AteusBr é um tributo aos visionários que tentaram libertar a humanidade da escravidão religiosa. E o "Livro mestre" dos ateístas.

segunda-feira, maio 19, 2008

A farsa da “Estrela de Belém”



Podemos descartada a alegoria de que, os 03 magos que chegaram vindo do Oriente fossem Réis e tenham confundido Vênus com algum suposto sinal divino.

Pois embora Vênus seja um dos corpos celeste mais brilhante do Céu, os 03 magos que chegaram do Oriente, sendo competentes e experientes astrônomos, eles não iriam confundir Vênus com algum suposto sinal divino.


Também podemos excluir que a “Estrela de Belém” tenha sido uma conjunção do tipo Júpiter e Saturno, pelo fato de que a aproximação máxima entre os planetas sendo cerca de um grau (ou seja, o dobro do diâmetro aparente da Lua cheia), seria impossível que os reis magos tenham confundido uma simples conjunção astrológica, com uma “Estrela Cadente”.


Além disso, as conjunções duram poucas horas e não os dias e dias que a Bíblia descreve para a fantasiosa “Estrela de Belém”.

Embora na época de Jesus tenha sido comum chamar de “estrela cadente” os meteoritos, os cometas e os asteróides que incandescem ao atritarem-se com a atmosfera terrestre.

Como as rochas vindas do espaço sideral (que atritam com a atmosfera terrestre), gastam menos de 15 segundos para despencar, desaparece ou virar resíduo, é evidente que a famosa “Estrela de Belém” não poderia ter sido um Meteorito.


A “Estrela de Belém” também não poderia ter sido o Cometa Halley, pois além da passagem do Halley mais próxima do nascimento de Jesus ter ocorrido em 25 de agosto do ano 12 d.C., na constelação de Gêmeos, e exigir um erro enorme na data atribuída ao nascimento de Jesus.

Os Cometas não ficam dias e dias parados, apontando para alguma determinada cidade.


Além disso, o Cometa Halley jamais se voltaria para Belém, onde supostamente teria nascido o menino Jesus.


Como jamais ouve alguma “estrela cadente” que ficasse dias e dias apontando para Jerusalém.

Que seria a capital do antigo reino de Israel (convertido em província romana

sob o nome de Judéia), onde reinava Herodes o grande.


O relato sobre uma estrela que nasceu no Leste apareceu sobre Jerusalém e se virou para o Sul, na direção de Belém...

Fazendo com que o Rei Herodes ficasse tão alucinado, que teria decretado, que fossem mortos todos os primogênitos do sexo masculinos, com menos de 02 anos...

Não passa de mais uma lenda absurda.




Se traçarmos uma linha imaginária ligando as brilhantes estrelas dos TRÊS REIS com a super luminosa estrela SÍRIUS, da constelação do Cão Maior, a flecha em questão apontará para o Leste e para o local do nascimento do....... SOL!

Foi essa característica cosmologica que fez surgir a lenda onde se afirma que, Os três REIS MAGOS teriam seguido uma Estrela que indicou o local onde nasceu o Messias...

Sendo que, a Igreja mudou o nome das estrelas Os TRÊS REIS para "As Três Marias".

O fim da proibição de não se poder retratar Deus


Para provar que a “Estrela de Belém” não passa de uma farsa criada pela

imaginação de um artista místico, mentiroso, fanático e vaidoso.

Que tentou a todo custo simbolizar a suposta chegada de um mitológico Messias cristão.

Lembramos que até 1304, era um sacrilégio e uma idolatria, fazer imagens ou

esculturas que retratassem o que há em cima nos céus, o que há nas águas ou o

que há abaixo da terra...

Que o castigo para os rebeldes era muito severo.

Pois havia o pacto de não se adorar Ídolos.

E que os antigos acreditavam que as imagens roubavam a Alma dos retratados ou permitia que os retratados fossem vítimas de feitiços...


Todavia, através da pintura “Adoração dos magos”, o pintor florentino Giotto di

Bondone 1266- 1337, que foi o introdutor da Perspectiva na pintura, e cuja

característica principal do seu trabalho é a identificação da figura dos Santos com seres humanos de aparência comum...

Rompeu com o milenar tabu de só se poder representar os Santos e Anjos.

