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sexta-feira, março 14, 2008

O “Dilúvio” teria sido só uma colossal enchente?


Que tipo de Deus se arrependeria de ter criado o homem?
E onde estaria a ONISCIÊNCIA do Deus que em Gênesis 6, 7, teria dito:
“Exterminarei da superfície da Terra o homem que criei, e com ele os animais, os répteis e as aves dos céus, porque ME ARREPENDO DE OS HAVER CRIADO”.

Como desde que os humanos aprenderam a divulgar a sua história, nunca houve alguma catástrofe mundial, mas apenas alguns acontecimentos naturais e localizados.
Como por exemplo, a inundação que aconteceu à cerca de 07 mil anos (quando o Mediterrâneo era considerado o “mundo inteiro”).
E que nada teve a ver com algum suposto castigo divino.

Pois é evidente que o relato de um “Dilúvio mundial” e a história da Nau sem rumo, sem leme, sem vela, sem remo, sem motor, sem ancora e sem destino; ter sido a única que conseguiu sobreviver...
Não passa de um “Conto de fada” religioso ou uma presunção não comprovada, que a Bíblia usa para apavorar os crentes e reforçar os poderes do suposto Deus Jeová.

È comum que de períodos em períodos, uma parte do gelo armazenado pelas geleiras se derretam, devido ao aumento da atividade solar ou a variação no ângulo do eixo de rotação da Terra, em relação ao Equador. Todavia, como as populações atingidas pelo degelo glacial, não sabiam que um grande recuo do mar era prenúncio de que breve fatalmente haveria uma inundação gigantesca.
Os místicos terminaram acreditando no “Dilúvio” imortalizado pela Bíblia.

E não enxergar que o relato bíblico de que, o Dilúvio teria começado no dia 17, do segundo mês, do ano 600 da vida de Noé (Gênesis 7; 11), e terminado no dia 01, do primeiro mês, do ano 601 (Gênesis 7; 13), não passou de uma inundação de proporções cataclísmica.
E que só ocorreu nas regiões invadidas pelo degelo das Calotas Polares, que haviam se formado durante o último período glacial.

Pois há cerca de 6.000 anos, o degelo das “Calotas Polares”, tendo rompido a barreira de sedimentos do Estreito de Bósforo, (que liga o mar Negro, ao norte, e o mar de Marmara ao sul), e é o limite natural entre a Europa e a Ásia.
Ocasionou a submersão, de mais de 100 mil quilômetros quadrados das terras habitadas pelos povos antigos.
E ajudou a formar o Mar Negro.
Assim como, o derretimento da Calota Polar Norte Americana teria inundado o Golfo do México e reocupado alguns terrenos habitados pelos povos que viviam à beira-mar.

O derretimento do gelo glacial (que existe no Norte dos atuais Estados Unidos da América), tendo elevado o nível do Estreito de Bering em vários metros, impediu que as levas de migrantes continuassem atravessando o estreito que liga a Ásia com o Continente Americano.
Pois parte da água do mar que virara gelo durante a era glacial, teria se derretido e voltando a imunda o Estreito de Bering, impedindo que se continuasse fazendo a travessia pelos locais onde o nível do mar teria sido tão baixo que teria dado para andar.

Explicação, o que houve foi apenas uma inundação local que virou lenda e foi passando de geração em geração. Pois como o volume total da água existente na Terra é de apenas 1,4 bilhões de km cúbicos.
Seria matematicamente impossível que algum Dilúvio cobri-se toda a Terra.
Até porque, para que todas as montanhas ficassem submersas, seria necessário cobrir com água uma área de 4,1 bilhões de quilômetros. E a coluna de água precisaria ter mais de 8.000 metros de altura.

