Quem conhece a clássica estória de “Alice no país das Maravilhas”, escrita pelo matemático inglês Charles Dodgson, sobre o pseudônimo de Lewis Carrol. Que pela influência do Walt Disney, se transformou num simples desenho animado. E deixou de ser um mergulho na psique do ser humano, onde são mostrados diversos aspectos que compõem as pessoas. Deve se recordar de um pedagógico diálogo que a Alice, totalmente confusa, trava no entrocamento dos caminhos, com o gato risonho. Pois ao pedir ajuda ao gato, para encontrar o coelho que fugiu com o relógio, Alice pergunta:
Gatinho, que caminho devo seguir?
Para onde você deseja ir ? – indaga o astuto gato.
Para qualquer lugar... – responde a Alice e acrescenta- eu estou perdida...
Ah... então qualquer caminho serve! – ironiza o gato, risonhos, pois de acordo com o seu modo de pensar, quem não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve. É essa tem sido a aflição de milhões de pessoas que por não cogitarem ou não quererem fazer escolhas, tem o costume de deixar que as coisas se resolvam por gravidade. Um fato que tem levado a humanidade para caminhos e situações que, conscientemente não cogitamos ou mesmo imaginavamos chegar.
AteusBr é um tributo aos visionários que tentaram libertar a humanidade da escravidão religiosa. E o "Livro mestre" dos ateístas.