Pois foi o seu “sacrilégio” que fazendo história, sepultou para sempre a proibição medieval e o monopólio de não se poder retratar inúmeras coisas.

Inaugurou o Renascimento italiano.

E permitiu que outros artistas, como Leonardo da Vinci e Michelangelo, introduzissem o homem comum nos seus trabalhos.


O místico Giotto di Bondone



Para desmistificar a farsa da “Estrela de Belém”, lembramos que em 1304, o pintor Giotto di Bondone (1266-1337), após ver o cometa Halley.

Tendo ficado deslumbrado. Sendo místico.

Não sabendo que se tratava de um acontecimento cíclico (que se repete a cada 75 anos).

Achando que se tratava de alguma mensagem divina que deveria ser divulgada.

Estando obcecado pelo desejo de espalhar o cristianismo.

E por ter acreditado em Mateus.

Teria criado a bela e fantasiosa “Estrela Cadente” em seu afresco “Adoração dos Magos”, a fim de fazer parecer que o nascimento da criança retratada seria um esperado acontecimento divino.


Mas mesmo o florentino Giotto tendo pintado dezenas de quadros religiosos e aberto o caminho para que se fabricassem “santinhos”, medalhas, crucifixos e as

inúmeras imagens que até hoje são usadas pelos que acreditam em ídolos feitos pelo próprio homem.

Todos os relatos bíblicos sobre a suposta Estrela de Belém são absurdos, inverídicos ou fantasiosos.


Não existe uma única prova arqueológica da suposta existência de Jesus.

E a Bíblia é apenas uma seleção canônica, que sob o pretexto de estar agindo pela

inspiração divina, teria fabricado e modificado vários fatos da história humana.

Assim como, deixados de fora muitos relatos que comprometem a crença nesse fantasioso Deus humano.


Se a Estrela de Belém não é uma farsa, plagiada de outras religiões, por que os Evangelhos apócrifos, o Evangelho de Marcos, o Evangelho de João e o Evangelho de Lucas, quando descreveram minuciosamente o suposto nascimento de Jesus, jamais mencionaram à fantasiosa “Estrela de Belém”?

E por que todos os outros povos e escritores antigos, jamais reportaram a suposta estrela

cristã?


Além da versão inventada por Mateus não se encaixar na Cometologia, lembrarmos que os meteoros (ou “estrelas cadentes”), que podemos ver riscando o Céu, são fragmento de matéria vinda do espaço interplanetário, que já tendo penetrado nas camadas mais densas da atmosfera terrestre, antes de se desintegrar, escapar ou chegar ao chão, se aquece, pega fogo e se torna luminoso por apenas alguns segundos.


Já os cometas ou asteróides, embora também sejam fragmentos de matéria vinda do espaço,

eles ainda se encontram longe da atmosfera terrestre. E são astros de luminosidade fraca, com

envoltórios gasosos, que giram em torno do Sol em órbitas alongadas.


Como os Cometas (que são corpos celestes formado por uma cabeça arredondada e uma cauda, cujo brilho é o reflexo da luz do Sol), costumam ter uma cauda tão

comprida que pode chegar milhões de km.

Caso a cauda ou o núcleo de algum cometa se dilui no espaço ou se desintegre...

E as partículas que resultam dessa desintegração entre na atmosfera da Terra, elas puderam ser vistas como uma “chuva de estrelas cadentes”.


Os "Réis Magos" são um imbróglio!



Além da Bíblia não explicar de que cidade os “magos guiados por uma estrela” teriam vindo.

Não afirme que os “magos” eram reis.


Não relate que seriam 03 os que teriam vindo do oriente à procura de um suposto Deus humano recém-nascido.

E não seja verdade que os 03 Reis Magos tenham existido.


A partir de 370 d.C., adotou-se que, o dia 06 de janeiro seria o “Dia de Réis”.

E aproveitando a lenda de que Jesus teria ganhado 03 presentes (ouro, incenso e mirra), cerca de 300 anos depois que os Evangelhos foram escritos, os 03 nômades “Réis Árabes”, foram rotulados de “Réis Magos”, e lhes foi dado os fantasiosos nomes de: “Belchior”, que em hebraico quer dizer Rei da Luz. “Baltazar”, que em aramaico quer dizer, Deus proteja a vida do Rei. E

Gaspar que é apresentado como sendo negro, pois Gaspar (que significa o vencedor de tudo), representa a África e a Índia.


