AteusBr é um tributo aos visionários que tentaram libertar a humanidade da escravidão religiosa. E o "Livro mestre" dos ateístas.

sábado, agosto 12, 2006

A "ressurreição" de Cristo

A "RESSURREIÇÃO DOS MORTOS" não é um acontecimento novo ou exclusivo das lendas cristãs, pois séculos antes de Cristo, os africanos, os chineses, os indianos, os fariseus e outros povos, já pregavam a Ressurreição através dos deuses: Buda, Horus, Krishna, Mithras e etc.
A Ressurreição cristã foi copiada da cultura SUMÉRIO-ACADIANA (povos semitas que habitaram a Mesopotâmia cerca de 3.000 anos antes de Cristo). E é apenas uma versão nova da fantasiosa e milenar concepção grega de que, o “Edimmu” (a “Alma”), seria imortal.
Como os antigos acreditavam que, se algum defunto viesse a ser privado de uma sepultura com Cruz a alma do mesmo não obteria a sua “salvação”, ficaria infeliz, se transformaria em alguma “Alma penada” e vagaria pelo mundo distribuindo má forte e infortúnios... Era costume colocar algum tipo de Cruz nas tumbas. E elas “serviam” tanto para marcar o local onde alguém foi enterrado. Como para exorcizar o Edimmu do defunto.
Com o passar do tempo, a geometria da cruz física ou cruz negra, que era uma abominável forma de inspirar medo, de conseguir obediência e de torturar alguém com uma morte lenta e dolorosa. Foi gerando histórias, se enraizou no inconsciente popular e terminou se transformando na cruz mística, que ainda é usada para simboliza o cristianismo.

14.3 Provas de que Cristo teria sido sepultado vivo

Já que o objetivo da crucificação não era o de produzir uma morte rápida. E sim, o de fazer com que o crucificado sofresse e demora-se para morrer. Pois caso o infeliz fosse alguém jovem e saudável, era comum que o crucificado agonizasse por até quatro dias. E considerando que, na época a Lei proibia que durante o “dia do Sabbahth”, alguém fosse deixado na cruz. Pois o sétimo dia da semana era um dia sagrado e abençoado por Deus. Em que o descanso devia ser usado para dar graças ao Senhor, comemorar a criação e se alegrar com a esperança do descanso eterno na vida depois da morte. (Hebreus 4:9-11). Como Jesus foi retirado da cruz depois de poucas horas. E foi devidamente tratado... Fica evidente que Jesus teria se recuperado dos ferimentos e conseguido fugir para algum local distante. Como foi explicado por Dan Brown, no seu corajoso e polemico “Código Da Vinci”.
Como a Ressurreição de Jesus Cristo é o alicerce do Cristianismo é a coluna vertebral da fé cristã. É lapidar a afirmação feita por São Paulo, salientando que, “Se Cristo não Ressuscitou, vã é vossa fé”. Pois sem a “Ressurreição” não haveria motivos para a existência da Igreja. A celebração da Eucaristia. A esperança de um dia encontrar Jesus. Ou a possibilidade de podermos ir para o suposto Céu.
Pelo que ainda será mostrado no eBook Lampejos de Reflexões Filosóficas, fica evidente que “deveis abandonar toda esperança o vós que ainda acreditais na suposta divindade de Jesus”. Pois os Ateus, os agnósticos e inúmeros libertos das crenças religiosas, já não acreditam na fantasia de que Cristo teria ressuscitado. Ou de que Jesus teria triunfado sobre a morte... Aja visto que ao ser retirado da Cruz, Jesus Cristo não teria morrido e apenas estaria em estado letárgico.
A suposta “Ressurreição de Jesus” sempre foi objeto de debates e controvérsias. Principalmente por parte de autores como: Straus, David Friedrich, o historiador francês John Ernest Renan, 1823- 1892, um estudioso da religião e pai da moderna investigação sobre Jesus e o Cristianismo, autor dos livros, “Vida de Jesus” (1863), e “História das Origens do Cristianismo”. E de Andreas Faber-Kaiser, autor de Jesus Viveu e Morreu na Cachemira.