Provas de que a chuva não aumenta a água terrestre



Apesar do cristianismo relatar que, O Dilúvio aumentou a água existente no planeta Terra, a ponto de encobrir todas as montanhas...
Essa mitologia nunca aconteceu, pois além das nuvens terrestres só acumularem cerca de 0,002% da água existente no planeta Terra.
A chuva, ou seja, do Ciclo de evaporação/precipitação da água terrestre, (Ciclo hidrológico), não aumenta a água existente no planeta Terra.
E apenas precipitar de volta (em forma de chuva), a água que conseguiu se evaporar e ir para as nuvens.

Ainda que chovesse 40.000 dias, o total da água existente no planeta Terra não aumentaria (e nem diminuiria); pois no interminável “Ciclo das águas”, a chuva é só o mais simples e mais comum “ciclo físico da natureza”.

A chuva é apenas a água que tendo transpirado ou evaporado, foi parar nas nuvens.
Onde sendo muito leve flutua, e se junta, até formar gotas maiores com peso suficiente para despencar.
Ou seja, se precipitar em forma de chuva, escoar e tornar a evaporar .
Formando novas nuvens de micro-gotículas de vapor de água em suspensão na atmosfera.

Para que não ajam dúvidas; lembramos que a água terrestre não é uma “fabricação caseira”, mas sim, cosmológica, pois a água é uma das cinco substancias mais comuns do Cosmo.
Sendo que mais de 10% do Universo é algum tipo de água.
Pois a água, (ou óxido de diidrogênio, no formato H2O), é o “solvente” e a “cola universal”, que une as moléculas dos gases, dos líquidos e dos sólidos.

A água surgiu do nada e desapareceu sem deixar vestígios?

Apesar da água terrestre variar e sofrer efeitos físicos, no Ciclo hidrológico conhecido como chuva, (ou seja, no Ciclo de evaporação e de precipitação da água terrestre), não haveria perdas, pois o planeta Terra é um “Sistema fechado”, onde o total da sua água é constante.
E só é modificado o volume da “água doce” disponível.

Pois a água terrestre existe desde do começo.
Veio do espaço extra-atmosférico.
É um presente do Cosmo.
E toda a água atual é a mesma água dos tempos primitivos e imemoriais, pois a “Lei de conservação da energia”, prova que no planeta Terra não é possível criar ou mesmo destruir a energia, mas apenas transformá-la.

Embora o degelo das Geleiras e das Calotas Polares tenha a capacidade de elevar o nível do mar ou de fazer parecer que aumentou a quantidade de água líquida existente no planeta.
O degelo não seria suficiente nem para inundar todo o planeta Terra, que dirá encobrir todas as montanhas.

A água que você acabou de beber, já teria sido algum rio, alguma nuvem, alguma parte do mar ou alguma parte dos seres que já existiram.
Já teria sido arrastada pelas enxurradas dos tempos antigos.
Ou já teria passado pela bexiga de algum dos nossos ancestrais.

Um Calor de 300°C. e uma Pressão atmosférica igual a do mar profundo



Já que para inundar todo o planeta Terra, a ponto de encobrir todas as montanhas mais altas, seria necessário uma descomunal nuvem, com o diâmetro equatorial de 12.000km e mais de 8.000 metros de altura.
Considerando que o vapor d'água tem peso.
E considerando que a pressão atmosférica depende do peso e da quantidade de gases que se encontram na atmosfera.
Chega-se a conclusão de que, na hora do Dilúvio, a Pressão atmosférica ao nível do mar seria tão elevada que esmagaria tudo o que houvesse, inclusive a suposta Arca de Noé.

Como a Condensação (também conhecido com liquefação), ou seja, o fenômeno da passagem de Vapor para o Estado líquido, libera calor.
Caso o Dilúvio tivesse acontecido, a torrencial chuva capaz de em apenas 40 dias encobriu até as montanhas mais altas...
Teria liberado uma energia calorífica tão forte, que cozinharia os “passageiros” da Arca de Noé.
E faria com que todos os Oceanos fervessem.
Os cálculos do geólogo norte americano Arthur Strahler, mostram que o calor liberado pela chuva do Dilúvio seria suficiente para elevar a temperatura atmosférica à mais 400°C.