Todavia a lenda dos mitológicos 03 “Reis Magos” é um plagio de uma antiga lenda indiana, onde foram 12 e não 03, os magos que teriam visitado Mitra...


A versão cristã teria se embelezado e ganhado destaque, quando a Igreja reciclou uma antiga

lenda indiana, colocou a lenda na Bíblia. E deu nomes auto afirmativos aos “Reis Magos”.

Pois mesmo não existindo testemunhas ou algum documento irrefutável, referente à existência dos supostos “Réis Magos”.


O cristianismo (indo de encontro a tudo que a ciência ensina), continua afirmando que a “Estrela de Belém” teria existido.

E permite que os comerciantes da fé continuem com a farsa dos caixões revestidos de ouro, que

se encontram no Altar mor da Catedral de Colônia, na Alemanha, onde segundo os velhacos que montaram essa fraude, estariam os restos mortais dos 03 “Réis Magos”.



A Catedral de Colônia é o prédio sacro mais famoso da Alemanha.

Sua história se inicia em 1164, quando o imperador alemão Frederico Barba Roxa saqueou Milão, transferindo os supostos restos mortais dos Três Magos para a cidade de Colônia.

Que logo se transformou em um local de peregrinação, pois a afluência de fiéis para venerar os mitológicos “Réis Magos” era tão grande que a catedral da época não a comportava.

sábado, maio 17, 2008

Morreu e fedeu... Acabou!



Além da morte ser um artifício que a natureza criou para renovar a vida.

Todos os organismos trazem em si o cronograma do seu fim.

Pois existem genes que coordenam o desaparecimento do individuo.

E a morte é uma certeza, um destino biológico, um evento justo, natural, esperado e não uma fatalidade.

Bem como, uma etapa inevitável da existência.


Pois enquanto a CIÊNCIA não for capaz de ampliar os nossos limites biológicos, e, sobretudo assegurar nossa saúde...

Tudo o que NASCER também envelhecerá e morrerá, já que a velhice é um processo natural e inevitável, onde as células vão deixando de cumprir a sua função.


Para fugir de uma realidade incomoda.

Superar o trituramento de que não existe cura para a morte, e que a longo prazo todos estaremos mortos...

As religiões fabricam lendas e estórias eivadas de revelações, sofismas ou fantasias, que transformam suas fábulas em intocáveis dogmas.


Até porque, as religiões são o “casulo” onde se escondem os que têm dificuldade de viver num lugar cruel, desigual, competitivo ou cheio de armadilhas.


A alegação de que a vida seria sem sentido porque sempre termina em morte... Seria uma afirmação falsa, simplista e mística; relacionada com o desejo de que nossa vida e a dos que amamos, deveria durar para sempre.


Todavia, não existe “Vida pós a morte”, o que existe são recordações que poderão nos fazer eternos.


O fato da morte ser um acontecimento inevitável, não significaria que a vida é uma porcaria. Pois se nossa existência, conforto, saúde, prazer e a posse temporária do que amamos, não fosse importante para nós, não ficaríamos frustrados com a certeza da nossa morte.

E não faria diferença se um dia, nossa vida terá de findar.


Embora seja difícil até para os racionais aceitarem que nossa existência não passa de um minúsculo tempo entre dois nada, os pessimistas em questão desprezam que para as coisas serem magníficas elas não precisariam durar para sempre.

E a maneira mais eficiente de destruir o valor de alguma “obra prima”, seja justamente reproduzindo a mesma ao infinito.

A vida não é um acontecimento inútil, mas sim, a base de tudo o que temos.


Pois o simples fato de darmos valor a inúmeras coisas que não duram para sempre provaria que a vida não precisaria ser eterna para ter algum sentido, mas sim, ser relevante.


Se não existíamos antes, como poderíamos existir depois?


Por que a morte do que não seremos, seria mais importante do que a morte de tudo o que não fomos?


Já que a morte consista em não ser nada e não estar em parte alguma...

Então todos já teríamos derrotado a morte uma vez, quando nascemos.


Além disso, a vida sendo uma “corrente” formada por infinitos laços que une todos, (para que outros possam viver), inclusive une os que ainda vão nascer, os que já morreram e os que ainda vão morrer...


