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domingo, novembro 11, 2007

Algumas estrelas estariam espalhando vírus pelo Universo?




Já que por dia, cerca de 100 toneladas de “Poeira cósmica”, 10 mil vezes menor do que o grama, formada por metais, rochas, líquidos congelados e gases, caem na Terra.

Os canadenses Jim Lepock, Paul Wesson e Jeff Secker, da Universidade de Waterloo, afirmam que determinados astros poderosos, podem espalhar uma epidemia de vírus pelo Cosmo.

A teoria por trás da idéia em tela, é do sueco Svante Arrhenius (1859-1927) e se chama PANSPERMIA.

A luz de estrelas como o Sol, tem mesmo força suficiente para empurrar minúsculos corpos, como micróbios.

É que a luz é formada por partículas chamadas fótons, que trombam com tudo o que encontram.

O problema em grandes travessias é manter os bichinhos vivos.
Pois se eles estiverem desprotegidos, são torrados pelos raios ultravioleta.
E se estiverem dentro de um grão de rocha, ficam pesados demais.
A solução estaria nas potentes gigantes vermelhas.

Paul Wesson explicou que, a queda de asteróides e cometas num planeta como a Terra pode arrancar germes junto com pedaços de solo.
E que dentro dos grãos, os germes podem viajar, vivos, até 100 anos-luz...
Isso é suficente para chegar aos domínios de outra estrela e ganhar novo impulso.
E por aí vai, até os vírus caírem como meteorito em outro mundo propício à fertilização.

Os cientistas sugerem que a H3+ surge devido a um bombardeio de raios cósmicos, partículas superenergizadas, que cruzam o Cosmo a velocidades estonteantes.

É simples. Ao bater nas nuvens os raios acrescentam um próton ao núcleo das moléculas de H2 e criam as H3+.
Estas depois darão origem a substâncias mais complexas, por meio de infinitas etapas.
Ainda que, cada uma das etapas seja um tanto improvável, mas não irrealizável.
Pois quando um número astronômico desses eventos se acumula, o que era improvável, mas não impossível, termina sendo produzido.
Mas não por um mero acaso. E sim, pela acumulação gradativa de probabilidades.

Ou seja, através da soma de todo os mecanismos que a mudança, junto com a reprodução, a evolução, a necessidade, o acaso e a probabilidade, conseguem reunir e por para funcionar.


Como os seres terrestres teriam surgido.

Há bilhões de anos, quando a Terra era um inferno com meteoros caindo e centenas de vulcões em atividade, esses acontecimentos apenas estariam preparado o terreno para a vida florescesse.


Pois os extremófilos Pyrolobus fumarii, chegam a suportar um calor de 113 graus centígrados, os Polaromas vacuolata resistem ao frio de 80 graus negativos, as Bactérias do gênero Pseudomonas suportam a pressão existente no fundo do Oceano e as Deinococcus radiodurans suportam uma radiação até 03 mil vezes maior do que a radiação que mataria um ser humano.






Além disso, é possível que a vida terrestre tenha se desenvolvido a partir de “sementes” vindas do cosmo. Onde algum “espermatozóide cósmico” teria atravessando o universo e fecundando a Terra, como se a mesma fosse um imenso óvulo...

Para provar essa hipótese, os cientistas procuram moléculas orgânicas em galáxias jovens.
Pois segundo a Astrobiologia e a Panspermia divulgada por Hermann Ferdinand Ludwig Von Helmholtz, os di-animoácidos terrestres teriam sido formados em algum “berçário” do universo, por intermédio da poeira e das radiações interestelares...
E ao entrarem em contato com o calor, a água liquida e as condições favoráveis do planeta Terra, eles teriam se recombinado formando um ancestral do DNA, chamado PNA, Ácido Peptídico Nucléico. Já que o primitivo PNA teria gerado o RNA e o RNA teria evoluído para o antigo DNA.

Além do universo ser infinito, ativo, repleto de possibilidades e está sempre em transformação.
E no espaço o hidrogênio H2, ao ser bombardeado pelos raios cósmicos virar H3.
Entre os átomos expelidos pelas estrelas frias, teria havido alguma micropedrinhas de grafite, que se juntou com a água, o calor e o hidrogênio, para criar o metano, ou seja, uma molécula orgânica feita de um átomo de carbono e quatro átomos de hidrogênio.