Provas de que Jesus não morreu na cruz

A Bíblia afirma que Jesus foi crucificado ao meio dia de sexta feira. E que ao final da tarde, ou seja, algumas horas depois, o corpo de Jesus já morto, foi retirado da cruz e depositado na gruta funerária providenciada pelo José, da cidade de Arimatéia. Tendo a entrada da gruta sida fechada com uma enorme pedra...
A Bíblia alega que, no domingo, o corpo de Jesus desapareceu milagrosamente pois havia sido cumprida a profecia de que o Deus filho ressuscitaria de entre os mortos... E a Bíblia relata que, depois de um breve período, durante o qual Jesus entrou em contato com seus discípulos, Ele subiu ao céu, onde está à direita do Deus Pai...
Todavia, o primeiro Evangelho Apócrifo de Tiago contesta a “Ressurreição” daquele que afirmou ser Deus, se o Criador do cosmos. É ser o único Caminho para o céu.
Pois Tiago, o meio irmão uterino de Jesus, que morreu apedrejado em Jerusalém, em torno de 60 d.C. por se recusar acreditar em Jesus.
Relatou que, o supersticioso Pôncio Pilatos, tendo sido fortemente advertido por sua mulher de que poderia estar fazendo a coisa errada, permitiu que Nicodemos e José de Arimáteia retirasse Jesus da cruz, enquanto o crucificado ainda estaria vivo. Consentiu que Jesus fosse tratado por alguém que se especializara na arte de curar ferimentos graves. E deixou que Jesus fosse embora.
Além de o historiador John Dominic Crossan desmentir a versão bíblica de que Jesus ressuscitou. E derrubar todos os esforços que ao longo dos séculos foram feitos, no sentido de convencer os crentes de que Cristo teria ressuscitado. O Andreas Kaiser, editor da revista espanhola "Mundo Desconocido" e autor de "Jesus Viveu e Morreu na Cachemira", que investigou por que há 1.900 anos se venera em Srinagar, capital da Cachemira, um túmulo chamado Rozabal (a "tumba do profeta") como sendo o túmulo de Jesus. Usando vários trechos da própria história cristã, nos quais há indícios de que o martirizado ainda estava vivo ao descer da cruz. Alegou que, como a tumba de Jesus apenas foi fechada com uma enorme pedra... Houve ar suficiente para Jesus poder respirar.
Vale lembrar que embora o costume da época fosse enterrar os defuntos em algum “solo sagrado” ou embalsama-los. E o terrorismo da Lei romana não permitisse que sobrasse algum resto dos crucificados, pois os restou poderiam se transformar em relíquias ou objetos de resistência. Inexplicável e estranhamente, Jesus teria sido apenas colocado numa tumba.
Outra falha existente na ressurreição de Jesus seria a de que, como a absurda e corporativista “Boa nova cristã” sentenciou que, Aquele que crer e for batizado será salvo; e o que não crer será condenado. Apesar de Nicodemos ter sido um homem de vida exemplar, um membro do Sinédrio e alguém que agiu em defesa do sofrido Jesus, sem esperar alguma recompensa. Esse fariseu bondoso e de costumes morigerados, não teria salvado a sua nobre alma. Devido ao fato de que Nicodemos jamais aceitou ser batizado. Jamais acreditou na suposta divindade de Jesus. E teria achando que Jesus foi só mais um maluco.

