AteusBr é um tributo aos visionários que tentaram libertar a humanidade da escravidão religiosa. E o "Livro mestre" dos ateístas.

domingo, agosto 27, 2006

Do químico para o biológico

Como acreditar no milagre da “criação divina” seria desprezar o raciocino filosófico, negar a evolução e aceitar o fracasso da lógica. Argumento que as explicações religiosas para a existência do universo e o surgimento da vida, não seriam verdadeiras. Até porque todos os seres que já existiram, existem ou que virão a existir, teriam evoluído dos mesmos materiais básicos de que o universo é formado.
Já que dois terços do corpo humano é composto por hidrogênio, o átomo mais simples, mais abundante e mais antigo que existe, pois o mesmo teria surgido nos primeiros instantes do universo. E todo o cálcio, ferro, enxofre, carbono e elementos químicos que constituem os átomos dos nossos ossos, sangue, carne e órgãos, seriam pura matéria estrelar, que estaria evoluindo para a mais fantástica e mais sofisticada evolução biológica já realizada por algum ser vivente. E seria tão antigo como o próprio universo, pois teriam sido forjados pelas reações nucleares que ocorreram nas estrelas que explodiram...
Tudo faz supor que, devido às condições existentes no passado do planeta Terra, a vida teria conseguido “saltar” do químico para o biológico, já que o “milagre da vida” seria apenas o resultado de um interminável trabalho cooperativo, disputado pelos Entes, sob o comando do acaso, das possibilidades e da necessidade. Antes de crescer e se reproduzir, a “célula primitiva” teve primeiro que descobrir uma forma de se alimentar (ou seja, extrair energia do meio ambiente). E todos os seres vivos, são um registro dos acontecimentos evolutivos pelo qual, teriam passado as diferentes matérias-primas disponíveis, selecionadas pela sorte, o acaso, a necessidade e o meio ambiente. Pois não existe uma separação entre a vida química (ou seja, o inerte), e a vida biológica (ou seja, o vivente), mas sim, uma evolução, um aperfeiçoamento, uma continuação pré-destinada a um progresso sem fim, onde cada Ente tem a obrigação de sobreviver custe o que custar, já que a vitória do mais apto, na competição dos desiguais (por território, alimentos e parceiros sexuais), é uma seleção natural e um fator de aprimoramento da espécie.
È por este motivo que quando algum Ente vacila ou “joga errado”, suas chances são detonadas; pois além de não ser a missão do forte ter que se fundir com o fraco, mas sim, sobrepuja-lo, o “jogo” está sendo realizado contra o tempo, um parceiro invencível, implacável e que não admite erros.
À medida que o tempo foi passando, os Entes, foram ficando mais complexos e mais sofisticados; evoluíram, se adaptaram ao ar, as águas, a comida, ao clima e aos que interagiram com os mesmos; associaram-se. Os erros foram sendo eliminados; as partes foram se encaixando, aprenderam trabalhar em bloco, em menos tempo ou com maior eficiência; aprimoraram-se e num progresso sem fim, foram surgindo formas cada vez mais perfeitas; pois de acordo com as condições existentes no passado do planeta Terra, a “festa” ou milagre da vida, teria fatalmente que se realizar.
Os primeiros estágios da evolução, que teria acontecido numa atmosfera de gases simples como o hidrogênio, o amoníaco, o metano ou o vapor de água, teriam sido as associações e a fotossíntese, pois no início da vida, além dos seres primordiais, terem sido microorganismos unicelulares e anaeróbios, que viveriam sem o oxigênio, a vida teria precisado encontrar algo, como a água, que a pudesse proteger dos letais raios ultravioleta, provenientes do Sol. Embora nas presentes condições químicas e físicas da Terra, a vida não possa, mas surgir de maneira espontânea, pois os 21% de oxigênio existente, oxidariam as moléculas primordiais; como há bilhões de anos atrás, as condições químicas e físicas da Terra eram muitíssimo diferente, a vida teria conseguido emergir de um genoma primordial. O fato de que todos os seres vivos carregarem algum vestígio do que teria acontecido com os seus ancestrais... È uma prova do genoma primordial. Todos os espécimes possuem pelo menos uma característica especial em que seriam excelentes e não conseguiriam viver solitários, pois além do “impulso para formar associações colaborativas” ser uma das mais antigas e fundamentais forças da natureza, pelos conhecimentos atuais, sabemos que todo o universo, ainda estaria em transformação, já que a vida biológica não teria de fato “começado” mas sim, “continuado”, aja visto que, o solo que pisamos, seriam as cinzas dos nossos antepassados em eterno processo de mutação.

Quem Somos? De onde viemos? E para onde vamos?

As 03 perguntas têm uma única resposta, que seria o espaço. Pois somos poeira estrelar, viemos das estrelas e breve participaremos da maior, mais difícil e mais grandiosa aventura humana, que será: descobrir, povoar, colonizar e reestruturar outros planetas. Pois na mente brilhante de alguns humanos existe um instinto, um mecanismo e uma “mão invisível”, que os impele para que eles se lancem na imensidão do espaço. Numa jornada sem fim. Em busca de outros mundos e outros conhecimentos. “Audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais esteve”. Exatamente como os nossos “bandeirantes” fizeram no passado da Terra. Até porque, por instinto e pelo autoconhecimento, sabemos que um dia, a super povoada “Nave Terra” será novamente bombardeada por meteoros, ficará muito fria ou ficará insuportavelmente quente. Quando a humanidade estiver preparada para colonizar os sistemas planetários, teremos mudado, evoluídos e modificados as circunstâncias em que estaremos vivendo. A tal ponto que a crença na vida após a morte será substituída pela rotina de procurar a verdade, a necessidade de divulgar o saber e a tarefa de conquistar o espaço. Breve a humanidade irá se alastrar e colonizar o espaço, a “Fronteira final”. Nisso eu tenho a mais absoluta certeza! Até porque, somos uma espécie muito adaptável. E que um dia chegará lá. Quando esse sonhado, esperado e inevitável dia chegar, seremos seres muito diferentes do que somos agora. E a ciência já terá reunido informações que nos libertarão dos deuses virtuais que entulhavam a mente humana com “revelações” insanas. A próxima grande etapa da Evolução humana será “O Despertar”, pois os frutos da ciência começarão ser colhidos assim que pararmos de acreditar que os problemas desapareceriam por atos divinos ou por algum suposto milagre. Graças à engenharia genética, a nanotecnologia, as próteses, aos avanços que ainda virão e as novas tecnologias, que aumentarão o conhecimento humano. A raça humana irá se libertar das versões religiosas. Colonizará o espaço. Sairá da sua adolescência tecnológica. E evoluirá para a idade da razão. Pois a longo prazo, nossos projetos e conhecimentos, ficarão tão perfeitos e eficientes, que superaremos os obstáculos que hoje nos parecem intransponíveis. Em um futuro distante e que demorar centenas de gerações, nossos descendentes, com sua cultura infinitamente mais avançada e sem as assombrações que frearam nosso progresso, conquistarão outros mundos. Criarão novos recursos. Se dividirão em diversas outras espécies. Ocuparão novos hábitats. E viverão em locais onde mal recordarão dos místicos ancestrais, que no primitivo e remoto Século XX, realizaram as primeiras tentativas de se aventurar pelo “mar do espaço”, exatamente como fez no Século XV, os destemidos descobridores do “Novo mundo”.