Provas de que o Dilúvio é uma fraude


Apesar do “Dilúvio” ser mencionado por diversos povos espalhados pelo mundo;
É ridículo que em pleno Século XXI, ainda se acredite no relato arcaico e absurdo fornecido pelo Gênesis 7:11-12, onde é afirmando que, No ano 600 da vida de Noé, no dia 17 do mês de setembro, as “janelas do Céu” se abriram, fazendo cair sobre a Terra, uma copiosa chuva de 40 dias e 40 noites...

Pois não existe evidência geológica ou provas paleontológicas para as afirmações bíblicas de que houve um Dilúvio universal. De que o Dilúvio teria coberto as montanhas mais altas.
De que as montanhas teriam ficado cerca de 07 metros abaixo do nível das águas.
De que tudo teria permanecido submerso por mais de quatro meses.
De que o Deus dos hebreus teria advertido Noé sobre o Dilúvio cerca de 120 anos antes do “castigo divino” acontecer. Ou de que toda carne existente na época teria morrido afogada.

Como as nuvens acumulam menos de 0,002% da água existente no planeta Terra, questionamos:

01-De que forma a chuva do Dilúvio teria aumentado a água terrestre, ao ponto de submergir mesmo os lugares que se encontram a mais de 8.850 metros de altitude; como o pico do Monte Everest, localizado entre a China e o Nepal?
02- De que lugar a água teria vindo? E para onde a água do Dilúvio teria sido drenada?
03- Ao inundar o planeta... A água do Dilúvio teria provocado uma catástrofe que dizimou quase toda a vida terrestre e marinha?
04- O Dilúvio teria reduzido a salinidade dos mares e modificado o delicado equilíbrio que por milhões de anos vinha mantendo a quantidade de sal existente nos mares em cerca de 35 gramas por litro de água?
05- Por que não foram encontrados os incontáveis esqueletos dos afogados? E os vestígios arqueológicos de tudo o que andava, rastejava ou voava?
Além de ser correto que os vestígios não teriam marcas de doenças.
A maioria dos esqueletos seria de jovens. E estariam nos lugares onde o “Dilúvio” os teria depositado.
06- Por que não se achou alguma prova arqueológica ou conclusiva do Dilúvio?
07- Por que culturas bem documentadas como a chinesa, mesmo tendo registros que remontam a mais de 6.000 anos, não relatam nada a respeito do mitológico Dilúvio bíblico?
08- Por que a Bíblia mentiu que, Todas as vezes que o arco-íris brilhar entre as nuvens, serviria para lembrar o acordo feito entre Noé e o suposto Deus Jeová? Se o arco-íris é apenas um fenômeno luminoso resultante da dispersão da luz solar nas gotículas de água em suspensão na atmosfera...
Um fenômeno mais antigo do que Noé, e mais antigo até do que a vida terrestre...
09- Apesar de em 2000, os caçadores de tesouros submersos terem descoberto na Mesopotâmia (onde hoje é o Iraque), uma camada de lama com cerca de 3 cm que separaria os artefatos paleolíticos das antigas construções humanas, e a camada tenha sido chamada de diluviana... A camada em questão não é uma prova do Dilúvio, pois as análises detalhadas da mesma mostraram que a lama encontrada na Mesopotâmia, não possui fósseis dos seres que o Dilúvio supostamente teria matado.
E a lama em questão teria se originado das enchentes naturais dos rios Tigre e Eufrates.
Pois as geleiras ao derreter geram os rios Tigre e Eufrates.

Fotos de satélites provam que há 6.000 anos, a península arábica foi cortada por um rio criado pelo derretimento do gelo que se formou durante o último Período Glacial.
E que a enchente em questão, só aconteceu nas áreas invadidas pelo degelo das Calotas Polares.

