passado.

Pois quando os místicos passam por alguma crise, se chocam com alguma dificuldade ou perdem algo que lhes é precioso...

É comum que os mais emocionais reajam culpando alguém diferente.

Se voltem para o mundo da magia.

Mintam. Digam meias-verdades.

Superestimem a própria capacidade.

Ou tentem negar o problema que lhes aflige.


Até porque, além do místico se cegar, se intoxicar com a sua crença e lutar com o que poderia abrir os seus olhos.

A “BONDADE” do místico seria mas um ato mentiroso, subalterno e sem nenhum valor moral, e não algo tão valioso quanto a bondade verdadeira do ateus e a do lúcido.

Fica evidente que a lenda bíblica onde o lavrador Caim regou seus campos com o sangue do pastor Abel, pelo fato do Pai ter rejeitado a sua oferenda, mas aceito a do irmão...

Seria apenas mais uma das remodelagens feitas pelas primeiras tribos que viveram na Mesopotâmia, dominou a agricultura, domesticou animais e registrou a lenda onde os semitas se vangloriaram de que, Jeová estaria do lado deles.

De que Jeová os amaria.

De que Jeová amaria o jeito que eles vivem, mas odiaria o jeito dos comedores de carne, o jeito com que os comedores de carne viviam e odiaria o Deus dos comedores de carne.


Pois a versão onde Caim se lançou sobre seu irmão Abel e o matou...

Não passa de uma cópia da lenda de Enten e Emesh, que foi plagiada da antiqüíssima lenda babilônica onde os filhos Emesh (o verão) e Enten (o inverno), teriam presenteado com frutas e carne o Deus Enlil...

Mas Emesh (por ciúmes e por ter ficado despeitado com o fato do pai preferir a oferta do irmão), teria assassinado Enten...


A própria lenda de Emesh e Enten, já seria um Totem, onde a numerosa e unida tribo dos antigos agricultores tentou se livrar do remoço de ter matado os caçadores.


Já que a mente coletiva dos antigos agricultores não suportou conviver com o remoço de ter matado os caçadores...

A solução foi criar uma “explicação mágica”, onde é feito de conta que quem matou os caçadores (simbolizado por Emesh), foi Enten.

O verdadeiro motivo do conflito, entre os lavradores e os pastores, seria o de que, no antigo “Crescente Fértil”, eles ocupavam regiões adjacentes e competiam pelos recursos existentes.

Sendo que a Lavoura era a ocupação principal dos habitantes Caucasianos e o Pastoreio era a ocupação mais freqüente dos habitantes Semitas da península Arábica do sul.


Além de terem modos de vida diferentes e competirem pelos recursos disponíveis.

Os Lavradores, representados pelos que comiam e lidavam com plantas (um processo que começa no dia em que algo é plantado e só termina quando é colido).

Seriam aldeões unidos e estabelecidos, que cultuavam a deusa da colheita, a deusa dos cereais e a deusa da fertilidade.


Já os Pastores, representados pelos que matavam ou domesticação animais.

Eram meio nômades.

Tinham uma maneira de viver próxima a dos caçadores.

E na época renderiam cultos aos deuses: da caça, da floresta e a deusa das águas.


Quanto os agricultores precisaram expandir suas plantações, foi inevitável entrado em guerra com os pastores.

Todavia, como os que cultivavam a terra eram mais unido, mais organizados e tinham o beneficio da vantagem numérica.

Eles acabaram mataram os pastores e se apoderado dos vales férteis.

terça-feira, julho 01, 2008

Fatos que ajudaram compreender a Evolução.

Em 1620, o filósofo inglês Francis Bacon, abre as portas do mundo racional com sua célebre “Dá-me provas” e o seu inesquecível “Demonstra-me”, permitindo a entrada do conhecimento; já que essa sua “Nova organização”, constrói uma perspectiva neutra e separa o observador do objeto observado.


Em 1720 o naturalista inglês Gilbert White, 1720- 1793, observando que inúmeras aves nascem com um “cérebro musical”, entendeu que o canto serviria para isolar as espécies similares, confirmar se estaria sendo selecionado um parceiro compatível, e seduzir os que estariam na época de acasalar.


Em 1780, aproveitando que o botânico sueco Carlos Lineu, 1704- 1778, começara a classificar as formas, os animais e os vegetais, o naturalista francês Conde de Buffon, tornou-se o primeiro a definir uma espécie como sendo, um grupo de seres vivos, que podem potencialmente cruzar uns com os outros tendo filhos fecundos.


Buffon afirmou que, as características das espécies não seriam imutáveis, e que através do tempo, elas teriam sofrido profundas transformações, pois a fauna atual teria se originado de alguma outra já extinta.