15.1 Provando que a "Ressurreição" de Jesus é uma fantasia

Tendo São João em 19;34, afirmado que, Da ferida expirou sangue no soldado que cravou sua lança no peito de Cristo (a fim de certificar-se de que o mesmo estaria morto). E alegado que, Após Jesus Cristo ter espirado sangue no soldado Longinus, (que em grego significa lançador), o centurião se converteu ao Cristianismo, (e virou “São Longuinho”, o santo que atende pedidos, onde os fiéis agradecem dando 03 pulinhos). Fica provado que Cristo não morreu na Cruz! Até porque, a Tanatologia (parte da medicina que se ocupa com o estudo da morte e os problemas com ela relacionados), explica que, Com a morte clínica, cessam todas as atividades biológicas, inclusive a circulação sangüínea, já que só os organismos vivos têm a possibilidade de poder espirar sangue. Caso a versão de que, O sangue do crucificado espirou no soldado Longinus... Seja verdadeira. Cristo não estaria morto! Ainda que estivesse em estado letárgico. E o relato em questão, por si mesmo, já provaria que a “Ressurreição” de Jesus Cristo não aconteceu.
Para confirmar que Jesus não foi para o Céu e sim, foi retirado da tumba, lembramos que o “Relatório dos guardas” que tomavam conta da tumba, afirma que, OS DISCÍPULOS DE JESUS VIERAM DURANTE A NOITE, ENQUANTO AS SENTINELAS ESTAVAM DORMINDO E FURTARAM O CADÁVER DE CRISTO.
Além das TESTEMUNHAS DE JEOVÁ declararem que, O HOMEM JESUS ESTÁ MORTO. Que SÓ O SEU ESPÍRITO RESSUSCITOU. Que NÃO DEVEMOS ESPERAR ALGUMA VOLTA FÍSICA E VISÍVEL DE JESUS CRISTO ou que JESUS TORNE A VOLTAR COMO ALGUM SER HUMANO. O Dr. John Dominic Crossan, nega a RESSURREIÇÀO FÍSICA e CORPORAL DE JESUS CRISTO. Lembrar que até hoje, os Evangelhos não conseguiriam inventar um proprietário para o túmulo de Jesus. E recorda que até hoje a Igreja não explicou de forma veraz o que teria acontecido com o corpo biológico de Jesus.