Já que os cometas costumam ter metano (CH4), amônia (NH3), e água (H2O). E considerando que no planeta Terra os Genes são formados pelo arranjo de apenas 04 quatros nucleotídeos, (A, T, G e C).
È perfeitamente possível que as reações que resultaram em metano, álcoois e açucares mais complexo, tenha resultado na “Sopa da Vida’”.
Até porque, em 2004, a missão Stardust, ao se aproximar do cometa Wild 02, descobriu algumas moléculas de hidrocarbonos complexos, que poderiam ser os mesmos tipos blocos básicos, a partir dos quais a vida terrestre teria se desenvolvido...

Em 2005, a sonda espacial Deep Impact descobriu no interior do cometa Tempel 01, uma mistura de argila e partículas orgânicas.
E em 2007, a sonda Huygens analisando a atmosfera de Titã (a lua de Saturno), revelou um paralelo incrível com a origem da vida terrestre, tanto no campo da Fotoquímica, como no da Geologia e das reações envolvendo o metano.

Para reforçar a tese da Panspermia, lembramos que embora demore bilhões de anos:

a/ Os Elementos químicos conseguem se aglomerar em grandes depósitos.
b/ A água líquida existente no interior dos cometas tem capacidade de se combinado com alguns elementos radioativos, e poderia ter se tornado uma “incubadora" da vida primitiva.
c/ Alguma partícula de argila, funcionado como um catalisado, poderia ter convertido moléculas orgânicas simples em estruturas mais complexas.
d/ A “Explosão Cambiana” aconteceu no período em que a queda de meteoritos, o bombardeio cósmico e as atividades vulcânicas se intensificaram.
é/ Os cristais também “evoluem”, pois os cristais têm a capacidade de crescer, de se juntar e de se organizar. Sendo que, para realizar essa tarefa os cristais nem precisam de alguma energia exterior.
Pois ao contrário dos outros seres, os cristais simplesmente atraem as moléculas próximas que lhes interessa e vão crescendo até que a matéria disponível ao seu redor termine.




Teoria Gaia

Além da “Teoria Gaia”, do cientista James Lovelock e a “Teia da vida”, do físico Fritjof Capra, explicarem que, a Terra não é um planeta morto, meramente habitado por organismos vivos.
E sim, uma entidade auto-reguladora, onde todos os seus diversos elementos interagem, controlados pela natureza, que seria uma espécie de “mente universal”...

Já ficou provado que os vegetais ou “produtores”, são os primeiros a receber a energia do sol, (a única fonte externa de energia em nosso planeta), e a transformá-la.
E que os seres verdes teriam nascido antes dos seres vermelhos, que adquirem as suas energias as custas dos vegetais.
Sendo que as espécies que vivem em um mesmo ambiente estão ligadas entre si, como os elos de uma grande corrente.
O motivo que as une é o alimento, pois numa mudança continua e eterna, que está intimamente ligado à necessidade, a evolução do Cosmo e ao festim que acontece na Terra.
Uns servem de alimento aos outros, transferindo-lhes a matéria que forma seus corpos e a energia que acumulam para realizar as suas funções vitais.
Como os consumidores são incapazes de produzir o próprio alimento, eles só o conseguem comendo outros seres vivos.

Os elementos que predominam nos organismos vivos (carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio) também existem na natureza sob a forma de elementos químicos.
Sendo que nos organismos vivos estes elementos estão combinados de maneira a formar proteínas, polissacarídeos, lipídios, ácidos nucléicos e moléculas complexas.
Pois a diferença básica entre a viva biológica e a matéria bruta, estaria sobretudo ao nível da organização desses elementos.

Em 1828, o químico Wöhler já havia fornecido a seguinte pista: substâncias “orgânicas” ou complexas, como a uréia, podem ser formadas em condições de laboratório a partir de substâncias simples, “inorgânicas”.
Pelo que foi explicado fica provado que, se as condições forem adequadas, como aconteceu no passado da Terra, a vida poderia saltar do químico para o orgânico, pois no planeta Terra tudo está interligado.
E para que o meio ambiente não termine se envenenando, a natureza faz com que o ar, os dejetos, os cadáveres e as substâncias rejeitadas por alguns, sejam indispensáveis a outros.

Por que só a atmosfera da Terra tem oxigênio, se na época da formação do Universo, a composição dos planetas era a mesma?

