Além de ser esquisito que o suposto Deus dos hebreus goste mais das ofertas onde animais são mortos, do que de frutas e vegetais.
Já que a mitologia é a mãe das religiões.
E as narrativas religiosas se caracterizam por plagiar, exagerar, modificar ou mesmo inventar acontecimentos absurdos ou sem qualquer fundo de verdade.
Pois os relatos religiosos são versões onde a realidade é transformada em mitos, símbolos ou falsas explicações.
E é comum que as versões religiosas misturem as lendas com os dados históricos.
Não sigam a cronologia.
Só obedeçam às regras do raciocínio mítico.
E não se preocupe com os fatos e os acontecimentos, mas sim, com os relatos supersticiosos do passado.
Pois quando os místicos passam por alguma crise, se chocam com alguma dificuldade ou perdem algo que lhes é precioso...
É comum que os mais emocionais reajam culpando alguém diferente.
Se voltem para o mundo da magia.
Mintam. Digam meias-verdades.
Superestimem a própria capacidade.
Ou tentem negar o problema que lhes aflige.
Até porque, além do místico se cegar, se intoxicar com a sua crença e lutar com o que poderia abrir os seus olhos.
A “BONDADE” do místico seria mas um ato mentiroso, subalterno e sem nenhum valor moral, e não algo tão valioso quanto a bondade verdadeira do ateus e a do lúcido.
Fica evidente que a lenda bíblica onde o lavrador Caim regou seus campos com o sangue do pastor Abel, pelo fato do Pai ter rejeitado a sua oferenda, mas aceito a do irmão...
Seria apenas mais uma das remodelagens feitas pelas primeiras tribos que viveram na Mesopotâmia, dominou a agricultura, domesticou animais e registrou a lenda onde os semitas se vangloriaram de que, Jeová estaria do lado deles.
De que Jeová os amaria.
De que Jeová amaria o jeito que eles vivem, mas odiaria o jeito dos comedores de carne, o jeito com que os comedores de carne viviam e odiaria o Deus dos comedores de carne.
Pois a versão onde Caim se lançou sobre seu irmão Abel e o matou...
Não passa de uma cópia da lenda de Enten e Emesh, que foi plagiada da antiqüíssima lenda babilônica onde os filhos Emesh (o verão) e Enten (o inverno), teriam presenteado com frutas e carne o Deus Enlil...
Mas Emesh (por ciúmes e por ter ficado despeitado com o fato do pai preferir a oferta do irmão), teria assassinado Enten...
A própria lenda de Emesh e Enten, já seria um Totem, onde a numerosa e unida tribo dos antigos agricultores tentou se livrar do remoço de ter matado os caçadores.
Já que a mente coletiva dos antigos agricultores não suportou conviver com o remoço de ter matado os caçadores...
A solução foi criar uma “explicação mágica”, onde é feito de conta que quem matou os caçadores (simbolizado por Emesh), foi Enten.
O verdadeiro motivo do conflito, entre os lavradores e os pastores, seria o de que, no antigo “Crescente Fértil”, eles ocupavam regiões adjacentes e competiam pelos recursos existentes.
Sendo que a Lavoura era a ocupação principal dos habitantes Caucasianos e o Pastoreio era a ocupação mais freqüente dos habitantes Semitas da península Arábica do sul.
Além de terem modos de vida diferentes e competirem pelos recursos disponíveis.
Os Lavradores, representados pelos que comiam e lidavam com plantas (um processo que começa no dia em que algo é plantado e só termina quando é colido).
Seriam aldeões unidos e estabelecidos, que cultuavam a deusa da colheita, a deusa dos cereais e a deusa da fertilidade.
Já os Pastores, representados pelos que matavam ou domesticação animais.
Eram meio nômades.
Tinham uma maneira de viver próxima a dos caçadores.
E na época renderiam cultos aos deuses: da caça, da floresta e a deusa das águas.
Quanto os agricultores precisaram expandir suas plantações, foi inevitável entrado em guerra com os pastores.
Todavia, como os que cultivavam a terra eram mais unido, mais organizados e tinham o beneficio da vantagem numérica.