O derretimento de parte da calota polar Norte Americana, teria alcançado o Golfo do México.
E o derretimento de parte da calota polar que cobre a parte oeste da Antártica (não sendo muito estável), teria inundado o Mediterrâneo.
10- Já que a Mesopotâmia é uma religião onde as inundações são comuns, quando houve o “Dilúvio”, ou melhor, a grande enchente, os moradores da região que hoje é chamada de Armênia teriam fugido das áreas alagadas para a Síria, o Irã e a Turquia e difundido sua história.
Até porque, várias lendas plagiadas pelos seguidores de Jeová seriam argumentos simplórios, que têm o objetivo de engrandecer e louvar o nome de Jeová.
11- Como Noé conseguiu reproduzir os diversos tipos de ambientes ecológicos, a fim de evitar que os vegetais, animais e micro organismos retirados de seu ambiente natural morressem, se existe os que só sobrevivem em locais quentes, os que precisão de locais frios, os que habitam lugares encharcados, os que habitam locais secos, os que vivem em locais ensolarados e os que precisam de cavernas escuras?
Vale lembrar que embora o planeta Terra esteja repleto de seres exóticos, estranhos ou tão pequenos que não podemos enxerga-los sem a ajuda dos microscópios, todos eles são importantíssimos para o perfeito funcionamento dos ambientes em que vivem.
12. Se só se salvaram os 06 parentes de Noé e um casal de cada animal... Como se explica que a Terra esteja abarrotada de povos das mais variadas raças? E porque a procriação com indivíduos consangüíneos não deu errado?
13-. Quais as provas de que só a Arca de Noé teria se salvado.
E que cada ser que hoje vive, seja algum descendente dos homens, animais ou vegetais que Noé teria transportado?
14- Se Noé só salvou sua esposa, seu filho Sem (de qual supostamente derivariam os semitas), seu filho Cam (que seria o suposto pai de Canaã), seu filho Japhet e suas três noras...
Como surgiu às raças humanas, com características genéticas diferentes?
15-. Como 08 pessoas inexperientes, sem recursos e vivendo numa época onde o trabalho era braçal, conseguiram construir uma imensa arca e reunir, capturar, transportar, alimentar, higienizar e cuidar de todos os seres espalhados pelo mundo, mas que precisariam ter sido salvos?
16- Como Noé e seus ajudantes conseguiram cuidar dos mais de 50.000.000 de espécies que precisariam ser salvos, se mesmo que eles trabalhassem dia e noite sem parar, para garantir a saúde, a alimentação e a higiene dos que transportavam; cada tripulante teria que cuidar de milhares de “passageiros” ao mesmo tempo?
17- O dever de Noé sendo salvar todos os tipos de seres.
Ou seja, sete casais de cada animal bom para a alimentação e um casal de cada animal imundo (que não serviria para comer).
Noé tendo que salvar a todos ou não salvaria ninguém.
E Noé desconhecendo a fauna e a flora que vive nas florestas, nos solo e nos microcosmos.
Como Noé conseguiu salvar os vegetais e animais que ele não conhecia?
Os que não estariam no local de embarque?
Os que só enxergamos com o auxílio de algum microscópio, mas que são importantíssimos para o meio ambiente em que vivem?
E os que vivem nos Trópicos, nas Américas e nas Regiões Glaciais?
18- Os que inventaram a fábula da Arca de Noé conheciam os micróbios?
Saberiam que a quantidade de micro organismos existente é tão fantástica, que supera em milhares de vezes os animais e vegetais somados?
Teriam entendido que também seria necessário salvar os vegetais, os fungos, a biomassa subterrânea, os microorganismos, os insetos, as aves, os répteis, os animais que ele não conheciam.
E os que nem estariam no local de embarque, como por exemplo, os seres tropicais e americanos?
19-. Além de o Dilúvio ter desconsiderado que os vegetais também são seres vivos.
E ter ignorado as implicações de não se salvar os organismos aquáticos que não possuem glândulas de sal ou não sobrevivem num mar poluído.
O Inventário da “Enciclopédia da Vida na Terra” provou que a biodiversidade vegetal e animal, passa dos 35 milhões de espécies (mais de 50 milhões de indivíduos).
Se distribuem em mais de 30 filos.
Que se subdividem em centenas de classes.
Que por sua vez se ramificam em milhões de espécies.
20- Já que a biodiversidade vegetal e animal são entrelaçados.
Cada espécie regula e é regulada por outra espécie de ser vivo.
E as plantas, os insetos, as bactérias, os fungos e os demais seres vivos vivem em estreita Inter-relação com o meio ambiente e as Leis que regulam a vida.
Caso o planeta fosse coberto pela água do Dilúvio e os rios, lagos e mares se transformassem num único oceano salgado e poluído... Seria deflagrando uma onda de morte pelo planeta.
Além disso, só alguns vegetais resistiriam ficar submerso na água salgada, sem respirar e sem fazer fotossíntese, por cerca de 370 dias.
21- Vale lembrar que, além da temperatura no pico do Everest chega a 720 C negativos...
E a pressão atmosférica ser muito reduzida, no ar que envolve o Everest quase não existe oxigênio.
22- Explique por que, na Turquia não existem papagaios, capivaras, cangurus, pingüins e milhares de outros animais endêmicos, se teria sido lá que eles desembarcaram da Arca de Noé?

