AteusBr é um tributo aos visionários que tentaram libertar a humanidade da escravidão religiosa. E o "Livro mestre" dos ateístas.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

A fraude do “deus vivo”

Já que todos os relatos sobre Jesus são apenas lendas.
E não alguma prova da existência de um “ deus vivo”.

Veja o artigo “O corpo que os cristãos destruíram”.

Usando como prova a própria versão bíblica de que, o procurador romano e feroz repressor das rebeliões Pôncio Pilatos, ao receber a notícia de que Jesus havia morrido, tendo se admirado e não acreditado que um homem jovem e com a estatura do nazareno morresse em tão pouco tempo, teria ordenado ao centurião Longinus que confirmasse a veracidade do boato sobre a morte de Jesus.

Sendo verdade que o rude soldado, vendo o crucificado inerte na cruz e sem apresentar qualquer tipo de reação, usou a ordem de Pilatos, para golpear o franco esquerdo de Jesus.

E estando correta a versão de que, Do ferimento feito pelo centurião Longinus teria esguichado sangue no soldado que o perfurou...

Renan vai ao requinte de afirmar que, Jesus não ressuscitou, pelo fato de que o mesmo não teria morrido!

E explica que no sepulcro, o organismo jovem e forte de Jesus, teria se recuperado dos ferimentos sofridos...

Apesar do próprio Jesus ter acreditado e se vangloriado de que ressuscitou.

É evidente que Jesus só teve uma ressurreição mística e não uma ressurreição biológica, pois a contagiosa crença de que Jesus teria ressuscitado é só uma forma oportunista do cristianismo justificar a sua própria existência.

Como Jesus não teve suas pernas quebradas.

Pode se manter apoiado sobre um calço que foi colocado no Stipes (ou seja, na parte vertical da cruz).

Ficou pregado na cruz por menos de 04 horas, (outros sobreviviam por até 72 horas, mesmo não tendo nenhum tipo de apoio).

E João, em 19; 30, não afirmou que Jesus morreu!

Mas sim, que Jesus depois de dizer: Tudo está consumado! Inclinou a cabeça e entregou o seu Espírito...

Só restou aos crentes inventarem que, Jesus tendo cumprido sua missão terrestre, foi poupado por uma “intervenção divina” de ter que ficar muito tempo na cruz.

O evangelho de Tiago desmente a ressurreição de Jesus

O primeiro evangelho apócrifo de Tiago contesta a “ressurreição” daquele que se auto nomeou “filho de D´us”.

Tiago, o meio irmão uterino de Jesus, relatou que,

O supersticioso Pôncio Pilatos tendo sido advertido por sua mulher de que poderia estar fazendo a coisa errada, permitiu que Nicodemos e José de Arimáteia retirassem Jesus da cruz, enquanto o crucificado ainda estaria vivo.

E consentiu que Jesus fosse tratado por alguém que se especializara na arte de curar ferimentos graves.

Além dos historiadores John Dominic Crossan e Flávio Jose desmentirem a versão de que Jesus ressuscitou.
E derruba os esforços que ao longo dos séculos, foram feitos, no sentido de convencer que Jesus teria ressuscitado.

Lembramos que o terrorismo da Lei romana não permitia que houvesse “sobras”, pois elas poderiam se tornar algum objeto de culto ou servir de resistência.

O evangelho apócrifo de Tiago, explica porque até hoje só foi achado um único esqueleto, entre os milhares que foram crucificados (dês que o Rei Dario I, inventou essa maneira cruel e medonha de castigar os condenados).

Vale lembrar que mesmo Nicodemos não tendo se convencido da pretensa divindade de Jesus.

Nunca tendo se tornado um cristão.

E não tendo se entusiasmado com as pregações feitas por mais um esquizofrênico, que também se achava o messias prometido.

Agiu em defesa do sofrido Jesus, sem esperar algum tipo de recompensa material ou religiosa...

Pois esse fariseu rico e inteligente, que foi um membro do Sinédrio, era um homem de costumes morigerados (ou seja, de vida exemplar).

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Código de Hamurabi

Assim como se fabricou que "Nemo o legislador" (1728- 1686 a.C.), mas conhecido como Hamurabi, recebeu o Código de Hamurabi diretamente das mãos do deus Schamash...
O Código de Hamurabi tinha 282 artigos e 3.600 linhas de texto; dividia a sociedade em 03 classes: homens livres, subalternos e escravos.
Legislava sobre diversos assuntos como religião, comércio, escravidão, crimes e até empréstimos a juros.

Também se forjou que Moisés descendo o Monte Sinai, trousse as “Tábuas da Lei” ditadas por Jeová.
E que virou os 10 Mandamentos.

A Bíblia transformou os 40 anos de cativeiro babilônico em 400 anos de cativeiro egípcio.
Fez com que a Babilônia fosse transformada no Egito.
E trocou o macabro Nabucodonosor pelo impressionante Faraó Ramsés II, que ao ser coroado, adotou o nome de Useermaatre Setepenre, (que significa “Rê o moldou, Amado de Amón”).

Moises seria uma versão de Nemo o legislador?

Para minimizar que em 721 a.C. Israel foi devastado pelos assírios.
Em 598 a.C., Nabucodonosor II invadiu Jerusalém, massacrou os judeus, estuprou as mulheres, destruiu o “Templo Sagrado” e levou os que se encontravam sob a proteção de Jeová, para a Babilônia.
Combater o politeísmo e o culto de imagens que crescia entre os judeus.
Justificar o “Templo sagrado” ter sido arrasado.
Reforçar os supostos poderes do Deus Jeová.
E fazer com que os sofridos anos de escravidão babilônica se transformassem em algo que desse algum sentido as agruras e sofrimentos porque passou o povo, que fizera um pacto com Deus, onde obedecer seria prosperar.
Pois o “povo de Deus” mesmo rogando a ajuda divina com Fé e persistência, foi escravo dos cruéis babilônicos, por cerca de 40 anos, até que Ciro II, o Grande (fundador do império persa), subjugou a Babilônia e permitiu o retorno dos judeus a Palestina...

Os escribas judeus incluíram o Êxodo no Tora, a fim de que o mesmo viesse a ser uma das fonte primárias, dos princípios éticos que sustentam a civilização ocidental.

Pois foi dessa forma ardilosa que no Século VI, a.C. (durante a reforma religiosa), e a fim de suprir uma necessidade da sociedade, que o Gênese foi reescrito.