Galileu simboliza a sabedoria cientifica, perseguida pelo fanatismo, o obscurantismo e a intolerância para com os cientistas.
Pois Galileu é o exemplo clássico do mártir que por ameaçar os interesses da Igreja, foi impedido de divulgar seus conhecimentos.
Mas que mesmo assim, teve coragem de se opor à fantasiosa infalibilidade dos dogmas.
Embora Galileu tenha descoberto que, Júpiter tem satélites que giram ao seu redor.
Tenha contestado que, a Terra é imóvel.
Tenha provado que, a Terra não é o centro do Universo.
Tenha mostrado que, os astros não estão confinados dentro de alguma esfera de cristal, que se encontraria a uma distancia fixa da Terra... Mas sim, povoam toda a vastidão do espaço.
Tenha ridicularizado a versão de que, os corpos celestes foram criados para o deleite dos humanos.
Tenha mostrado que, a Lua não é lisa e não tem luz própria.
E em 1628, com a ajuda dos eclipses, através do livro “Diálogo”, tenha defendido a teoria do polonês Nicolau Copérnico, que em 1543, após vários cálculos e observações, publicara o polemico livro “A Evolução das Esferas Celestes”, propondo que, o Sol é que é imóvel e não a Terra...
E alegado que, o Sol é que é o centro do nosso Sistema Solar...
O historiador italiano Pietro Redonti, com base em um documento existente no “Santo Ofício de Roma, remontou a história do julgamento de Galileu, ocorrido no século XVII, e provou que, o Galileu não foi condenado pelo atrevimento de defender abertamente a teoria onde o Nicolau Copérnico afirma que, é a Terra que gira em torno do Sol...
Um fato que na época era difícil de ser provado.
E que estava fora do alcance das massas.
Mas sim, por ter publicado diversos textos em italiano, a língua do povo, e não em latim, a língua destinada aos sábios.
O que tornou seus ensinamentos acessíveis a todos e uma ameaça à autoridade de Roma.
E principalmente por Galileu defender a idéia de John Wiclef (1324-1384), que negava a alquimia da Transubstanciação.
Apesar de João Huss já ter sido assassinado na fogueira, (em nome de Jesus), por defender que a Hóstia não substitui a Ceia do Senhor...
Galileu tendo compreendido que os átomos são imutáveis.
Negou o dogma da Eucaristia, onde o Pão e o Vinho, supostamente se transformariam no Corpo e no Sangue de Jesus.
E teve a coragem e a ousadia de contestar a versão de que, a Eucaristia (inventada em 831 e tornada dogma em 1215), possa transformar a Hóstia (um simples pão sem fermento), na carne e no sangue de Jesus.
Para provar que a Igreja Católica foi covarde, intolerante, fanática, não respeitou as opiniões contrarias.
E forçou Galileu negar suas convicções, apresentamos em anexo um trecho da “Confissão” que Galileu em 1633, foi coagido escrever, (sob ameaças de terríveis castigos), por ter tido a coragem e o atrevimento de revelar suas descobertas, assim como, ter tido a convicção de que a Terra gira em torno do Sol.
Eu, Galileu Galilei, tendo sido trazido pessoalmente ao julgamento e ajoelhando-me diante de vós, eminentíssimo e reverendíssimo Cardeais, inquisidores gerais da comunidade cristã universal contra a depravação herética; juro que sempre acreditei em cada artigo que a sagrada Igreja Católica, Apostólica de Roma, sustenta, ensina e prega.
E porque esse Sagrado Ofício ordenou-me que abandonasse completamente a falsa opinião, a qual sustenta que o Sol é o centro do mundo e imóvel, e proíbe abraçar, defender ou ensinar de qualquer modo a dita falsa doutrina. Com sinceridade abjuro, maldigo e detesto os ditos erros de heresia.
A fantasiosa transubstanciação
A palavra "Eucaristia" que significa “Ação de graças”, e que geralmente se associa com a “Transubstanciação”, é um dos sete sacramentos da Igreja católica, no qual, segundo a crença cristã, Jesus se acharia presente, com seu corpo, sangue, Alma e divindade, sob a aparência do pão e do vinho.
Pela teologia católica, a transubstanciação seria a alteração de substâncias, durante a Eucaristia e após a consagração dos elementos pão e vinho; onde o padre recita as palavras ditas por Jesus, “Isto é o meu corpo” e “isto é o meu sangue”; pois “inexplicável” e milagrosamente, o pão se transformaria na Carne de Jesus e o vinho no seu sangue...
Mas embora a “Ceia do Senhor” tenha sido celebrada na sua forma original por mais de 1000 anos.
Em 1200, a Igreja católica (por conta própria e sem qualquer justificativa), substituiu a cerimônia do pão e a do vinho, pela da suposta “Hóstia sagrada”.
A deturpação em questão foi oficializada em 1215, durante o Concílio de Latrão em Roma, quando o Papa Inocêncio III, interpretando (como lhe seria mais agradável), as palavras figuradas de Jesus "Isto é meu corpo e isto é meu sangue”! Criou o dogma da transubstanciação.
Em 1415, no Concílio de Constança, o Papa João XXIII retirou o vinho das celebrações da Eucaristia, onde se fazia à cerimônia do sacrifício do corpo e do sangue de Jesus e as Igrejas passaram a servir aos fiéis somente as Hóstias.