Jeová não teve competência para criar uma humanidade que o agradasse?



Embora as crendices sejam achismos que mistura o real com o imaginário, neste século que quebrará paradigmas e romperá com a forma fantasiosa de ver as coisas.
Todos os dias, descobrimos que os “acontecimentos” relatados pela Bíblia são desordenados, imprecisos, exagerados ou inverídicos.
Pois além da paleontologia já ter excluiu a possibilidade de que tenha ocorrido à morte repentina de todos os seres que não foram salvos por Noé.
As histórias religiosas terem pouco rigor científico.
Serem cópias das lendas de outras religiões.
Terem objetivos teológicos, políticos ou mesmo mercadológico.
E foram fabricadas pelos que tinham a preocupação de transmitir ensinamentos autistas ou truncados.

Uma vez que a mente dos lúcidos é a mente que tudo pode, tudo compreende e tudo percebe, ela despertará para a consciência de si própria.
E criará o conceito de Justiça, que é um Poder Supremo inexistente na natureza.
E que estaria sendo elaborado por nossa civilização.
Pois com sua consciência ecológica, os lúcidos deterão a destruição do planeta Terra.
Bem diferente do Deus Jeová, que por sua incompetência em fazer uma humanidade que lhe agradasse, teria destruído e afogado a todos.

Além da “Arca de Noé” se apenas uma cópia bem elaborada da estória onde, durante uma inundação, os antigos criadores teriam construiu uma barca e transportado vários animais para um lugar mais seguro...

Seria impossível que o Noé possa ter construído de forma artesanal, uma colossal arca, numa região onde não existiam árvores de grande porte, mas apenas arbustos.
E sem usar ferramentas, pregos ou peças de ferro.
Ainda mas que, a “Arca de Noé” iria precisar de gigantescas vigas com até 150 metros.
E os 08 “amadores” teriam que construir de forma artesanal um imenso barco, com o comprimento de trezentos côvados, cinqüenta côvados de largura e trinta côvados de altura.
O que equivale a 150 metros de comprimento, 23 metros de largura e 40 metros de altura.

Se o Dilúvio afogou todo a vida existente no planeta Terra...
Por que jamais foi encontrado vestígios dos homens, das plantas ou dos animais que supostamente teriam perecido?
Se a Arca de Noé foi construída conforme as instruções existentes na Bíblia, ela não teve capacidade de reproduzir os vários ambientes ecológicos existentes na Terra.
Não conseguiu abrigar todos os vegetais e animais existentes.
E os que servem de “alimento” para outras criações, teriam ficado mais de 375 dias, lado a lado com os seus predadores.