sexta-feira, agosto 25, 2006

A defesa de abortar

Como nem tudo o que é legal seria certo, aja visto que a escravidão, as guerras, as ditaduras, a inquisição, o holocausto e o apartheid também estavam amparados pela “Lei” dos países em que foram praticados.E sabendo-se que quando é necessário fazer algo, sempre surgirá alguém para faze-lo, ainda que essa pessoa esteja em esmagadora inferioridade de meios e recursos. Até porque, a solução não seria proibir a liberdade de escolha ou a dignidade necessária para ter uma vida autodeterminada, mais sim, criar Leis e mecanismos que vigiem e resolvam os aspectos legais, gerados pelo atual momento histórico.Acho um absurdo que o inalienável direito de a mulher poder dispor do seu próprio corpo como bem entenda, continue sendo “um caso de polícia”. Pois a aberração de querer impedir que as gestantes alheias abortem, lembra um bando de ovelhas, tentando convencer lobos famintos, de que os mesmos deveriam se tornar vegetarianos.Cabe lembrar que se os argumentos emocionais fossem mais importante do que o conhecimento ou a lógica, não teríamos investigado o Átomo, já que na época, também não havia garantias de que as descobertas atômicas seriam utilizadas para o bem e não para produzir armas de guerra, inclusive bombas atômicas.A grande verdade é que as gestantes sempre abortaram. E seja ou não crime, elas continuarão abortando... Pois não será alguém sem capacidade para controlar o corpo das mulheres, que conseguirá usurpar o direito delas poderem decidir o que é melhor para seu próprio corpo.Já que cerca de 25% das gestações terminam em abortos espontâneos... E a mortalidade materna é um indicador mundial de desigualdade e subdesenvolvimento; por que as inconformadas gestantes são obrigadas a prosseguirem com as gestações não desejadas até o fim, ainda que a opressão do estado ultrapasse o patamar onde o indivíduo é obrigado a reagir?Por que a gravidez de uma cidadã livre, maior e em plena explosão do seu potencial de vida, não poderia ser sempre um motivo de alegria e de escolha, mas sim, um "destino", uma carga ou mesmo alguma penosa obrigação, de alguém que estaria sendo tratada como gado humano? Por que as grávidas ainda teriam que continuar aceitando incondicionalmente tudo que a natureza lhes impingem? E por que as mulheres não teriam o direito de tentar sair da “armadilha sexual” que a natureza criou com o propósito específico de fazer com que nos multipliquemos?O que daria aos prepotentes legisladores da biologia feminina, o direito de impingir que as gestantes não podem abortar? Por que até mesmo os casais legalizados, não poderiam viver de acordo com as escolhas que fazem, de comum acordo?Por que as Leis forçam as grávidas pobres, prosseguirem com a gestação até o fim, mesmo quando os genitores não desejam continuar com a gravidez e não estariam preparados (psicologicamente e financeiramente), para a interminável tarefa de ter filhos?As religiões, a sociedade, os meios de comunicações e o governo, estariam mentindo, ao afirmar que a mulher foi feita para o lar? Ou ao dizer que a mulher só se realizaria e seria feliz quando se torna mãe?Os contrários ao aborto, estariam camuflando a maternidade com cores lindas e fantasias, onde não se incluiriam as noites em claro, os festivais de fraudas e mamadeiras, as despesas com os filhos, os eternos cuidados maternos e uma vida repleta de engravidar, parir, amamentar, cuidar dos filhos, renunciar a si mesma em prol dos familiares e esperar pela próxima concepção?Considerando que o nosso corpo é o bem mais precioso que podemos ter, e que se o estragarmos, teremos que sobreviver com o que restar do mesmo. Questiono se impedir que as gestantes defendam este seu bem, pessoal, precioso e insubstituível caracterizaria uma sociedade a serviço do Estado e não a serviço do cidadão?Seria verdade que alguns fetos enormes, poderiam sugar os nutrientes da gestante? Deixar a gestante inapta para outra gravidez? Ou mesmo deformar o único e precioso corpo que a gestante possui? Existe o agravante de que algumas gestantes idosas, infantis ou debilitadas, não estariam 100%, capacitadas para a função de pari o filho não desejado e teriam que disputar com o feto os nutrientes mais nobre que ingere? Este “duplo anabolismo” aconteceria quando os nutrientes ingeridos pela grávida são disputados por dois organismos que estariam ávidos de nutrientes importantes, em crescimento ou debilitados?Por que o aborto não deveria se permitido quando é para salvar a vida da gestante? Para preservar a saúde física ou mental da mãe? Quando tiver havido algum estupro? Quando o feto é defeituoso? A pedido da mãe? Quando for o fruto de alguma gestação indesejada? Ou quando existir alguma razão social ou econômica para isso?Por que mesmo as cleptocracias incompetente, insensível e incapaz de impedir que milhões de mulheres sejam prejudicadas por algum aborto feito as escondidas, teria o "Direito militar" de impedir que as gestantes abortem? E por que este absurdo não configuraria uma "Sociedade ao serviço do Estado"? Como a natalidade atual já não se contentaria com o nascer por nascer, pois acima de tudo, seria necessário que o novo indivíduo que é posto no mundo, tenha uma vida digna, com qualidade e oportunidades, perguntamos se na falha do Estado, haveria Lei no mundo que consiga impedir que uma pessoa teimosa e inconformada aja por conta própria?Já que nenhuma espécie teria sido programada para viver em função exclusiva dos filhos. E o “amor materno” não passa de um instinto sem controle, algum investimento, uma prontidão e uma facilidade biológica para as mulheres gerar, amamentem e cuidar dos filhos, (que predisporia as fêmeas a gerar filhos e lhes ofereceria condições de um crescimento adequado). È evidente que o mito (fabricado pelas religiões), onde se prega que a única função e objetivo da mulher seriam parir; amamentar e cuidar dos filhos. Assim como, agradar ao marido E se dedicar ao lar. Seria apenas uma forma de controlar as mulheresOu de achar que a evolução teria “presenteado” as fêmeas com o atributo de ter um amor incondicional pela cria.Todavia, como a Evolução não programou as mulheres para viverem exclusivamente em função das suas crias... Caso o custo/benefício da tarefa de cuidar dos filhos seja desfavorável. Ultrapasse o limite que o indivíduo estaria disposto a investir nos seus descendentes. Ou se durante a gravidez ficar comprovado que o feto nasceria retardo ou com gravíssimos defeitos.Defendo que nenhuma organização, governo ou religião contrária ao aborto teria moral suficiente para forçar uma gestante do tipo que não acredita em ensinamentos fanáticos, em promessas mirabolantes ou em Leis jurássicas, ter que prosseguir até o fim, com a gestação deste “não desejado”. E questiono por que, mesmo as mulheres que desejam confortos, batalham para ter uma boa forma física e não desejam ser parasitadas por “oportunistas” que invadem seu útero, num momento de distração, seriam forçadas a continuar alimentando o “parasita” que irá lhe exigir infindáveis trabalhos e lhe dará muitas despesas?Ao forçar os genitores assumirem (num momento não desejado) um compromisso difícil e que será para sempre, o “Estatuto dos Embriões” estaria se sobrepondo aos direitos individuais dos genitores?Eu acredito que além do planejamento familiar, das vasectomias e as ligaduras de trompas, não serem medidas antinatalistas, mas sim, uma opção racional por uma qualidade de vida melhor. A prepotência de proibir os abortos, aumentaria o número de “delinqüentes”.Como estamos num terreno pantanoso, onde o Poder Público perdeu o controle da situação. Até porque, todas as proibições contra o aborto fracassaram. E existe o agravante de que ao perseguir as gestantes que abortam, a Lei só estaria desperdiçando tempo e recursos.Eu questiono se já estaria na hora do Estado para de proibir o aborto, visto que, nos dias de hoje, seria ultrajante permitir que os legisladores continuem alheios às tragédias dos milhões de gestantes que ficam aleijadas ou morrem durante os abortamentos feitos as escondidas.E alego que, beiraria ao ridículo ou ao absurdo, as descabidas e déspotas Leis machistas, afrontarem a dignidade da mulher, impondo que as grávidas, em hipótese alguma poderiam interromper a gravidez.Como até algumas médicas ficam grávidas sem querer. E sendo as mulheres mais humildes quem pagariam um preço maior pelo autoritarismo do Estado proibir o aborto; pois mesmo legislando sobre a biologia das gestantes e proibindo o aborto, o Estado não impede que as gestantes ricas e determinadas abortem. E só dificultaria a vida das gestantes pobres, questiono por que o Estado tem o direito de legislar sobre o corpo das mulheres e aquilo que acontece dentro do útero das mesmas?Por que devemos priorizar a opinião dos que não estariam preparadas para a complexidade do universo feminino? Não valorizam as recompensas sexuais. Acham que as mulheres não têm o direito de dispor do seu corpo e de desenvolver sua sexualidade para o prazer. Ou alegam que a sexualidade feminina só deveria ser usada para a procriação.Tem fundamento a denúncia de que em vários hospitais, além dos tratamentos públicos, das mulheres que sofreram Lesões ou Fístulas decorrentes do parto, só serem marcados para meses depois; as grávidas pobres seriam tratadas como “gado humano”, pelos sucateados e “frios” Hospitais Públicos, onde seria comum limitar o número dos atendidos a um punhado de novos pacientes, que precisariam chegar de madrugada para disputar uma simples triagem?Qual