Quando o Big Bang ocorreu, todos os planetas do sistema solar tinha uma atmosfera constituída por monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), hidrogênio (H2), nitrogênio (N2), amônia (NH3), ácido sulfídrico (H2S), metano (CH4) e água.
E não havia oxigênio (02) na sua composição.
Até porque, a maior parte do oxigênio terrestre foi produzida por microoganismos como resultado do processo de fotossíntese.
Os primeiros microorganismos capazes de realizar fotossíntese, respirando dióxido de carbono e liberando oxigênio, surgiram há aproximadamente 2,3 bilhões de anos.
Cerca de trezentos milhões de anos depois, o oxigênio já constituía 1% da atmosfera.
Hoje em dia a taxa é de 21%. Esses microorganismos são os ancestrais das atuais cianobactérias ou algas verde-azuladas. Atualmente existe cerca de 120 bilhões de gramas de oxigênio livre perto da superfície da Terra, mantidos graças à fotossíntese realizada por cianobactérias e vegetais.





Pesquisadores liderados por Stephen Mojzsis, da Universidade da Califórnia, em San Diego, acharam indícios de atividade biológica com mais de 3,8 bilhões de anos. Analisando rochas da Ilha de Akilia, na Groenlândia, eles encontraram grande quantidade de um tipo leve de átomo de carbono, com seis prótons e seis nêutrons no núcleo, embutido num mineral chamado apatita.
Tanto o carbono como a apatita são normalmente produzidas por seres vivos.
Quando aparecem combinados, a associação é mais direta ainda.
Se os cientistas estiverem certos, quer dizer que os primeiros micróbios surgiram no planeta apenas 700 milhões de anos depois da formação da Terra.

Os átomos são conseqüência das mesmas partículas que se acumulam de formas diversas criando elementos diversos que por sua vez se agrupam até criarem substâncias diversas até chegarem a complexas estruturas compostas pelas substâncias, porém normalizadas em seu seio interior intra atômico!

O corpo é, afinal, um conjunto de células cujas propriedades se devem às substâncias químicas produzidas com base no DNA.A cada geração vão nascendo indivíduos com mutações genéticas, cujas células conseqüentemente terão propriedades novas diferentes das dos progenitores. Pequenas mudanças nas propriedades (e portanto no funcionamento) das células podem resultar em diferenças macroscópicas significativas (como a modificação ou o aparecimento de novas estruturas corporais).
Eventualmente essas novas estruturas trarão algum benefício para seu portador, aumentando suas chances de sobrevivência e, conseqüentemente, suas chances de ter descendentes com a mesma característica.
E é dessa forma que novidades corporais surgem e vão sendo aperfeiçoadas, SEM A NECESSIDADE DE UMA INTELIGÊNCIA CONTROLADORA.


Existem outras maneiras da natureza produzir novos seres.

E o modo mais primitivo, e que poderíamos chamar de “Do químico para o biológico”. Seria através de algum ambiente favorável numa temperatura ideal, e numa atmosfera redutora, não oxidante e sem o oxigênio.
Composta por gases simples como o metano, a amônia, o vapor de água e o dióxido de carbono, (CO2, N2 1, H2O, CH4, NH3 e H2S).
Onde com a ajuda dos relâmpagos e o auxilio dos raios ultravioletas do Sol, se produziria os compostos orgânicos que a natureza usou para gerar os primeiro seres unicelulares.
Nos anos 50, Stanley Miller provou que, os compostos orgânicos necessários para a “Sopa primordial” poderiam se formar a partir de moléculas inertes.
Veja a tese em http://en.wikipedia.org/wiki/Miller-Urey_experiment

Devido às condições existentes no passado do planeta Terra, a vida teria conseguido “passar” do químico para o biológico, já que o “milagre da vida” seria apenas o resultado de um interminável trabalho cooperativo, realizado pelas Substancias, sob o comando do Acaso, das Possibilidades e da Necessidade.
Todavia, a “célula primitiva” antes de crescer e se reproduzir, teria tido primeiro que descobrir uma forma de se alimentar (ou seja, de extrair energia do meio ambiente).
NÃO existe mutação instantânea, pois a Evolução não é um fast food. E sim algo lento e gradual.E é evidente que as amebas de hoje não são iguais às amebas pré-históricas.
Além dos que só possuem uma única célula conseguirem sobreviver em ambientes destrutivos.
Não precisarem de lugares tranqüilos ou estáveis, para sobreviver.
E serem capaz de se adaptar as situações extremas como o excesso de calor, o excesso de frio ou se esconder de algum bombardeio de asteróides.

Todos as criaturas seria um registro dos acontecimentos evolutivos pelo qual teriam passado as diferentes matérias-primas disponíveis, selecionadas tanto pela sorte, como pelo acaso, a necessidade e o meio ambiente...