Para nós e para os que amamos, não haveria a morte eterna.

Visto que a passagem gloriosa da nossa vida, assim como, o que fizemos, não poderá ser apagado nem turvado pela certeza da morte.


Apesar da morte ser a negação da vida; a morte é uma derrota insignificante, porque o indivíduo morre, mas o trabalho do mesmo, os seus descendentes e o sentido que ele deu à sua vida não morre.

E além disso, também ficam os frutos e as conseqüências dos acontecimentos que foram criadas pela existência do individuo.


A morte pode transformar em cinza o nosso corpo, os nossos amores e as nossas obras, assim como, impedir que continuemos a viver...

Mas a morte não consegue apagar a nossa passagem pelo mundo.

Não consegue impedir que estejamos vivos agora, e nem que já tenhamos vivido.

Pois ela não tira a importância da nossa vida e de tudo em que interferimos.


Se a morte é esquecimento...

A sociedade será comemoração.

Se a morte é silêncio e ausência de significado...

A vida biológica será o que dá significado há si mesmo e ao mundo em que vivemos.


Como o valor da vida é algo que nós humanos damos à nossa existência e ao mundo em que vivemos, face ao abismo insignificante do caos, que vencemos aparecendo, e ao qual nos submetemos morrendo; temos o direito de perguntar, tal como no “Livro sagrado): “Morte, onde está a tua vitória?”

Tudo tem um prazo de validade

Além de no “Adapte-se ou morra” da vida natural nada ser gratuito.

Tudo ter um prazo de validade.

E a natureza só se interessa pelos que podem passar os seus genes adiante.


Não haveria motivos para privilegiar a existência dos que já não conseguem se reproduzir, se tornaram obsoletos, ficaram velhos, perderam as oportunidades de cumprir suas tarefas biológicas ou foram superados pelos concorrentes mais novos.

Pois sem oportunidade, sem felicidade e sem saúde, nossa longevidade não passaria de um estorvo inútil, caro e sem sentido.


Embora a angustia de penetrar numa verdade insuportável, leve os místicos buscarem as bravatas doces e superficiais das versões religiosas.

Quanto mais compreendemos a vida, a Evolução e o Universo, com suas leis físicas, cosmológicas, matemáticas e piramidais; mais absurdo nos parece à fé das multidões, com seus “milagres”, suas explicações mágicas, suas recompensas “após a morte”, seus devaneios, suas versões emocionais, ingênuas, simplistas ou medrosas.


Se não bastasse que a morte seja o nada, a ausência completa de angústias e de desesperos, o fim das aflições, nenhuma existência e nenhuma consciência...

O filósofo grego Epicuro (341-270 a.C.), nos ensinou que, não devemos temer a morte, pois se existimos a morte não existe.

E quando ela existir, nós não mais estaremos aqui.

Logo não haveria motivos para temer algo que só existirá quando não mais existirmos.

Seria lucro morrer?

Apesar da morte ser uma tragédia, a separação final, o complemento da vida, a destruição do ser biológico, o fim de tudo, o descanso eterno, uma passagem para outro nível de energia, onde nossos átomos continuariam existindo, mas sobre outra forma ou algum outro tipo de aglomeração.

E um povoado desconhecido, distante e sem estradas de retorno.


Caso a morte se transforme na “solução final”, significaria que a própria vida já se tornou um infortúnio.

Temos que aceitar que a vida tem um fim.

Que não existe cura para a morte.

Que a morte não é uma fatalidade, mas sim um destino com o qual temos que conviver.

Que um dia a morte chegará para nós e os que amamos.

E que a morte é para sempre.

Pois é inescapável que a natureza não tem interesse em mudar as regras de um jogo em andamento ou de modificar mecanismos que sempre funcionaram bem, apenas para suprimir os medos ou anseios, da única espécie que adquiriu consciência de que um dia terá de morrer.


Além da velhice ser um produto típico da civilização humana, e que só ocorre nos seres protegidos pelo homem.

É necessário que morramos, a fim de que devolvamos ao planeta as substancias que acumulamos. Deixemos de influenciar os que interagem conosco.

E possibilitemos que outros aproveitem ou reformem os nossos trabalhos, idéias, penduricalhos ou bens.