a chance de que inúmeros médicos não estejam bem preparados para enfrentar as complicações neonatológicas e obstétricas que podem surgir numa gravidez, parto ou pós-parto de alto risco; principalmente se a gestante for muito velha, excessivamente jovem, propensa a ter hemorragias ou eclampsias, não for uma boa parideira, estiver anêmica, hipertensa, desnutridas ou tiver determinados tipos de distúrbios sangüíneos?Por que as mulheres da classe média desvinculam sua vida sexual da reprodução e conseguem passar pela adolescência sem ter filhos, se um numero absurdo de mulheres pobres não conseguem?Sendo justo, moral e legal que as mulheres tenham o direito biológico de ter uma sexualidade prazerosa e sem culpa; alegamos que o autoritarismo de manter o aborto à margem da lei, estaria pondo em risco de vida, milhões de grávidas, que não se conformando em serem constrangidas a levar a diante uma gravidez não desejada, tentariam abortar por intermédio de agulhas, chás, venenos caseiros e a “ajuda” de curiosos sem higiene ou sem muitos conhecimentos médicos.Como não sou hipócrita, não acredito em cláusulas pétreas, discordo que a vida dos fetos seja um bem comunitário que pertenceria à sociedade. Até porque, sei que o Governo Brasileiro costuma exclui os pobres ou deixá-los entregues a sua própria sorte. E não engulo que um filho “defeituoso” possa ser um “presente de Deus”. Pessoalmente, questiono se os cidadãos que já nasceram, pagam impostos, consomem e estariam sobre a suposta proteção do Estado, teriam um “direito adquirido” maior do que os direitos de um feto defeituoso que ainda não nasceu, não herda, não tem documentos, não tem cidadania, seria um peso para a sociedade e seria só um projeto malsucedido de um ser humano?Embora a abordagem do escriba que vos fala, seja cruel, ateísta e egoísta, e a fisiologia, a anatomia e alguns circuitos cerebrais das mulheres forneçam uma predisposição biológica para que as mães cuidem dos filhos(...)Seria verdade que muitas mortes inúteis, sofrimentos desnecessários e tragédias humanas, se deveriam às hemorragias não tratadas e aos abortos feitos sob uma assistência médica inadequada, clandestina, precária ou sem higiene, de países que não oferecem condições dignas aos seus trabalhadores ou não se esforçam em nivelar os desníveis sociais?Porque não seria um “festival de besteiras” ou de explicações mágicas, tentar nos convencer de que em algum momento da gravidez a “alma se instalaria no embrião”, bem como, determinar que a partir deste estágio mitológico, o produto conceptual deveria ser considerado sagrado?Se é permitido abortar quando a gestante é soropositivo, houve estupro, o feto tem anomalias degenerativas incompatíveis com a vida, ou a gravidez põem em risco a saúde física e psíquica da gestante... Por que também ainda não foi descriminalizado o aborto comum?Por que mesmo no caso do feto estar matando a gestante, os genitores não teriam o direito de sacrifica-lo? E ainda são embromados com a desculpa de que, “Só Deus tem competência para resolver esta questão”?Teria ficado evidente que enquanto algumas crenças não forem substituídas por reflexões mais inteligentes, a Lei continuará impondo que “interromper o desenvolvimento do embrião não desejado, seria um crime tão grave quanto tirar a vida de alguém”, e continuará super valorizando o que poderia vir a ser uma pessoa, em detrimento dos que já são cidadãos?Além de não existir um consenso se de fato a vida começaria na hora da fecundação ou se seria só uma continuação, lembramos que se a Lei permite que “Em Legítima Defesa” e em “Estado de Guerra” nos defendamos matando quem nos “ataca”...Às gestantes em “Desvantagem Exagerada”, teriam o direito de se defender de um feto não desejado, que arruinará sua vida, e que teria “invadido” o útero da mãe, para se agregar e roubar nutrientes, num momento em que a “vítima” por inocência, distração ou obscuridade de consciência, teria se descuidado.Se é permitido matar animais por sua carne, guerrear contra nossos agressores, nos livrarmos da nocividade de alguém e retirar os órgãos de um “doador”, que esteja vivo, (desde que o cérebro do doador se encontre num estado vegetativo irreversível), por que se proíbe, que seja abortado um invasor indesejável?Por que não podemos retirar células, neurônios ou células tronco de um embrião com pouquíssimos dias de vida, se o cérebro do embrião seria tão primitivo que não teria consciência e nem mesmo uma atividade mental?Pelo número colossal dos que já praticaram, encobriram ou ainda farão algum tipo de aborto, ficaria provado que o governo é incapaz de impedir, punir ou evitar, este tipo irrefreável de “solução”, até porque, trata-se de um gravíssimo problema de saúde pública, que requer medidas urgentes, mas que tenham a aprovação das mulheres.É verdade que se todos os que fazem, ajudam, participam, incentivariam ou defendem o aborto fossem presos... O simples fato de cada “criminoso” custar ao Estado mais de 05 salários mínimos por mês, tornaria inviável reprimir esse tipo de “crime”?Mesmo não querendo incitar a desordem, e não tendo a intenção de ridicularizar os que são contra o aborto, mas apenas, aprofundar nosso modo de pensar e desmascarar os que não se abalam em saber que todos os anos, mais de 1.500.000 mulheres, praticariam algum tipo de aborto; em nossa revolta, defendemos que o corpo da mulher, sendo uma propriedade privada, preciosa e insubstituível, sua proprietária seria o único indivíduo que em nome do prazer, da liberdade e da cidadania, teria o direito de usufruir do mesmo, e não seria obrigada a nada, nem mesmo a ter que justificar o uso que faria deste seu belo, precioso, pessoal e insubstituível bem; pois as mulheres teriam o direito de poder satisfazer as suas necessidades e desejos sexuais, sem precisar da aprovação da Igreja, do parceiro e do Estado. E sem ser refém de uma sociedade machista, fanática e que sempre legislou sobre a biologia feminina.Entre todas as criaturas em situação de se reproduzir, somos a única que raciocina, conseguem olhar para o futuro a longo prazo, tem a audácia de rejeitar opressões intoleráveis e possuiria a monumental oportunidade de evitar que seus filhos sejam, mas um subproduto gerado pelas irresistíveis armadilhas sexuais que a natureza fabricou com o propósito específico de convencer os seres a se multiplicarem.Pela gravidade das questões levantadas, concluímos que temos de agir já para não pagarmos o preço de sermos acusado pelas gerações futuras de ter desperdiçado a oportunidade histórica de poder modificar nosso destino, até porque, a maior parte dos traumas, mortes, lesões irreversíveis, perfurações uterinas e septicemias que ocorrem com as gestantes que abortam, poderiam ser evitadas, se houvesse um programa de saúde pública, mais eficiente, mais realista, menos burocrático, mais inteligente e menos autoritário.Se a mulher grávida, não é o único responsável pelo estado em que se encontra. Por que ela teria a obrigação de arcar sozinha com todas as conseqüências de estar trazendo ao mundo um filho defeituoso ou indesejado? Mesmo quando o seu País seria um caricato “Rei Midas”, que transforma em porcaria tudo o que toca; trata seus “enteados” como gado humano e sequer tem competência de oferecer um salário mínimo decente?Como a cidadania garante que o Estado se abstenha de interferir nas esferas onde os cidadãos possam realizar suas próprias escolhas... E sendo injustificável que os pontos de vistas dos religiosos se sobreponham à liberdade das gestantes. Até porque a liberdade é um dos mais importantes preceitos da dignidade humana e da vida autodeterminada. Ficaria provado que ao impor o bem do feto por decreto e com mão de ferro, os que se julgam protetores dos fetos indefesos, estariam retirando das gestantes o direito de escolha e as impedindo de optar livremente por algo tão importante como decidir quem seriam seus filhos.Observe que apesar do Brasil ser um dos países que mais restringe e condena o aborto (pois os envoltos nessa empreitada podem ser condenados de 1 a 3 anos de prisão), a cada 24 horas, no Brasil são realizados mais de 3.800 abortos ou seja, cerca de 1.300.000 por ano, já que as gestantes brasileiras teimam que têm o direito de abortar e nenhum governo jamais teve competência de impedir que as gestantes abortem.É bom não esquecer que por milhões de anos, teríamos vivido a mercê da natureza e das regras que nos manipularam, pois além do direito de procriar não ser ilimitado, e não ser mais importante do que a qualidade de vida dos que já estariam no mundo é público e notório, que em pleno século XXI, as distorções criadas pelos “laboratórios” do autoritarismo, não poderiam continuar se estendendo aos fetos não desejados, aos defeituosos e aos que teriam sido “fabricados” com o objetivo específico de beneficiar quem doou seus genes, para algum revolucionário tipo de “autotransplante”.Embora os juristas de plantão contrários aos abortos tenham o direito de viver segundo suas crenças, Eles não poderiam impor o que pensam aos diferentes. E não poderiam continuar legislando sobre a biologia das mulheres. Pois o corpo das gestantes e um bem pessoal, e não é algum bem comunitário, que pertença à sociedade ou que possa ser regulamentado.Porque os direitos de um feto seriam bem mais importantes do que os de um cidadão? A questão do aborto seria uma questão moral, e uma questão apenas da vida do feto ou ela teria outros lados históricos, políticos e sociais que também precisariam de atenção e de serem considerados?