Pois não existiria uma separação entre a vida química (ou seja, o inerte), e a vida biológica (ou seja, o vivente), mas sim, uma evolução, um aperfeiçoamento e uma continuação pré-destinada a um progresso sem fim, onde cada Ente teria a obrigação de sobreviver custe o que custar.
Até porque, na competição dos desiguais (por território, alimentos e parceiros sexuais), a vitória do mais apto, seria uma Seleção Natural e um fator de aprimoramento da espécie.

Já que de acordo com as condições existentes no passado do planeta Terra, a “festa” ou “milagre” da vida, teria fatalmente que se realizar.

Para sobreviver e até mesmo não ser devorado, alguns seres compostos de uma única célula, como as algas, teriam se grudado ou se unido uns nos outros, a fim de fica grande de mais, para descer pela goela dos seus predadores.

E à medida que o tempo foi passando, os seres foram ficando cada vez mais complexos, mais sofisticados; evoluíram, se adaptaram a atmosfera, as águas, a comida, ao clima e aos que interagiram com os mesmos.

Se associaram, os erros foram sendo eliminados; as partes foram se encaixando, aprenderam trabalhar em bloco, em menos tempo ou com maior eficiência; se aprimoraram, e num progresso sem fim, foram surgindo formas cada vez mais perfeitas.

Os primeiros estágios da vida terrestre teriam sido a Fermentação, a Fotossíntese e a Associação.
Numa atmosfera de gases simples como o hidrogênio, o amoníaco, o metano ou o vapor de água.
Pois no início, os seres primordiais teriam sido microorganismos unicelulares e anaeróbios que viveriam sem o oxigênio.
Além disso, a vida teria precisado encontrar algo, como a água ou alguma caverna, que a pudesse proteger dos letais raios ultravioletas provenientes do Sol.

Se a vida terrestre tivesse surgido por algum acidente ou pelos mecanismos do acaso...
Ela seria um acontecimento exclusivo da Terra e não um “Relógio cósmico”.
Que de necessidade em necessidade, e pelos mecanismos da mudança, termina criando rudimentares seres vivos, onde a vida tem condições de surgir.
Outro modo de produzir vida seria a chamada “Mutação Rápida”.

Que aconteceria em temperaturas superiores aos 18ºC, numa atmosfera úmida, e saturada de oxigênio, como a que existiu no Período Cambriano.

Pois apesar de na pré-história da Terra tanto o Dia como o Ano terrestre terem sido bem menores, do que os dias atuais de 24 horas e o ano atual de 365 dias, impulsionado pelo fato de que no tempo dos dinossauros a temperatura média do planeta Terra era úmida e em torno dos 18ºC, contra os quase 16ºC atuais. Devido ao bombardeio cósmico de meteoritos que a Terra sofreu...

E devido o oxigênio atmosférico ter aumentado (de 1% para 35%), ouve uma descomunal explosão na quantidade e na variedade de seres vivos. E foram criados inúmeros seres gigantescos.
Os físicos Lloyd V. Berkner e Lauriston C.Marshall (em um artigo publicado em 1965 na revista Nature), propuseram ter sido a abundância de oxigênio, com níveis extremamente elevados, quem exerceu o controle físico direto sobre a explosão da vida cambriana.


No mundo atual, as 03 formas mais comuns de produzir seres novos, seriam através das “Adaptações produzidos por milhões de gerações consecutivas”. Através das “Mutações por radiação” ou por algum “Erro Metabólico”.

Embora nos dias de hoje qualquer tentativa de criar alguma nova vida seja instantaneamente aniquilada pelo oxigênio e os seres atuais.
Como um por centro dos seres são gerados sem alguma parte do mecanismo que corrigir os erros existentes no processo de replicar ou traduzir a seqüência do DNA, fornecido pelos genitores.
E as Mutações desenvolvidas pelos que não possuem um mecanismo aprova de erros, são mil vezes maiores do que as dos indivíduos comuns.

À medida que o tempo passa, que a população cresce, que se diversifica, que vai se misturando ou que vai se contaminando...
Terminaria ocorrendo algum tipo de “Mudança” em algum dos genes dos seus diversos descendentes.

Até porque, as Mutações que ocorrem durante a gestação dos que não possuem mecanismos capaz de corrigir os erros, poderia se somar com algumas das variações já existentes.

Mas embora a curto prazo os mutantes sejam uma fonte de problemas, já que a maioria das “Mutações” não seria melhorias imediatas ou construtivas, mas sim, algum tipo específico de “defeito”. Os “mutantes”, (que existiriam desde a aurora dos tempos), seriam fundamentais para a sobrevivência a longo prazo das espécies, e seriam os “motores da evolução”.