Em 1786, o alemão Johann Wolfgang Goethe, 1749-1832, estando no Jardim Botânico de Pádua, em meio a uma vegetação exuberante; teve consciência de que, os vegetais atuais, poderiam ter-se desenvolvido a partir de uma planta primordial.


Em 1794, Goethe inverteu as regras da época, pois em vez de perguntar Para que os chifres serviriam? ele indagou, “Como os bovinos teriam adquirido seus chifres?” Se os seres vivos, teriam sido criados com as características que apresentam? E se alguma característica dos seres vivos, teria sido adquirida ao longo do tempo?


Em 1795, o zoólogo francês Geoffroy Saint Hilaire, dá um passo à frente de Goethe, ao questionar se as espécies seriam variações em torno de um mesmo ancestral?

E por que as formas originais não teriam se mantido?


É bom deixar claro que Saint Hilaire, mesmo questionando como tudo aconteceu? O que teria causado as modificações? E tendo chocado o mundo com a polemica “Tese do parentesco humano”, ou seja, de que o homem teria semelhanças com alguns animais, ele não acreditava que as espécies existentes ainda pudessem sofrer modificações.


Em 1798, Thomas Bobert Malthus, 1766-1834, publicou um “Ensaio sobre o princípio das populações”, onde afirma que, Como os seres vivos tendem a aumentar mais rápido do que os seus suprimentos, as guerras, a fome, as doenças, os predadores e a sorte, serviriam para controlar as populações.


Em 1799, o filósofo alemão Immanuel Kant, 1724-1804, fundador da filosofia crítica, a “Intuição”, ensinou que, Quanto mais refletimos sobre as paixões, menos nos deixamos conduzir por elas. E teorizou que, Podemos assegurar à razão as pretensões a que teria direito, bem como, afastar qualquer pretensão sem fundamento ou feita através de decretos despóticos, que não estariam de acordo com as Leis eternas e inalteráveis, pois a consciência além de pressupor uma organização segundo Leis universais e necessárias, se contrapõem a causalidade, inspira à admiração e nos libertaria dos temores.


Em 1802, o naturalista Jean Baptiste de Monet, 1749-1829, (que ficou mundialmente conhecido como Lamarck), choca o mundo ao afirmar que, As espécies atuais descenderiam de outras menos evoluídas.

Que as espécies não seriam imutáveis, mas evoluiriam por ação do meio ambiente.

E que a evolução, seria o resultado de Leis naturais e não de intervenções miraculosas.


Como Lamarck tinha certeza que haveria uma modificação progressiva, e acreditava que a natureza antes de fazer o mais eficiente procuraria fazer o mais fácil, na sua “Teoria do hábito”, Lamarck propôs que, várias modificações adquiridas pelos seres vivos, seriam passadas para as gerações seguintes.



Lamarck equivocou-se, ao achar que a evolução seria a ação do hábito, pois como se desconhecia que, a evolução só acontece quando o genoma de um zigoto sofre alguma alteração, Lamarck achou que o hábito seria a causa das adaptações criadas pela natureza.


Para Lamarck o hábito influenciava a natureza fazendo com que os organismos envolvidos, fossem se adaptando.


O exemplo preferido de Lamarck, seria o pescoço comprido da girafa, que alcançaria as folhas mais tenras, nos altos galhos das árvores, de tanto o animal esticar o pescoço. Em contrapartida, se um órgão não fosse usado, ele aos poucos, regrediria até desaparecer.


Para a época, a idéia de Lamarck foi tão convincente, que apesar da “Lei do uso e desuso”, só influenciar os que praticariam algum hábito, ainda existiria quem fantasie que o habito atuaria sobre os nossos descendentes.


Em 1818, após constatar que, é possível ficar imune a determinadas doenças.

Wells publicou o primeiro trabalho onde foi proposto o “Princípio da Seleção Natural”, e afirmou-se que muito do o homem vem realizando através da ciência, também poderia ser feito pela natureza, com igual eficiência.


Wells, concluiu que, os seres vivos, tendo surgido de maneira acidental e dispersa, os mais bem adaptados, teriam conseguido se multiplicar em maior número, em razão da sua capacidade de resistir aos inimigos e as dificuldades, enquanto os que não se adaptaram teriam se extinguido, em decorrência das desvantagens existentes nos confrontos com os competidores mais vigorosos.


Em 1822, alem de fazer a ciência dá um passo à frente, ao estender o conceito de seleção natural aos animais e as plantas, Herbert afirmou que, De cada gênero, teria sido criado uma espécie dotada originalmente de grande maleabilidade quanto às adaptações, e que as adaptações teriam sido produzidas em decorrência tanto de cruzamentos como de variações, incluindo-se neste processo, todas as espécies existentes.


Em 1826, Grant, afirmou que, As espécies atuais descenderiam de outras; e que elas teriam se aperfeiçoado à medida que foram sofrendo modificações.