Numa sociedade hierarquizada pela vida, além das mudanças demorarem para acontecer e a influência ou o exemplo dos que mandam ou seduzem, serem tão forte que quase não se dissiparia.

A longevidade dos “especiais” dificultaria que os inexperientes, pouco habilidosos ou mal equipados, substituam os bem sucedidos.


Ainda que a existência de alguém não seja espetaculosa ou cheia de alegrias, a vida continua sendo à base de tudo, pois sem a vida não poderíamos fazer nada e nem sequer existir, já que para poder fazer alguma coisa seria necessário que primeiro estejamos vivo.

Todas as recompensas após a morte seriam fantasias da mente humana, um objetivo distante, absurdo, improvável, sem sentido, de finalidade duvidosa e que contraria as Leis da ciência, pois a crença na vida após a morte, não passa de uma fuga da realidade.


Além de nada valorizar mais um objeto do que a ameaça de perdê-lo para sempre, e os lúcidos afirmarem que “A vida é valiosa, porque ela acaba e não se repete”.

Se a vida não fosse infinita, ela não seria preciosa.


Vale lembrar que a vida não é um bem comunitário que pertenceria á sociedade ou que possa ser regulamentado pelos megalomaníacos “juristas de plantão”, mas sim, um bem único e pessoal.

A lenda de Títon e a deusa da alvorada

Para realçar que a saúde seria o bem mais gratificante, mais essenciais e mais necessário da vida bem vivida, lembramos que a deusa da alvorada Eos, ao esquecer de incluir a saúde no pedido que fez ao Deus Zeus, para que o mesmo concedesse a imortalidade a seu amado Títon, terminou transformando o “presente” numa maldição disfarçada, pois à medida que a velhice, a decadência e a decrepitude, foram desgastando a beleza, as oportunidades e a saúde do Títon...

O mesmo terminou sendo “condenado” vegetar numa carcaça tão velha e decadente, que com o passar do tempo, o outrora belo e magnífico corpo de Títon, teria se transformado uma “prisão perpetua” sem chance de

fuga ou perdão.

quarta-feira, maio 14, 2008

Os humanos também são escravos da sua biologia?



Embora o britânico Francis Crick (um dos descobridores do DNA), tenha publicado em 2003, na revista “Nature Neuroscience” um artigo onde afirma que a consciência poderia ser expressa por um pequeno grupo de neurônios...


É evidente que, os que conseguiriam sair do seu “casulo” ou fugir das ciladas da vida, já nasceriam com a capacidade em questão e seriam exceções, pois só o que já nasceram com os mecanismos e a oportunidade que os possibilitaria fazer o que é preciso fazer, conseguiriam enxergar, aprender, mudar ou renascer...


Estimando-se que até para emitir um juízo correto sobre um determinado Dogma ou conclusão, precisamos ser capaz de estudá-lo com isenção, compreender seus argumentos e verificar se o mesmo é ou não fraudulento.


Pois possuir uma resposta pronta e apenas buscar uma confirmação para a mesma denotaria total falta de isenção.

O que seria algo indesejável em uma avaliação justa e honesta, já que, qualquer afirmação só seria verdadeira quando estiver em conformidade com a realidade.


Pelo exposto, fica provado que a busca espiritual dos crentes, seu “monopólio da verdade” e sua “gula por Deus”, se baseariam em crenças absurdas onde as superstições e a idolatria dominaria a razão e o comportamento dos crentes.

Pois o emocional do místico guiaria a sua vida e teria ascendência sobre o comportamento dos crente.


Todavia como alguns humanos se desenvolveram em ambientes onde foram estimulados a progredir, a trabalhar em grupo e a acompanhar a evolução dos seus descendentes...

Com o passar do tempo esses humanos teriam se aperfeiçoando e ficado com o cérebro cada vez mais poderoso.

A ponto de alguns serem a maior força transformadora da Terra.

E o fruto de uma evolução sem fim, que se dividirá em outras e se alastrará pelo cosmo.


Até porque, mesmo o esfomeado cérebro humano ficando com cerca de 30% de todo o oxigênio e nutrientes que ingerimos...

O cérebro humano ainda estaria em evolução e no futuro poderá se tornar bem mais poderoso e sofisticado.