Em 1551, apesar de ter sido preciso florear as explicações para explicar o por que do sacerdote dar apenas o pão ao fiel, o que é uma clara desobediência ao mandamento do mestre, pois Jesus foi taxativo ao dizer “BEBEI DELE TODOS “.
A ordem em questão não pode, mas ser cumprida pelos católicos.
O Concílio de Trento tendo aprovado o dogma da transubstanciação, tornou a Ceia do Senhor um ato obsoleto e quase esquecido.
Pois a partir desse Concílio, qualquer sacerdote católico, através da Eucaristia e num passe de mágica, passou a transformar o trigo e a água existente na Hóstia: na carne, no sangue, na Alma e na suposta divindade de Jesus; com a imensa vantagem de tudo caber dentro de um minúsculo recipiente.
Já que Jesus foi explícito ao dizer que: quem não bebe o seu sangue não tem parte com ele e não terá a vida eterna...
Explique por que os católicos desprezam essa grande advertência?
E correm o risco de não conseguir a “Vida eterna”.
A “Hóstia consagrada” seria a carne de Jesus?
Para embromar que a Hóstia consagrada seria o “corpo de Jesus”, a Igreja católica inventou a lenda de que. Por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano, viveram no Mosteiro de são Legoziano os monges de São Basílio.
E entre eles, um cuja fé parecia vacilante.
E que era perseguido pela dúvida de que a Hóstia consagrada fosse o corpo de Jesus e o vinho, o seu sangue...
Certa manhã, no que passou a ser conhecido como o “Milagre de Lanciano”.
O monge que celebrava a Santa Missa em rito Latino, (mesmo estando atormentado pela dúvida), após proferir as palavras da consagração, viu incrédulo, a Hóstia converter-se em carne e o vinho em sangue...
Para dar crédito à farsa do “Milagre de Lanciano”.
Primeiro a Igreja tentou criar uma confusão, alegando que o “milagre da Hóstia consagrada” não realizou-se cidade italiana de Lanciano, mas sim, num lugarejo chamado Cebreiro, que fica no “caminho de Santiago”.
Depois afirmou que a “relíquia” do milagre ainda estaria guardada na pequena capela lá existente, pois a relíquia seria um tesouro maior do que toda a riqueza do Vaticano.
E no dia 4 de março de 1971, a Igreja insistiu na versão de que, em novembro de 1970, a pedido dos frades menores conventuais, teria sido mandado fazer uma análise científica na Hóstia consagrada.
E que após meses de trabalhos, as análises da Hóstia consagrada, teriam revelado ao mundo os seguintes e “impressionantes resultados sobre a presença de Jesus na Eucaristia”.
Para espanto geral, e para o benefício de toda a humanidade, a Hóstia consagrada teria se transformado na carne. E o vinho consagrado se transformado no sangue de Jesus.
Todas as células e glóbulos do “sangue de Jesus” existente na Hóstia estavam vivos.
Além disso, tanto a carne como o sangue de Jesus, continuam frescos e incorruptos, como se eles tivessem sido recolhidos no presente momento, apesar de todos os séculos já transcorridos.
O sangue de Jesus existente na Hóstia consagrada encontra-se coagulado externamente em cinco partes; mas internamente o sangue continua líquido.
As porções coaguladas de sangue existente na Hóstia consagrada; têm tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas.
O sangue existente na Hóstia consagrada é do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus.
A carne existente na Hóstia consagrada, onde foram feitos as pesquisas, pertence ao miocárdio, que se encontra no coração, e o coração é o símbolo do amor!
Além da carne e o sangue da Hóstia consagrada, serem do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana. Por coincidência, ambos são do mesmo tipo de sangue que foi encontrado no suposto Santo Sudário de Turim.
Se os átomos são imutáveis, como a Hóstia se transubstanciaria?
Além de ser um absurdo e uma heresia, que um simples Padre católico possa perdoar os “Pecados” dos que comungam. E permita que a Hóstia seja adorada.
O absurdo em questão não tem nenhum fundamento cientifico ou mesmo bíblico.
Pois o fato de Galileu ter esclarecido que os átomos são imutáveis.
Prova que a Eucaristia com Hóstia, (adotada pela Igreja católica), seria uma aberração, onde se ministra ao crente, apenas o pão.
Mas embora a "Eucaristia" seja aceita por bilhões de pessoas.
É seja de vital importância para a dogmática do catolicismo.
A “Hóstia sagrada”, que teve origem no paganismo, foi plagiada pela Igreja romana e entrou para a doutrina da Igreja brasileira. Não passaria de uma cópia da antiga festa pagã, onde a deusa Ceres era adorada como sendo a “descobridora do trigo”.
Se não bastasse que a Hóstia atual seja redonda e fabricada com trigo, na festa de Corpus Christi ainda é costume que o “Santíssimo Sacramento” seja levado às ruas em procissão, dentro de uma Patena de ouro, onde se representa o Sol.
Além de ser impossível conciliar a crença religiosa com a verdade e o saber cientifico.
Pois as religiões não acompanham o que vem ocorrendo no mundo e permanecem afastadas do progresso.
Para mostrar que a doutrina da Eucaristia transformou Jesus num simples biscoito feito de trigo, lembramos que a HÓSTIA tem o formato arredondado do Sol.
Que o Ostensório tem um desenho com raios solares.
E que a deusa Ceres era apresentada com uma espiga de trigo nas mãos.
Tendo o seu filho, o Deus Sol, se encarnado no trigo.