Em 1833, o poeta Afred Lord Tennyson, afirmou que, “A natureza é vermelha nos dentes e nas garras”.


Em 1835, Nicholas Lawson, governador de Galápagos, (que em espanhol arcaico, significa tartaruga), aguça a insaciável curiosidade de Darwin, ao lhe relatar que, Através das diferenças existentes entre as diversas Tartarugas ou Tentilhões, que costumavam visita-lo, seria possível descobrir de qual das lhas o animal teria vindo.


Em 1836, VON BUCH, reforça os conceitos da evolução, ao expressar sua crença de que, Através de cruzamentos, as variedades antigas, foram pouco a pouco se transformando nas espécies existentes.

Mas se equivoca ao acreditar que as espécies atuais, teriam perdido a capacidade de se entrecruzar.


Em 1837, Darwin (que já se convencera de que a evolução ocorria, porém não descobrira como o processo evolutivo agia), chegou a acreditar nas explicações de Lamarck, mas logo percebeu que a “Teoria do Hábito” estaria errada.


Como na época se desconhecia as mutações, foi impossível entender que os indivíduos de uma espécie podem formar outras diferentes ou mais adequadas ao meio ambiente onde vivem; até porque, embora Darwin tenha valorizado as batalhas que cada indivíduo travaria com seus concorrentes e o meio ambiente em que vive, ele não menciona que, a longo prazo, o mais importante seriam as lutas travadas por cada espécie.


Em 1838, observando que nascem mais seres do que os que sobrevivem. Vendo que as plantas e os animais morriam aos montes. Lendo os ensaios de Malthus. E tendo entendido que, ocorre uma “Luta pela vida” entre os indivíduos, já que só os mais aptos, conseguiriam se multiplicar. Darwin começou a formar sua Teoria da evolução; e questionar se a morte dos inaptos, seria parte do mecanismo que sustentaria a vida?


Em 1848, é achado numa gruta de Gibraltar, um antiquíssimo crânio do “Homem de Neandertal”.


Em 1849, o anatomista Richard Owen- 1804-1892, que criou o termo Dinossauro, (lagarto em grego, para designar os primeiros fósseis desses gigantes pré históricos, encontrado nas Ilhas britânicas), mesmo não conhecendo as causas, defende a mutação e propõem a evolução das espécies, pois Owen entendeu que o arquétipo dos seres atuais, teria se diluído através da enorme diversidade de modificações, iniciadas nos tempos anteriores a existência das espécies atuais. Para Owen todas as Leis naturais e causas secundárias estariam submetidas a tal fenômeno.


Em 1852, Naudin, que já acreditava na “seleção natural”, mas não tinha noção de como a mesma acontece, defende que, as espécies antigas eram mais suscetíveis de modificações do que as atuais.

A argumentação de Naudin, se baseava no que ele chamava de “Princípio de finalidade”, definindo-o, como sendo um poder indeterminado, misterioso para uns e fatalidade para outros, e que este super poder, entrosaria cada um dos seres ao meio ambiente, adaptando-o à função que deveria desempenhar na organização geral da natureza.


Em 1858, o naturalista britânico Alfred Rusiel Wallace, 1823- 1913, (desconhecendo que Darwin trabalhava na Teoria da evolução a cerca de 20 anos), ao lhe pedir conselhos sobre a seleção natural, incentiva Darwin publicar um trabalho conjunto com o mesmo.


Em 1859, Karternst Von Baer, 1792-1876, que já acreditava, nas “Leis da distribuição geográficas”, prega que as várias formas de vida existentes teriam se originado de um único ancestral comum.


Em 1859, o geólogo inglês Sir Charles Lyell, 1797-1875, um amigo de infância de Darwin, que fora o primeiro a fazer afirmações sobre a idade das pedras metamórficas, e que em 1837, já publicara o folheto “Elementos de geologia”, atacou e liquidou a Teoria Catastrofista.


Lyell ao declarar que, as mudanças geológicas seriam lentas, graduais, gastavam milhões de anos para acontecer e que não aconteceriam catástrofe inexplicáveis como as do “Dilúvio cristão”, teria incentivado Darwin publicar o seu bombástico livro, “A origem das espécies através da seleção natural”, onde é levantado a hipótese de que a seleção natural, seria o principal fator que determinaria a adaptação e a evolução das espécies.


Como a função da Arqueologia seria documentar e dar uma visão do antigo, em 1905, John Strut, desenterrando o passado, descobre rochas que têm bilhões de anos, e acha vestígios das antigas atividades humanas.

Fatos estes, que comprovam a tese levantada por Leonardo da Vinci, de que, “Os fôsseis seriam vestígios de seres que viviam quando as rochas onde eles são encontrados, eram apenas sedimentos”.