Como exemplo de uma das mais fantasticas evoluções já ocorridas, lembramos que os bebês atuais nascem com cerca de 100.000 neurônios a mais do que os bebês do Século XIX. E que o cérebro de 600 Mililitros do homem das cavernas, evoluiu para os cerca de 1600 Mililitros do moderno homem atual.

Foi saber-se mortal, que nos “despertou” para a tarefa de querer aprender.


E valorizou os que amamos


Como o cérebro humano foi “moldado” pelos medos e pelos fetiches, durante milhões de anos...

E tanto o medo da morte como o sentimento de desproteção do homem místico, foram tão profundo e insuportável, que mesmo quando a angústia era “esquecida” no nível consciente, no inconsciente ela continuava gerando fobias, ansiedades, dúvidas ou medos.

Os antigos precisaram criar expectativas que decem algum sentido a existência humana, exorcizasse os seus terrores, e recompensasse os sofrimentos e privações do dia a dia...


Pois o místico precisava se reconciliaria com as crueldades do destino, acalmar os seus sentimentos de desproteção diante da morte, minimizar os trituramentos provocados pelos indecifráveis mistérios da vida. E acalmar a revolta de ter nascido feio, pouco inteligente, sem saúde, sem sorte ou pobre.


Depois de se refugiar no casulo da magia e da superstição, os crentes fabricaram um “Amigo imaginário” e um suposto “Pai celestial” com supostos poderes sem limite sobre o tempo, a matéria, a energia, a vida e a morte...

Mas cujo principal objetivo se resumiria em cuidar do insignificante Universo humano.


Embora a nível individual já existam alguns ateus corajosos, independentes e super inteligentes...

O conforto emocional que as religiões ainda fornecem aos místicos seria tão grande, que os circuitos cerebrais dos místicos prefere se voltar para o mundo da fantasia, como se algum Deus virtual fosse a única saída que existe para o ser humano.


Pois o homem comum é tão místico, tão inseguro e tão ridículo, que para dar um sentido a sua existência; se reconciliar com as crueldades do destino ou recompensar o azar de ter nascido sem alguma característica desejável, ele prefere acreditar em mentiras açucaradas e caregar sempre consigo algum Kit-Deus.


Todavia, pela lógica darwiniana, os mitos e as religiões seriam apenas algum dos primitivos fatores seletivos que teriam ajudado os humanos se reequilibrar e suportar as suas angústia e obrigações.


Pois para contrabalançar as dificuldades existenciais, mesmos os místicos atuais ainda prefeririam fugir da realidade.

Os humanos também são escravos da sua biologia?

sábado, maio 10, 2008

Provas de que Josué não deteve o Sol e a lua.




Como não é o Sol que gira em torno da Terra...
Mas sim a Terra que órbita ao redor do Sol.
E a duração do Dia terrestre, assim como, o Dia de todos os outros planetas do Sistema solar, só depende da velocidade de rotação de cada planeta, do tamanho do planeta e da inclinação do eixo terrestre de cada planeta.

È evidente que, a ridícula e empoeirada lenda existente no “Livro do Reto” ou “LIVRO de JASHER”, onde segundo a Bíblia cristã, Josué, aliás Yehoshua, pois esse é o nome dele, (filho de Num que foi o sucessor de Moises), teria orado ao Deus dos hebreus e conseguido ajuda para derrotar os amorreus...
Não passa de uma mitologia absurda e desconexa.
Ou seja, um delírio sem pé, sem cabeça e sem qualquer fundamento cientifico ou cosmológico.

Pois a mitologia de que, o Deus dos hebreus teria detido o Sol até que o exercito de José tivesse tido tempo de se vingar dos amorreus...
Foi orquestrada por uma Igreja que tendo aterrorizado e dominado a sociedade, tratou o crente como um pateta ignorante e ávido em acreditar nos absurdos religiosos.



A Bíblia afirma que, durante uma batalha especialmente dura contra os amorreus; e que não chegaria ao fim antes do anoitecer...
Josué, que liderava os judeus na conquista de terras palestinences, com a ajuda do seu Deus, teria ordenado ao Sol que, se detivesse em Gideon e que a Lua se detivesse no vale de Aijalon...
E que Josué conseguiu que os dois astros celestes se mantivessem imóveis por várias horas... Prolongado o Dia, assim como, dado tempo as suas tropas de derrotar os amorreus...