segunda-feira, agosto 21, 2006

O triunfo de Darwin

Já que o homem há milênios, vem interferindo nos animais, nas plantas e no meio ambiente que o cerca. Já que as plantas e os animais domésticos não se encontram em seu estado original. Já que é possível criar em “laboratórios” outros seres idênticos aos originais. Transferir características intrínsecas de um organismo para outro ou mesmo criar seres psico e fisicamente programados (embora ainda não conheçamos os riscos que existiriam em juntar organismos que jamais se cruzaram). Questiono por que deveríamos frear a insaciável curiosidade humana ou desprezar as incríveis revelações que ainda serão feitas pela ciência do futuro, apenas para agradar o radicalismo dos que acham possível parar a “roda da ciência”? Embora o conde Georges Louis Leclerc de Buffon, 1707- 1788, depois de estudar os mamíferos. Alexander Von Humboldt- 1769-1859, comparar as plantas; Pierre Latreille- 1762-1833, comparar os insetos. E Georges Cuvier, comparar os répteis e outros organismos. Por terem falhado em encontrar uma espécie comum entre ambos, tenham fantasiado que, “as espécies teriam sido criadas de maneira independente”. “E que não tem cabimento procurar semelhanças entre o homem e os animais”. Darwin provou que a Lei de Buffon, estaria errada no tocante a evolução, pois o mecanismo mais importante da evolução seria a seleção natural, já que “na luta pela vida” os mais fortes destruiriam os mais fracos, ocasionando uma “seleção natural” dos mais aptos e assim as espécies iriam se transformando. Para realçar sua teoria Darwin argumentou que, embora as populações quando deixadas aos cuidados de si mesma, tendam a crescer indefinidamente; aos poucos, elas iriam reduzindo sua taxa reprodutiva, se dispersariam e formariam novas colônias menos densas e mais saudáveis, onde o número populacional se estabilizaria em um certo nível, pois ocorreria uma “luta pela existência”, já que quando não há alimentos, recursos ou oportunidades suficientes para todos, só os organismos mais bem adaptados conseguiriam sobreviver e se reproduzir. Sempre que os desafios ou mecanismos da vida criam um desequilíbrio entre o aumento populacional e os recursos disponíveis, os indivíduos seriam forçados a se empenhar numa “luta pela sobrevivência”, na qual os menos aptos ou de menos sorte, terminariam sendo superado pelos mais adaptados, pois esta infindável seleção, seria um dos mecanismos que ao longo do tempo, vem fazendo com que as espécies em altercação produzam outras bem mais adaptadas ao meio onde vive. Em novembro de 1859, Darwin tendo superado os bloqueios que o impedia de propor sua herética e polêmica tese, publicou o devastador livro “A Origem das espécies pela seleção natural”, onde relatar suas conclusões sobre o assunto, com um estilo próprio de expor, e mostrar que as espécies teriam passado por mudanças; pois haveria uma variação lenta, mas constante, já que na competição pela sobrevivência, os indivíduos com variações que seriam mais adaptáveis ao meio onde vivem, transmitiriam seus genes para as gerações seguintes. Darwin confirmou que as espécies não seriam imutáveis. Explicou que elas evoluem pela ação da sorte, do acaso e da interação do meio ambiente. Provou que os organismos sofrem pequenas mudanças. E chamou atenção do mundo científico, para o fato de que Quando alguma variação permite que o novo ser sobreviva e se reproduza com mais sucesso do que os seus competidores... A forma mais adaptada terminaria por substituir a mais antiga. Embora já se suspeitasse que os seres vivos, se movem pelos mecanismos do desequilíbrio, do acaso, da sorte e das necessidades, Darwin reformou os trabalhos do naturalista Lamarck, e explicou que, As Girafas não teriam ficado com o pescoço comprido pela necessidade de alcançar os galhos mais altos, mas sim, que teriam sobrevivido as que tendo o pescoço mais comprido, conseguiram comida suficiente. Mesmo atraindo a ira dos que enxergavam a evolução como um conceito diabólico ou uma ameaça ao “Establishment”, Darwin tornou possível entender que praticamos uma “seleção natural” quando matamos, criamos ou modificamos os seres que existem num determinado lugar, pois nossas interferências, alterariam o delicado equilíbrio biológico, que existiria no antigo local. Interfeririam nas chances que os diversos seres tinham de se adaptar ao meio ambiente onde se encontravam, e modificariam as gerações seguintes, o que por si só, já caracterizaria um processo de seleção natural. Observe que o nosso gado, aves, animais e plantas atuais, seriam produtos de uma lenta, mas constante manipulação ou “reengenharia”, já que os mesmos só existiriam na sua forma atual, por termos, enfraquecido seus inimigos naturais e moldado à evolução dos mesmos. O biólogo Richard Dawkins reiterou que Não há dúvidas de que os textos de ADN retirados de representantes de espécies diferentes têm provado letra por letra, que as árvores genealógicas das diversas espécies possuem as mesmas ramificações, até porque, já ficou provado que os humanos têm muito mais em comum com os outros seres vivos do que se imaginava e que todos os seres vivos atuais, teriam emergido de um ancestral primordial. Já não a dúvidas de que o chimpanzé e o homem evoluíram de algum ancestral comum, pois as revelações fornecidas pelos códigos genéticos, características morfológicas e pelas características bioquímicas de ambos, provou que vários órgãos e características dos mesmos seriam extremamente similares, e em alguns casos, até idênticos aos do homem. Os chimpanzés e os hominídeos seriam “parentes biológicos”, que se desenvolveram de algum ancestral comum já extinto, (que teria vivido há cerca de 15 milhões de anos), pois embora o cérebro dos símios, funcione de forma diferente do cérebro humano, e mais de 166 genes dos cérebros dos chimpanzés, ainda não sejam ativos como no homem, só cerca de 1,2% dos genomas dos chimpanzés, seriam diferentes dos humanos. Mesmo ainda não tendo desvendado todos os mecanismos que formam as diferentes espécies, podemos aprender coisas sobre o homem e o chimpanzé de duas maneiras distintas: Ou comparando suas biologias e estabelecendo assim os seus graus de parentescos (taxinomia), ou estudando os fósseis e determinando dessa forma a sua idade e evolução (paleontologia). Além da natureza abominaria os fracos, os que se rendem, os que desistem de lutar e os que não têm coragem de enfrentar as dificuldades. As doenças, dificuldades e desigualdades, atuariam como um super controle de qualidade que serviria para aumentar os desafios e a complexidade, tornando o fraco mais fraco e o forte mais forte, pois todos os dias temos de travar várias batalhas com nós mesmos e os nossos concorrentes, já que também faríamos parte da cadeia alimentar e seriamos a “refeição” de vários microorganismos. Embora pareça incorreto que alguns lugares sejam: muito quente ou frios de mais, muito seco ou encharcado, muito duro ou excessivamente mole e deserto ou super povoado... É evidente que a vida não seria como cada um prefere, mas sim, como teria que ser, pois as “tenções construtivas” sendo mecanismos que funcionariam como “prêmio” ou “castigo”, elas serviriam para eliminar os fracos e obrigar os capazes se esforçarem mais. E aproveito para desmistificar os que teimam em afirmar que o pai da evolução Charles Robert Darwin- 1809-1882, um dos mais brilhantes naturalistas de todos os tempos, teria vivido atormentado com o fato de ser religioso e ter feito descobertas contraditórias a sua fé... Pois o agnóstico Darwin só foi um homem atormentado porque tendo ele adquirido a “Doença de Chagas”, quando esteve no Brasil, acreditava ter transferido algum mal a sua inesquecível e querida filha Annie, que morreu de tuberculose aos 10 anos de idade. O fato de Darwin acreditar ter passado para sua filha preferida alguma doença que supostamente teria contraído quando realizou uma viagem ao redor do mundo, a bordo do navio Beagle (o caixão do morto), onde observou e fez pacientes estudos sobre a evolução, teria contribuído para que o cientista desafiasse a Igreja e deixasse de acreditar em algum deus que colocou no mundo as doenças e os diversos tipos de “abutres”. Pois a morte prematura de Annie foi parte do “motor” que fez Darwin pesquisar, refletir, observar, desvendar alguns mecanismos da evolução e provar que a “seleção natural” ocorre quando as forças da natureza induzem alterações nos seres vivos, através de sucessivas gerações, que transferem suas vantagens para as gerações seguintes. Essa culpa de que nunca se recuperou, incentivou Darwin investigar se as informações introduzidas nos genomas atuais, pelas gerações passadas, seriam um manual de sobrevivência, e se as mudanças por ele observadas, caracterizariam um processo de seleção natural (que só se daria, quando as informações, seriam introduzidas nos genes da próxima geração), já que as mesmas, informariam como sobreviver e se reproduzir, nas condições que prevaleceram, quando os ancestrais estavam vivos.Abraços do Lisandro