Pois no decorrer do tempo, seriam eles quem fornece os mecanismos capaz de assegurar uma melhor adaptação da espécie, às necessidades ou mudanças desencadeadas pelo meio ambiente.

Espécimes novos surgem quando há alguma perda, adição ou substituição nucleotídeo capaz de modificar alguma proteína importante. Ou quando acontece alguma alteração importante no número ou na estrutura dos cromossomos.

Todavia, quando alguma espécie nova é formada, seria tanto a sorte, assim como, a Seleção Natural, popularmente conhecida como a sobrevivência do mais apto, que determinaria se este “mutante” vai ou não predominar.
Sendo que, caso alguma mutação torna o indivíduo sexualmente incapaz de se reproduzir, com a morte do mutante a mutação se extinguiria, pois o mutante não tendo deixado descendentes, a mutação não se perpetuaria e nem poderia continuar existindo.
Desprezando-se os fatores do acaso e da sorte, verificamos que, as variações que permitiriam aos indivíduos sobreviver e se reproduzir com mais sucesso do que os seus competidores teriam condições de ir substituindo aos poucos, as formas de vida mais antigas.
Já que as mutações seriam anomalias ocasionais ou hereditárias, que ocorrem nos genes ou nos cromossomos do feto, tornando o indivíduo diferente dos seus ascendentes...
Com o passar do tempo e à medida que novas mutações vão ocorrendo, as espécies terminariam se diversificando ou mesmo gerando indivíduos tão diferentes dos seus ancestrais, que após várias gerações, alguns descendentes dos que originaram as mutações, poderiam terminar se transformando em alguma outra nova espécie.

Soluções universais X soluções acidentais


Embora os humanos só tenham evoluído devido ao “Período cambriano”, que eliminou milhões de inimigos e modificou as condições de vida do planeta Terra.
A existência de um ser capaz de questionar o sentido da vida, não foi um acidente que nunca mais se repetirá, mas sim, a etapa mais sofisticada da evolução terrestre.

Pois mesmo a evolução humana sendo um evento dificílimo de ocorrer, ela é apenas um aperfeiçoamento da Evolução biológica e intelectual que fatalmente aconteceria com algum ser, em alguma outra época ou algum outro lugar.

A evolução humana surgiu em função de ter sido necessário superar dificuldades.
Dos humanos terem aptidão para aprender e sonhar.
Terem somado as suas descobertas.
E terem se oposto às versões antigas.
Até porque a cultura humana é infinitamente mais variada do que a dos outros seres que existe ou já existiram.

Como todas as espécies são forçadas a aprender e a acumular conhecimentos. Com o passar do tempo e os mecanismos da convivência competitiva; alguma espécie teria fatalmente que se destacar. Teria que se tornar consciente do que o rodeia. Acabaria sendo capaz de pensar matematicamente. E algum dia, terminaria questionando o sentido da vida.

Caso a Terra repetisse o processo que originou as espécies, os sobreviventes da fornada em questão, jamais seriam como os atuais; pois tudo o que existe só teria as características atuais, devido a algum detalhe, seqüência evolutiva ou tipo específico de “solução paroquial”.

Cientificamente falando, os seres atuais são apenas umas das soluções que o código genético, com suas incalculáveis variedades possibilitou.
E o homem moderno seria uma das várias espécies africanas ou asiáticas, que teve capacidade de se entrecruzar e a de gerar descendentes fecundos.



A ciência comprovou que teriam existidos outros hominídeos.
Que alguns teriam habitado a Terra antes da nossa espécie.
E que alguns até competiram pelos escassos recursos existentes.
Sendo que pelo menos o homem de Neandertal, não faz parte da nossa espécie...

Além de ser absurdo que só no planeta Terra possa surgir algum ser capaz de perguntar pelo sentido da vida ou de ter autoconsciência.

O homem moderno seria apenas a linhagem que atualmente domina o planeta Terra.
E o destino dos humanos está entrelaçado com o de vários seres que habitam a Terra.
Pois o homem pratica uma seleção artificial dês que começou comer, criar, plantar, favorecer ou dificultar a vida dos animais, dos vegetais, dos inúmeros microorganismos e dos espécimes que interagem conosco.

Além dos fetiches sobre a origem da vida não resolve o enigma da existência humana e apenas adiar o momento de reconhecer ou de enfrentar a profundidade da nossa ignorância.
Antes de criticar os nossos esforçados cientistas, lembre-se de que faz menos de 50 anos que tentamos descobrir de forma avançada os segredos que a natureza gastou bilhões de anos para conseguir realizar.