Todavia, já que o Dia terrestre tem sempre a duração de 23 horas, 56 minutos e 04 segundos; pois esse e o tempo que atualmente o planeta Terra gasta para girar de Oeste para Leste, em torno do seu próprio eixo de rotação.

E considerando que não é o Sol que se move em torno da Terra...
Mas sim, o planeta Terra que gira em torno do Sol...

Fica comprovado que, jamais teria acontecido o estapafúrdio e insano relato de que, “O Sol e a Lua teriam se mantido imóveis por várias horas”.

Para sepultar a mitologia existente no livro de Jasher, e que seria típica de uma época atrasada e supersticiosa; onde se inventava absurdos, com a finalidade específica de engrandecer os poderes do suposto Deus Jeová, lembramos que:

01- Não é o Sol que gira em torno da Terra, mas sim, o planeta Terra que gira em torno do Sol.
02- Que todas as descobertas da arqueologia, da antropologia e da astronomia, desmentem essa risível versão religiosa.
03- Que a voz humana não se propagar no vácuo do espaço.
04- E que, seriam precisos mais de 2.000 anos, só para que algo com a velocidade da voz humana percorresse os cerca de 149 milhões de quilômetros que separam a Terra do Sol.

A única conclusão que se pode chegar a respeito da mitologia de Josué ter parado o Sol e a Lua...
Seria a de que, a Bíblia ao relatar versões absurdas e desprovidas de qualquer fundamento, como a da lenda de Josué ter parado o Sol e a Lua...
Estaria prestando um desserviço à humanidade e se transformando num livro risível e infestado de fetiches.

Até porque, basta um pouquinho de bom senso ou de alguma conhecimento astronômico, para comprovar que, a lenda do Josué ter parado o Sol e a Lua... Não tem nenhum fundamento factual, qualquer que seja ele.

Já que a milhenar versão bíblica em tela não é digna de confiança.
A duração do Dia terrestre não depende de algum fantasioso giro do Sol em volta do planeta Terra.
E jamais os brados proferidos por algum velhaco ignorante, teria feito com que o Dia terrestre ficasse bem mais longo...
Por que o restante da Bíblia cristã seria confiável?

A queda das Muralhas de Jericó é uma ficção!




A Tora conta que, para intimidar os pagãos que viviam em Jericó.
Deixar claro que, os judeus estavam ali para guerrear até vencer os que viviam em Jericó.
E provar que os judeus jamais aceitariam os deuses dos pagãos...

Yehoshua mandou que, durante 07 dias e 07 noites, os sacerdotes junto com os soldados e carregando a Arca da Aliança, rodeassem a cidade de Jericó, tocando shofarins (plural de shofar, uma corneta feita com chifre de carneiro),

Todavia como a arqueologia nos oferece uma “janela” com vista para o passado.
E tanto a ciência como os conhecimentos científicos acumulados pelos humanos, comprovam que, no período da “Tomada de Canaã”, Jericó (cidade da Cisjordânia, perto de Jerusalém, na borda setentrional do mar Morto), ainda não tinha muralhas.

Ficou provado que, os relatos sobre a conquista de Jericó, atual Cisjordânia e sobre a chegada dos hebreus aos vales férteis de Canaã, não passam de “Contos da Carochinha”.
Com a missão de engrandecer os supostos poderes do Deus Jeová.

Até porque, quando Josué chegou a Jericó, (por volta do ano 2.400 a.C.) Jericó não passava de uma rústica, atrasadíssima e minúscula aldeia, o que tornaria a conquista fácil, para os soldados de Josué, que eram númerosos, unidos e obedientes.

Além disso, a lenda narrada pelo livro de Josué, (o sexto das Escrituras Hebraicas), e que descreve a queda das muralhas de Jericó, realizada por Josué, com a ajuda divina e ao toque de suas trombetas de chifre de carneiros.
Onde se teria feito desabar as poderosas muralhas de Jericó...

Seria apenas mais uma absurda fantasia religiosa, que não se encaixa na realidade da vida.
Pois as muralhas de Jericó foram construídas séculos depois da época apontada pela Bíblia, como sendo o ano da conquista de Jericó.