sexta-feira, agosto 18, 2006

Admirável mundo novo

Já que o escritor Aldons Leonard Huxley (1894- 1963), antes de ter o seu “Admirável mundo novo” censurado e modificado pelos que têm medo ou ódio da verdade explicou que: a maioria dos humanos tendo sido condicionados de acordo com as suas características, não mudaria ou contestaria, mas sim, obedeceria e seria feliz por poder cantar, dançar, brincar ou acreditar em Jesus... Vários por poderem fazer coisas. E alguns por ser capaz de pensar sozinho e compreender o incompreensível...Por saber que as superstições atuais desaparecerão assim que a Humanidade se entusiasmar por valores acima das nossas ambições pessoais e nacionais, afirmamos que breve a crença em Jesus será substituída pela rotina de procurar a verdade, a de divulgar o saber e a de tentar conquistar o espaço. Pois no fundo da mente humana coletiva existe um instinto, mecanismo ou “mão invisível”, que nos impele participar da maior, mais difícil e mais grandiosa aventura humana, que será: descobrir, povoar, colonizar e reestruturar outros planetas.Os humanos vão se lançar na imensidão do espaço. Numa jornada sem fim. Em busca de outros mundos e outros conhecimentos. “Audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais esteve”. Exatamente como nossos “bandeirantes” teriam feito no passado da Terra. Adivinhando que um dia, a super povoada “Nave Terra” poderá ser bombardeado por algum meteoro, esfriar ou ficar insuportavelmente quente. Quando a Humanidade estiver preparada para colonizar os sistemas planetários, teremos mudado, evoluídos e modificados as circunstâncias em que estaremos vivendo.Audaciosamente indo aonde ninguém jamais esteveGraça a engenharia genética, a nanotecnologia, as próteses e aos avanços que ainda virão. Um dia a Humanidade irá se alastrar e colonizar o espaço, a “Fronteira final”. Nisso eu tenho a mais absoluta certeza! Até porque, somos uma espécie muito adaptável. E que um dia chegará lá. Quando esse esperado e inevitável dia chegar, seremos seres muito diferentes do que somos agora. E a ciência já terá reunido informações que libertarão a mente humana dos deuses virtuais que a entulhavam com “revelações” insanas.A próxima grande etapa da Evolução humana será “O Despertar”, pois os frutos da ciência começarão ser colhidos assim que pararmos de acreditar que os problemas desapareceriam por atos divinos ou algum suposto milagre.À medida que a ciência for avançando, surgir novas tecnologias, aumentar o conhecimento humano e a raça humana for se libertando das versões religiosas. Colonizaremos á o espaço. Sairemos da nossa adolescência tecnológica. E evoluiremos para a idade da razão e das sociedades cooperativas, onde haverá a probabilidade de pela primeira vez, vivermos em paz e mesmo em outros astros. No futuro, os mais racionais se livrarão das superstições que nos foram transmitas por nossos místicos antepassados; pois embora ainda estejamos na fase de sonhar, acreditar em Jesus Cristo e de usar ineficientes naves espaciais; a longo prazo, nossos projetos e conhecimentos, ficarão tão perfeitos e eficientes, que superaremos os obstáculos que hoje nos parecem intransponíveis.Em um futuro distante e que poderá demorar centenas de gerações, nossos descendentes, com sua cultura infinitamente mais avançada e sem as assombrações que frearam nosso progresso, conquistarão outros mundos. Criarão novos recursos. Se dividirão em diversas outras espécies. Ocuparão novos hábitats. E viverão em locais onde mal recordarão dos místicos ancestrais, que no primitivo e remoto Século XX, realizaram as primeiras tentativas de se aventurar pelo “mar do espaço”. Exatamente como fez no Século XV, os destemidos descobridores do “Novo mundo”.O grande despertarEmbora a nobre e difícil tarefa de pesquisar as fronteiras do conhecimento seja um trabalho só para os que entendem que quanto mais velha for à religião mais fantasiosa seriam as suas versões. Algumas descobertas da ciência não possam ser entendidas pelos místicos. E falte muito para que os crentes acordem.A singularidade da recompensa que oferecemos aos lúcidos seria a de que a verdade não está nas versões ignorantes do passado, mas sim, no conhecimento do presente e nas possibilidades do futuro. Pois como a felicidade e a completude estão dentro de cada um de nós e não em alguma crença nascida da insanidade. Oferecemos aos capazes de entender, uma fantástica oportunidade de poder recomeçar. Assim como, uma vida cheia de liberdade, de desafios e de emoções que seriam impensáveis para os crentes do passado.Além do tempo atual não está a favor dos místicos ou dos ignorantes; o mundo avançar célere sem esperar que os crentes entendam as mudanças que afetam a Humanidade. E de tempos em tempos ocorrerem revoluções na sociedade. Pois atualmente, as crenças nascidas do vácuo de informações, da insanidade, da fantasia e do logro lingüístico, pouco vale.Embora a maioria ainda acredite num deus virtual, que poderia fazer qualquer coisa e até nos fornecer a “Morada celeste”. O Despertar será um dos acontecimentos mais importantes e significativos da história de uma estirpe que por milhões de anos lutas com as superstições.Pois no futuro só será possível adquirir conhecimentos, ser feliz, ter confortos e consertar a saúde. Mas ainda assim, não desperdiçaremos nossa única e preciosíssima vida. E não trocaremos nossas oportunidades reais, pelas ilusões de um mundo fictício e lúdico, que não pode ser provado pela inteligência ou a lógica. E que depende de penosos esforços de credulidade, para que se acredite no mesmo.Acordando de um sono milenarNo futuro, a ciência ocupará o vazio deixado pelas religiões arcaicas e anticientíficas, uma vez que as mágicas e ultrapassadas religiões (que há milênios vêm parasitando as mentes das massas com o medo dos castigos divinos e sem nada resolver), não solucionariam os problemas humanos. E só serviriam para nos impor uma vida cheia de Demônios, de almas penadas, de “soluções milagrosas” e de pedidos aos virtuais seres extratúmulos.Chegará o dia em que, o progresso e a verdade farão com que acordemos de nosso “sono milenar” e olhemos para as religiões como mitologias de “uma época assombrada pelo Demônio”. Onde o conhecimento era castrado; os pensamentos filtrados e se distorciam os fatos, a fim de manter o povo num transe hipnótico. Onde éramos induzidos a adorar um Deus virtual, que não podia ser contrariado, nos parasitava com falsas recompensas de uma fantasiosa vida após a morte, e nos atemorizava com ameaças de supostos castigos divinos.O homem que surgirá dos escombros do Século XXI, não venerará mais fantasiosos deuses virtuais, pois apesar da ciência atual ainda ser “um bebê”, ela estaria crescendo e aprendendo, e logo se tornará adulta, andará com seus próprios pés, fará suas próprias descobertas, escalará as montanhas da ignorância e libertará a raça humana da necessidade de ser um “servo” de algum suposto Deus, que nos impõem o que teríamos de fazer.Sucede que mesmo a Igreja tendo tido entre os seus contratados, os maiores gênios da música, pintura, arquitetura, escultura e dramatizações. E as usado de forma eletrizante para incutir na mente do místico a fábula do cristianismo. E graças a tudo que foi feito, tenha conseguido o maior patrimônio econômico e artístico da Humanidade, no "Admirável mundo novo" que nos espera, as superstições se extinguirá, já que para o melhor ou mesmo para o pior, a Humanidade jamais será a mesma.

terça-feira, agosto 15, 2006

Que caminho devo seguir?