15.3 A fraude do “Deus vivo”

Já que os relatos sobre Jesus Cristo são apenas uma reengenharia religiosa. E não alguma prova da existência de um “Deus vivo”. (Veja o artigo escrito por Lisandro, intitulado “O corpo que os cristãos destruíram”). Usando como prova a própria versão bíblica de que, o procurador romano e feroz repressor das rebeliões Pôncio Pilatos, ao receber a notícia de que Cristo havia morrido, tendo se admirado e não acreditado que um homem jovem e com a estatura do nazareno morresse em tão pouco tempo, teria ordenado ao centurião Longinus que confirmasse a veracidade do boato sobre a morte de Cristo. Sendo verdade que o rude soldado, vendo o crucificado inerte na cruz e sem apresentar qualquer tipo de reação, usou a ordem de Pilatos, para golpear o franco esquerdo de Jesus. E estando correta a versão de que, Do ferimento feito pelo centurião Longinus teria esguichado sangue no soldado que o perfurou... Renan, assim como Andreas Faber-Kaiser, vão ao requinte de afirmar que, Cristo não ressuscitou, pelo fato de que o mesmo não teria morrido! E explicam que no sepulcro, o organismo jovem e forte de Jesus teria se recuperado dos ferimentos sofridos...
Apesar do próprio Jesus ter acreditado e se vangloriado de que ressuscitou. É evidente que Jesus só teve uma ressurreição mística e não uma ressurreição biológica, pois a contagiosa crença de que Jesus teria ressuscitado é só uma forma oportunista do Cristianismo justificar a sua própria existência.
Como Jesus Cristo não teve suas pernas quebradas. Pode se manter apoiado sobre um calço que foi colocado no Stipes (ou seja, na parte vertical da cruz). Ficou pregado na cruz por poucas horas. Outros condenados chegavam a demorar até 04 dias para morrer. E João, em 19; 30, não afirmou que Jesus morreu! Mas sim, que Jesus depois de dizer: Tudo está consumado! Inclinou a cabeça e entregou o seu Espírito... Só restou aos crentes inventarem que, Jesus tendo cumprido sua missão terrestre, foi poupado por uma “intervenção divina” de ter que ficar muito tempo na Cruz.
Também é evidente que a Bíblia plagiou alguns detalhes da lenda do Deus Bel, pois muitos séculos antes de Cristo vir ao mundo, (nas lendas antigas), Bel, o Deus supremo dos babilônicos, já teria sido traído, aprisionado, julgado, supliciado e levado a morrer junto com dois malfeitores. Sendo que um dos criminosos também teria sido perdoado e solto, e BEL depois de morto, teria supostamente ressuscitado...
Outra semelhança entre o culto de Mitra e o de Jesus Cristo, seria o uso da Cruz do Sol Radiante e o da Cruz do Sol Invictus, que expande raios...
Para o historiador John Dominic Crossan, a versão mística de que, o povo judeu não aceitou que Jesus fosse perdoado. E teria exclamado, “Que a culpa da sua morte caia sobre nós e sobre os nossos descendentes”, seria mais uma falsificação perpetuada pela Bíblia.
Andreas Faber-Kaiser, além de contrariar o dogma cristão da ressurreição, alega que Jesus não morreu na Palestina, aos 33 anos, e sim na Cachemira, ao norte da Índia, muito tempo depois. Próximo ao local onde vivera, dos 13 aos 30 anos, um período da vida de Jesus, do qual a Bíblia não fala.
Já que Jesus prometeu inúmeras vezes que voltaria... Por que Jesus não voltou? Em Revelação 3;11 Jesus teria afirmado que, “Eu venho rapidamente”? Em Mateus 16;28, Jesus teria dito, “Em verdade vos digo que alguns dos que aqui se encontram, de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o filho do homem no seu reino”?
Já que Jesus prometeu inúmeras vezes que voltaria... Por que Jesus não voltou? Em Revelação 3;11 Jesus teria afirmado que, “Eu venho rapidamente”? Em Mateus 16;28, Jesus teria dito, “Em verdade vos digo que alguns dos que aqui se encontram, de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o filho do homem no seu reino”?
Tendo em vista que é impossível que um Deus eterno e imortal possa ser morto por simples humanos. Fica provado que a versão bíblica sobre a “Ressurreição” de Jesus não visa relatar a verdade, mas sim, legislar sobre os crentes. E sentir o conforto de ser aprovada por milhões de almas unidas pela mesma crença. Até porque, caso seja verdade que Jesus já saberia que ia morrer, quando morreria, quem o mataria, de que forma seria morto. E que mesmo Ele conhecendo os detalhes da sua sofrida morte. E tendo conhecimento prévio do dia, da hora e do local em que seria “morto” Assim mesmo, quis morrer. A “morte programada” do “Deus humano” não passaria de um suicídio, uma farsa, um embuste ou um Conto do Vigário.
Por que nos 813 manuscritos do Mar morto; e que são os maiores e mais confiáveis escritos já feitos pelos antigos. Pois relatam os principais acontecimentos de 225 a.C. ao ano 65 d.C., não há referências ao nome de Jesus Cristo? Assim como, também não há referencia a Jesus Cristo, nos inúmeros relatos feitos pelos historiadores antigos como: Flávio Josefo (35-100 d.C. autor de A Guerra Judaica). Filão, o Judeu, 20 d.C. – 50d.C. Plínio o Jovem (que viveu de 62 a 113 e foi sub-pretor da Bitínia). E Plínio o Velho 23-79?
O escriba em tela questiona de que substancia o Céu seria feito? Qual seria o tamanho do Céu? Qual seria a forma do Céu? Em que coordenadas geográficas o Céu se localizaria? Qual seria a distancia e a localização do Céu?Como seria possível que um corpo físico vá para o Céu? Para que (depois de já esta morto e no Céu), Deus precisaria de um corpo físico, ainda, mas, um corpo que já seria um cadáver? E pergunta se o sacrifício de Jesus também redimiu os extraterrestres?
Continua...