Além das lendárias Muralhas de Jericó terem sido destruídas por Terremotos, em aproximadamente 1550 a.C.
E não por supostas trombetas feitas com chifres de carneiros...

Para transformar a lenda de Josué numa mitologia, lembramos que a palavra hebraica TOVOL é uma “muralha” criada no interior humano, ou seja, um adjetivo de BRAVURA e de FORÇA INTERIOR!
E não um Muro que guarnece alguma cidade...
Como os tradutores cristãos do livro de Yehoshua entendem.

A ocupação do “Crescente fértil”





Para que fique bem claro que, a lendária ocupação do “Crescente fértil”, ou seja, dos antigos vales férteis de Cananeus, (que se estendiam do Egito a Mesopotâmia), foi feita de forma lenta e gradual, quando faltou comida.
Por alguma tribo que trocou o comportamento nômade pelo sedentarismo, o pastoreio e a agricultura.

Explicamos que a “invasão” dos vales férteis de Canaã, (feita pelos hebreus), aconteceu aos poucos, como acontece sempre que alguma tribo vai crescendo, vai se expandindo e vai trocando os comportamentos nômades errantes, (sem habitações fixas e onde se desloca constantemente em busca de alimentos), pelo pastoreio e pela agricultura, a fim de produzir cada vez mais.

E não através de algum acontecimento repentino ou feito com alguma suposta ajuda divina.

É interessante lembrar que, a ocupação dos vales férteis de Canaã, teve a finalidade de permitir que os nômades coletores/caçadores, não ficassem mais à mercê da natureza.
E não mais precisassem procurar alimentos e abrigo.
Assim como, parassem de perambular pelo Crescente fértil, tendo que disputar o seu alimento e a sua moradia, com os animais e os seus concorrentes.

Durante a convivência competitiva dos que perseguiam sua caça, disputavam seu alimento com vários tipos de concorrentes, mendigavam sua comida aos deuses e precisavam devorar qualquer tipo de alimento disponível...
Era preciso comer tudo o que fosse comestível, pois não havia excedentes e tanto o clima como os desconhecidos eram adversários que precisavam ser superados.

Todavia, como o que mais tem feito os indivíduos passar fome não seria a incapacidade humana de produzir alimentos, mas sim, o mal aproveitamento dos recursos e das riquezas existentes.
Ao passar de coletor para pastor/agricultor, viver em comunidades numerosas e organizadas.
E substituir a coleta pelo cultivo.
Os antigos deixaram de ser um povo errante, sem Leis e que fazia dos desconhecidos um inimigo.
Pois através de diversos esforços humanos individuais e coletivos, foi possível arranjar recursos suficiente, cultivar, pastorear, inventar a culinária, criar o comércio, fazer política, inventar as religiões, assim como, obter excedentes que depois de acumulados, serviam para suprir diversas necessidades, fabricar coisas e serem usados no escambo.

Moldando a Seleção natural

E fazendo com que o melhoramento Genético de Plantas e Animais trabalha para a Nutriçao dos Humanos



Precisamos partilhar o que sobrou da terra, da água, da energia e dos recursos do planeta em que vivemos.
Mas não por que poderemos ir para o Céu...
Como pregam os místicos.
Mas por que, só temos uns aos outros.
E vivemos num planeta finito e solitário.
Ou seja, num sistema inteiramente autônomo ou biorregenerativo.
Todos estamos conjuntamente errados.
E para que um dia, belo e glorioso, todos estejamos conjuntamente certos; seria necessário que aprendamos a trabalhar em bloco.

A titulo de curiosidade lembramos que, embora a antiqüíssima tática de plantar os melhores exemplares e descartar as variedades menos interessantes.
Tenha possibilitado que se obtivesse uma quantidade maior de alimentos.
E feito com que tantos os animais como os vegetais que degustamos ficassem mais saborosos, mais bonitos, mais produtivos ou mais valorizados.
A conduta em questão não foi uma decisão muito sábia, pois condenou ao desaparecimento inúmeros genes presentes nas variedades “feias” ou “improdutivas”, mas que poderiam ser utilíssimos para conferir resistência às pragas, permitir o cultivo em ambientes difíceis, tolerar os solos menos férteis, assim como, diversificar os exemplares.