Quem conhece a clássica estória de “Alice no país das Maravilhas”, escrita pelo matemático inglês Charles Dodgson, sobre o pseudônimo de Lewis Carrol. Que pela influência do Walt Disney, se transformou num simples desenho animado. E deixou de ser um mergulho na psique do ser humano, onde são mostrados diversos aspectos que compõem as pessoas. Deve se recordar de um pedagógico diálogo que a Alice, totalmente confusa, trava no entrocamento dos caminhos, com o gato risonho. Pois ao pedir ajuda ao gato, para encontrar o coelho que fugiu com o relógio, Alice pergunta:
Gatinho, que caminho devo seguir?
Para onde você deseja ir ? – indaga o astuto gato.
Para qualquer lugar... – responde a Alice e acrescenta- eu estou perdida...
Ah... então qualquer caminho serve! – ironiza o gato, risonhos, pois de acordo com o seu modo de pensar, quem não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve. É essa tem sido a aflição de milhões de pessoas que por não cogitarem ou não quererem fazer escolhas, tem o costume de deixar que as coisas se resolvam por gravidade. Um fato que tem levado a humanidade para caminhos e situações que, conscientemente não cogitamos ou mesmo imaginavamos chegar.

domingo, agosto 13, 2006

Adapte-se ou morra.

Já que foi a descoberta de um mundo canibalesco, em guerra e repleto de fatos horripilantes (dignos do filme Aliens), que levou Darwin a duvidar de alguma suposta criação divina...Principalmente o fato das vespas caçadoras Ichneumonidae, possuir um enorme e terrível ferrão venenoso, que serve especificamente para a vespa parasitar lagartas, aranhas, baratas e outros diminutos animais, afim de que a vespa caçadora possa degustá-los vivos ou os usar como provisão... E tendo Darwin observado que as macabras vespas fêmeas, após paralisar suas vítimas com certeiras ferroadas, colocam dezenas de ovos dentro do infeliz hospedeiro. Afim de que, quando as esfomeadas larvas da vespa nasçam, elas possam se nutrir da carne, da gordura e dos fluídos corporais da sua hospedeira... Sem contar que, para que os filhos das predadores tenham tempo suficiente de crescer e possam procurar por si próprio, algum outro delicioso “banquete”. A infeliz vítima, devorada viva pelas esfomeadas larvas, precisa demorar para morrer. Darwin questionou, qual a “bondade” ou mesmo a “Justiça”, de no “Adapte-se ou Morra da vida”, os fracos, os confusos, os incapazes ou os apenas sem sorte, terminarem sendo “saboreados” pelos inúmeros tipos de predadores que algum suposto Deus misericordioso teria criado, com a finalidade específica de exterminar as formas de vida, que não conseguem superar as dificuldades do dia- a- dia? É indagou se seria admissível que num mundo criado e fiscalizado por algum suposto Deus perfeito, justo ou bondoso, o conforto das criaturas mais bem adaptadas, dependa do trituramento de outras, ou de alguma forma específica de vida, considerada seu alimento ou sua fonte de recursos?Perguntas que não foram respondidas pelos religiosos:1- Porque na “Pirâmide ecológica da vida”, o fraco ou sem sorte sempre foi à refeição do mais fortes?2- Porque a morte dos inaptos é a força que sustenta a vida?3- É justo a existência de tipos horripilantes de criaturas, que só se alimentam da carne ou da gordura dos que lhe serve de provisões?4- Porque algum Deus “misericordioso”, “justo” e “bondoso”, teve a sádica, macabra e horripilante idéia, de criar inúmeros tipos de “abutres”, que nascem com o propósito específico de buscar o seu alimento, no corpo vivo das suas vítimas ou de os infectar?5- Qual a finalidade da vida e com que propósito o universo foi criado?
6- Como as células e os órgãos se organizam entre si, para formar um ser completo?7- Qual a fórmula e que planos de ações a natureza segue ao construir novos seres?
8- Que mecanismos propiciaram o aparecimento de tantas espécies?
9- Por que os seres seriam tão diferentes?
10- Como microscópios organismos unicelulares, evoluíram para sistemas tão complexos e diferentes como os repedis, as aves, os mamíferos e o homem?
11- Seria verdade que a natureza tendo criado um novo ser, ela passaria a apostar menos, e só a longo prazo, aperfeiçoaria os seres criados?
12- A evolução teria criado primeiro o mais simples, depois o possível e só mais tarde tentado criar o mais complexo?
13- Porque, durante um tempo gigantesco (bilhões de anos), a natureza só conseguiu criar algas, bactérias e seres invisíveis a olho nu? Mas de repente, durante o “Período Cambriano”, ela rapidamente inventou os milhões de seres que existem e os que já desapareceram?
14- Por que a “Explosão da vida”, só aconteceu à cerca de 700 milhões de anos?
15- A “Era Cambriana” teria provado que a natureza não teria um plano bem definido? Não saberia o que vai dar certo? Aposta, faz experiências e avançaria do mais simples para o mais complexo?
16- É possível que a vida tenha “explodido” a cerca de 700 milhões de anos, porque o oxigênio atmosférico (O2), tendo atingido 1 por centro da camada gasosa que envolvia a Terra, teria tornado possível à formação de moléculas de ozônio (O3), em quantidade suficiente para filtra os raios ultravioletas?
17- Por que, um número imenso de antigos seres vivos, aparentemente, muito bem adaptados, teriam desaparecido?
18- É possível que alguns seres antigos, que aparentemente teriam desaparecido ou se extinguido, apenas tenham mudado para os tipos atuais?
19- O Oxigênio atmosférico (um subproduto do processo usado pelas plantas e algas na tarefa de aproveitar a luz do Sol), tendo chegado a 35%, teria possibilitado o aparecimento dos seres jurássicos. Mas ao cair para os atuais 21%, teria provocado a adaptação dos mesmos?
20- Apesar dos humanos só absolverem 7% do Oxigênio existente no ar que respiram, é verdade que vários animais, chegariam á consumir até 98% do Oxigênio que retiram do meio ambiente?
21-Tem fundamento à tese de que, em épocas distantes, além das linhagens diferentes terem passado por estágios semelhantes, e só feito às adaptações necessárias a nova identidade... As espécies novas, teriam aproveitado o que puderam da bagagem das suas antecessoras?
22- Seria correto que, quando as alterações ambientais persistem, os seres se reprogramariam conforme as novas condições? Pois além dos ciclos biológicos serem sincronizados com o meio ambiente local, a vida tentaria tirar proveito das fazes da natureza?
23- Se os Deus das diversas religiões criou o homem a sua semelhança... Como se explicam os hominídeos, o homem das cavernas e os Guanches?

sábado, agosto 12, 2006

A "ressurreição" de Cristo

A "RESSURREIÇÃO DOS MORTOS" não é um acontecimento novo ou exclusivo das lendas cristãs, pois séculos antes de Cristo, os africanos, os chineses, os indianos, os fariseus e outros povos, já pregavam a Ressurreição através dos deuses: Buda, Horus, Krishna, Mithras e etc.
A Ressurreição cristã foi copiada da cultura SUMÉRIO-ACADIANA (povos semitas que habitaram a Mesopotâmia cerca de 3.000 anos antes de Cristo). E é apenas uma versão nova da fantasiosa e milenar concepção grega de que, o “Edimmu” (a “Alma”), seria imortal.
Como os antigos acreditavam que, se algum defunto viesse a ser privado de uma sepultura com Cruz a alma do mesmo não obteria a sua “salvação”, ficaria infeliz, se transformaria em alguma “Alma penada” e vagaria pelo mundo distribuindo má forte e infortúnios... Era costume colocar algum tipo de Cruz nas tumbas. E elas “serviam” tanto para marcar o local onde alguém foi enterrado. Como para exorcizar o Edimmu do defunto.
Com o passar do tempo, a geometria da cruz física ou cruz negra, que era uma abominável forma de inspirar medo, de conseguir obediência e de torturar alguém com uma morte lenta e dolorosa. Foi gerando histórias, se enraizou no inconsciente popular e terminou se transformando na cruz mística, que ainda é usada para simboliza o cristianismo.

14.3 Provas de que Cristo teria sido sepultado vivo

Já que o objetivo da crucificação não era o de produzir uma morte rápida. E sim, o de fazer com que o crucificado sofresse e demora-se para morrer. Pois caso o infeliz fosse alguém jovem e saudável, era comum que o crucificado agonizasse por até quatro dias. E considerando que, na época a Lei proibia que durante o “dia do Sabbahth”, alguém fosse deixado na cruz. Pois o sétimo dia da semana era um dia sagrado e abençoado por Deus. Em que o descanso devia ser usado para dar graças ao Senhor, comemorar a criação e se alegrar com a esperança do descanso eterno na vida depois da morte. (Hebreus 4:9-11). Como Jesus foi retirado da cruz depois de poucas horas. E foi devidamente tratado... Fica evidente que Jesus teria se recuperado dos ferimentos e conseguido fugir para algum local distante. Como foi explicado por Dan Brown, no seu corajoso e polemico “Código Da Vinci”.
Como a Ressurreição de Jesus Cristo é o alicerce do Cristianismo é a coluna vertebral da fé cristã. É lapidar a afirmação feita por São Paulo, salientando que, “Se Cristo não Ressuscitou, vã é vossa fé”. Pois sem a “Ressurreição” não haveria motivos para a existência da Igreja. A celebração da Eucaristia. A esperança de um dia encontrar Jesus. Ou a possibilidade de podermos ir para o suposto Céu.
Pelo que ainda será mostrado no eBook Lampejos de Reflexões Filosóficas, fica evidente que “deveis abandonar toda esperança o vós que ainda acreditais na suposta divindade de Jesus”. Pois os Ateus, os agnósticos e inúmeros libertos das crenças religiosas, já não acreditam na fantasia de que Cristo teria ressuscitado. Ou de que Jesus teria triunfado sobre a morte... Aja visto que ao ser retirado da Cruz, Jesus Cristo não teria morrido e apenas estaria em estado letárgico.
A suposta “Ressurreição de Jesus” sempre foi objeto de debates e controvérsias. Principalmente por parte de autores como: Straus, David Friedrich, o historiador francês John Ernest Renan, 1823- 1892, um estudioso da religião e pai da moderna investigação sobre Jesus e o Cristianismo, autor dos livros, “Vida de Jesus” (1863), e “História das Origens do Cristianismo”. E de Andreas Faber-Kaiser, autor de Jesus Viveu e Morreu na Cachemira.

Provas de que Jesus não morreu na cruz

A Bíblia afirma que Jesus foi crucificado ao meio dia de sexta feira. E que ao final da tarde, ou seja, algumas horas depois, o corpo de Jesus já morto, foi retirado da cruz e depositado na gruta funerária providenciada pelo José, da cidade de Arimatéia. Tendo a entrada da gruta sida fechada com uma enorme pedra...
A Bíblia alega que, no domingo, o corpo de Jesus desapareceu milagrosamente pois havia sido cumprida a profecia de que o Deus filho ressuscitaria de entre os mortos... E a Bíblia relata que, depois de um breve período, durante o qual Jesus entrou em contato com seus discípulos, Ele subiu ao céu, onde está à direita do Deus Pai...
Todavia, o primeiro Evangelho Apócrifo de Tiago contesta a “Ressurreição” daquele que afirmou ser Deus, se o Criador do cosmos. É ser o único Caminho para o céu.
Pois Tiago, o meio irmão uterino de Jesus, que morreu apedrejado em Jerusalém, em torno de 60 d.C. por se recusar acreditar em Jesus.
Relatou que, o supersticioso Pôncio Pilatos, tendo sido fortemente advertido por sua mulher de que poderia estar fazendo a coisa errada, permitiu que Nicodemos e José de Arimáteia retirasse Jesus da cruz, enquanto o crucificado ainda estaria vivo. Consentiu que Jesus fosse tratado por alguém que se especializara na arte de curar ferimentos graves. E deixou que Jesus fosse embora.
Além de o historiador John Dominic Crossan desmentir a versão bíblica de que Jesus ressuscitou. E derrubar todos os esforços que ao longo dos séculos foram feitos, no sentido de convencer os crentes de que Cristo teria ressuscitado. O Andreas Kaiser, editor da revista espanhola "Mundo Desconocido" e autor de "Jesus Viveu e Morreu na Cachemira", que investigou por que há 1.900 anos se venera em Srinagar, capital da Cachemira, um túmulo chamado Rozabal (a "tumba do profeta") como sendo o túmulo de Jesus. Usando vários trechos da própria história cristã, nos quais há indícios de que o martirizado ainda estava vivo ao descer da cruz. Alegou que, como a tumba de Jesus apenas foi fechada com uma enorme pedra... Houve ar suficiente para Jesus poder respirar.
Vale lembrar que embora o costume da época fosse enterrar os defuntos em algum “solo sagrado” ou embalsama-los. E o terrorismo da Lei romana não permitisse que sobrasse algum resto dos crucificados, pois os restou poderiam se transformar em relíquias ou objetos de resistência. Inexplicável e estranhamente, Jesus teria sido apenas colocado numa tumba.
Outra falha existente na ressurreição de Jesus seria a de que, como a absurda e corporativista “Boa nova cristã” sentenciou que, Aquele que crer e for batizado será salvo; e o que não crer será condenado. Apesar de Nicodemos ter sido um homem de vida exemplar, um membro do Sinédrio e alguém que agiu em defesa do sofrido Jesus, sem esperar alguma recompensa. Esse fariseu bondoso e de costumes morigerados, não teria salvado a sua nobre alma. Devido ao fato de que Nicodemos jamais aceitou ser batizado. Jamais acreditou na suposta divindade de Jesus. E teria achando que Jesus foi só mais um maluco.

15.1 Provando que a "Ressurreição" de Jesus é uma fantasia

Tendo São João em 19;34, afirmado que, Da ferida expirou sangue no soldado que cravou sua lança no peito de Cristo (a fim de certificar-se de que o mesmo estaria morto). E alegado que, Após Jesus Cristo ter espirado sangue no soldado Longinus, (que em grego significa lançador), o centurião se converteu ao Cristianismo, (e virou “São Longuinho”, o santo que atende pedidos, onde os fiéis agradecem dando 03 pulinhos). Fica provado que Cristo não morreu na Cruz! Até porque, a Tanatologia (parte da medicina que se ocupa com o estudo da morte e os problemas com ela relacionados), explica que, Com a morte clínica, cessam todas as atividades biológicas, inclusive a circulação sangüínea, já que só os organismos vivos têm a possibilidade de poder espirar sangue. Caso a versão de que, O sangue do crucificado espirou no soldado Longinus... Seja verdadeira. Cristo não estaria morto! Ainda que estivesse em estado letárgico. E o relato em questão, por si mesmo, já provaria que a “Ressurreição” de Jesus Cristo não aconteceu.
Para confirmar que Jesus não foi para o Céu e sim, foi retirado da tumba, lembramos que o “Relatório dos guardas” que tomavam conta da tumba, afirma que, OS DISCÍPULOS DE JESUS VIERAM DURANTE A NOITE, ENQUANTO AS SENTINELAS ESTAVAM DORMINDO E FURTARAM O CADÁVER DE CRISTO.
Além das TESTEMUNHAS DE JEOVÁ declararem que, O HOMEM JESUS ESTÁ MORTO. Que SÓ O SEU ESPÍRITO RESSUSCITOU. Que NÃO DEVEMOS ESPERAR ALGUMA VOLTA FÍSICA E VISÍVEL DE JESUS CRISTO ou que JESUS TORNE A VOLTAR COMO ALGUM SER HUMANO. O Dr. John Dominic Crossan, nega a RESSURREIÇÀO FÍSICA e CORPORAL DE JESUS CRISTO. Lembrar que até hoje, os Evangelhos não conseguiriam inventar um proprietário para o túmulo de Jesus. E recorda que até hoje a Igreja não explicou de forma veraz o que teria acontecido com o corpo biológico de Jesus.

15.3 A fraude do “Deus vivo”

Já que os relatos sobre Jesus Cristo são apenas uma reengenharia religiosa. E não alguma prova da existência de um “Deus vivo”. (Veja o artigo escrito por Lisandro, intitulado “O corpo que os cristãos destruíram”). Usando como prova a própria versão bíblica de que, o procurador romano e feroz repressor das rebeliões Pôncio Pilatos, ao receber a notícia de que Cristo havia morrido, tendo se admirado e não acreditado que um homem jovem e com a estatura do nazareno morresse em tão pouco tempo, teria ordenado ao centurião Longinus que confirmasse a veracidade do boato sobre a morte de Cristo. Sendo verdade que o rude soldado, vendo o crucificado inerte na cruz e sem apresentar qualquer tipo de reação, usou a ordem de Pilatos, para golpear o franco esquerdo de Jesus. E estando correta a versão de que, Do ferimento feito pelo centurião Longinus teria esguichado sangue no soldado que o perfurou... Renan, assim como Andreas Faber-Kaiser, vão ao requinte de afirmar que, Cristo não ressuscitou, pelo fato de que o mesmo não teria morrido! E explicam que no sepulcro, o organismo jovem e forte de Jesus teria se recuperado dos ferimentos sofridos...
Apesar do próprio Jesus ter acreditado e se vangloriado de que ressuscitou. É evidente que Jesus só teve uma ressurreição mística e não uma ressurreição biológica, pois a contagiosa crença de que Jesus teria ressuscitado é só uma forma oportunista do Cristianismo justificar a sua própria existência.
Como Jesus Cristo não teve suas pernas quebradas. Pode se manter apoiado sobre um calço que foi colocado no Stipes (ou seja, na parte vertical da cruz). Ficou pregado na cruz por poucas horas. Outros condenados chegavam a demorar até 04 dias para morrer. E João, em 19; 30, não afirmou que Jesus morreu! Mas sim, que Jesus depois de dizer: Tudo está consumado! Inclinou a cabeça e entregou o seu Espírito... Só restou aos crentes inventarem que, Jesus tendo cumprido sua missão terrestre, foi poupado por uma “intervenção divina” de ter que ficar muito tempo na Cruz.
Também é evidente que a Bíblia plagiou alguns detalhes da lenda do Deus Bel, pois muitos séculos antes de Cristo vir ao mundo, (nas lendas antigas), Bel, o Deus supremo dos babilônicos, já teria sido traído, aprisionado, julgado, supliciado e levado a morrer junto com dois malfeitores. Sendo que um dos criminosos também teria sido perdoado e solto, e BEL depois de morto, teria supostamente ressuscitado...
Outra semelhança entre o culto de Mitra e o de Jesus Cristo, seria o uso da Cruz do Sol Radiante e o da Cruz do Sol Invictus, que expande raios...
Para o historiador John Dominic Crossan, a versão mística de que, o povo judeu não aceitou que Jesus fosse perdoado. E teria exclamado, “Que a culpa da sua morte caia sobre nós e sobre os nossos descendentes”, seria mais uma falsificação perpetuada pela Bíblia.
Andreas Faber-Kaiser, além de contrariar o dogma cristão da ressurreição, alega que Jesus não morreu na Palestina, aos 33 anos, e sim na Cachemira, ao norte da Índia, muito tempo depois. Próximo ao local onde vivera, dos 13 aos 30 anos, um período da vida de Jesus, do qual a Bíblia não fala.
Já que Jesus prometeu inúmeras vezes que voltaria... Por que Jesus não voltou? Em Revelação 3;11 Jesus teria afirmado que, “Eu venho rapidamente”? Em Mateus 16;28, Jesus teria dito, “Em verdade vos digo que alguns dos que aqui se encontram, de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o filho do homem no seu reino”?
Já que Jesus prometeu inúmeras vezes que voltaria... Por que Jesus não voltou? Em Revelação 3;11 Jesus teria afirmado que, “Eu venho rapidamente”? Em Mateus 16;28, Jesus teria dito, “Em verdade vos digo que alguns dos que aqui se encontram, de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o filho do homem no seu reino”?
Tendo em vista que é impossível que um Deus eterno e imortal possa ser morto por simples humanos. Fica provado que a versão bíblica sobre a “Ressurreição” de Jesus não visa relatar a verdade, mas sim, legislar sobre os crentes. E sentir o conforto de ser aprovada por milhões de almas unidas pela mesma crença. Até porque, caso seja verdade que Jesus já saberia que ia morrer, quando morreria, quem o mataria, de que forma seria morto. E que mesmo Ele conhecendo os detalhes da sua sofrida morte. E tendo conhecimento prévio do dia, da hora e do local em que seria “morto” Assim mesmo, quis morrer. A “morte programada” do “Deus humano” não passaria de um suicídio, uma farsa, um embuste ou um Conto do Vigário.
Por que nos 813 manuscritos do Mar morto; e que são os maiores e mais confiáveis escritos já feitos pelos antigos. Pois relatam os principais acontecimentos de 225 a.C. ao ano 65 d.C., não há referências ao nome de Jesus Cristo? Assim como, também não há referencia a Jesus Cristo, nos inúmeros relatos feitos pelos historiadores antigos como: Flávio Josefo (35-100 d.C. autor de A Guerra Judaica). Filão, o Judeu, 20 d.C. – 50d.C. Plínio o Jovem (que viveu de 62 a 113 e foi sub-pretor da Bitínia). E Plínio o Velho 23-79?
O escriba em tela questiona de que substancia o Céu seria feito? Qual seria o tamanho do Céu? Qual seria a forma do Céu? Em que coordenadas geográficas o Céu se localizaria? Qual seria a distancia e a localização do Céu?Como seria possível que um corpo físico vá para o Céu? Para que (depois de já esta morto e no Céu), Deus precisaria de um corpo físico, ainda, mas, um corpo que já seria um cadáver? E pergunta se o sacrifício de Jesus também redimiu os extraterrestres?
Continua...

terça-feira, agosto 08, 2006

Avaliação instantânea da imagem projetada

Já que através da “Avaliação instantânea da imagem projetada” é possível descobrir inúmeras coisas; inclusive se os que estão ao nosso lado são compatíveis conosco ou uma ameaça, dá qual deveríamos nos afastar. Lembramos que na década de 80, uma série de pesquisas e avaliações realizadas com o auxílio de competentes artistas teatrais e diversos profissionais das “artes adivinhatórias”, tais como: os ciganos, os pais de santos, as cartomantes, os astrólogos, os numerólogos, os tarólogos e alguns adivinhos em geral. Comprovou que os que se propõem a adivinhar, além de serem incapaz de prognosticar o que acontecerá com os seus próprios familiares. Também falhariam com os clientes que usam alguma “camuflagem”, estariam representando ou seriam mais inteligentes do que o suposto “adivinho”. Pois nas “avaliações” em questão, mesmo podendo contar com a ajuda de todos os seus amuletos, mapas, livros, baralhos, bola de cristal, vestuários, apetrechos e as cerimônias que desejassem. Os profissionais das artes adivinhatórias só conseguiram realizara uma “Ginástica Verbal” e uma precária “Fisiognomancia”, que seria a adivinhação através das expressões e das informações fornecidas pelo corpo, o vestuário e a imagem projetada pelo indivíduo sob avaliação. Como nas sofisticadas pesquisas feitas com famosos “adivinhos” e dezenas de excelentes artistas treatrais foram usados vários recursos de que dispõem as artes teatrais. E todos os falsos consulentes se consultaram diversas vezes, com os mesmos adivinhos. Mas sempre caracterizados e tendo o cuidado de representar um comportamento oposto aos que já havia representado.O fato dos “adivinhos” terem cometido erros grosseiros. Terem feito avaliações absurdas ou mesmo opostas ao que já tinham avaliado. Não terem percebido que os seus consulentes estavam representando. Não terem desconfiado de que já haviam avaliado os mesmos clientes (sendo que na época fizeram diagnósticos diferentes e contrários aos atuais). E o fato das esdrúxulas avaliações terem variado de acordo com o vestuário, a aparência, o “temperamento”, a disposição e os personagens que foram representados pelos consulentes.Comprovou que todos os “adivinhos” não passam de místicos, farsantes ou perturbados; que simulam está “captando” alguma informação, quando na verdade apenas avaliam a personalidade e os gráficos corporais projetados pelos clientes. Isso quando o adivinho não usa o subterfúgio de dar uma resposta padronizada que serve para convencer o místico cliente.