Análise de um Dilúvio absurdo

Para sustentar os absurdos e autoritarismos existentes nas “Sagradas Escrituras”, os teólogos teriam manipulado ou mesmo escondidos vários fatos importantes descobertos pelos geólogos, biólogos e pelos cientistas.
E inclusive usado o ardil de mostrar alguma falha ou imperfeição dos personagens bíblicos, a fim de fazer parecer que seus relatos teriam sido reais, pois um dos objetivos do Gênesis, seria o de contrapor-se e “corrigir” o que era ensinado entre os povos do Oriente Médio antigo, que veneravam centenas de deuses.

Além de o Dilúvio ter vários relatos idênticos ao da milenar lenda da “Epopéia de Utnapishtim”.
Ter objetivos teológicos.
Ser uma tentativa de engrandecer e reforçar os supostos poderes do Deus Jeová.
E misturar lendas com fatos...
Pois ele obedeceria a regra do raciocínio mítico e não as normas da razão da realidade.
Ficou comprovado que durante os 40 anos do cativeiro babilônico, os escribas judeus teriam absolvido a Lenda de Gilgamésh, um híbrido das culturas Suméria e babilônia.
E transformado a Lenda de Gilgamésh no Dilúvio bíblico...


A lenda de Lenda de Gilgamésh foi registrada pela escrita cuneiforme, criada pelos sumérios.
Ela consistia em caracteres em forma de cunha, gravados em tábuas de argila.
No princípio usou-se um sistema pictográfico, mas gradualmente os caracteres foram se transformando num conjunto de sinais silábicos e fonéticos, até chegar a um total de aproximadamente 350.
Todavia nenhum alfabeto jamais se derivou da “Escrita cuneiforme”.

O que Nóe e os animais comeram, nos 375 dias em que teriam ficado dentro da arca?



Já que em Gên 7:11, relata que, Noé entrou na arca no dia 17, do 2.° mês do ano 600.
Em GEN 8:13, está escrito que, No 01 dia, do 01 mês, do ano 601, secaram-se as águas sobre a terra.
Mas Noé e os animais teriam ficados na ARCA 01 ANO e 10 DIAS ou seja, 375 DIAS!
Pois só aos 27 dias, do 02 mês, do ano 601, foi que, Então falou Deus a Noé, dizendo, Sai da arca, tu, e juntamente contigo tua mulher, teus filhos e as mulheres de teus filhos, GEN 8 :14.

RELAÇÃO ÁUREA DE EQUILÍBRIO BIOLÓGICO

Já que a “Relação áurea de equilíbrio biológico” entre presas X predador é sempre piramidal.
E para cada “predador” precisa haver um elevado número de “presas”.
Eu questiono como o Noé teria impedido que todos os seres das incontáveis cadeias alimentares se devorassem uns aos outros?

Mesmo após o Dilúvio ter acabado, os que se nutrem de vegetais ou de animais, teriam que esperar que as suas presas se reproduzissem, para só depois poder se alimentar.
Pois caso algum ser devorasse a sua vítima, a vitima morresse ou a vitima perdesse o seu par, a espécie não mais se propagando, desapareceria.

50 MILHÕES DE ESPÉCIES


Além de ser impossível que os mais de 50 milhões de espécies, que habitam os 05 continentes e as várias ilhas, tenham sidos reunidos por tão pouca gente.
Não podemos esquecer que, a biomassa subterrânea, ou seja, a soma da matéria viva existente sob a terra, supera, em volume e em diversidade, tudo o que existe na superfície do planeta Terra.
Até por que, fato do solo sob os nossos pés abrigar mais vida do que toda a superfície, é um dos fatores que possibilita a existência da vida na superfície do planeta Terra.

Para reunir os vegetais, os animais e os micros organismos espalhados pelo mundo, Noé teria construído algum transporte auxiliar, capaz de percorrer o planeta a uma velocidade incrível...
Ou foram os próprios animais e vegetais, que milagrosamente teriam se apresentado a fim de embarcar?

Se não bastasse que as “perdas” vegetais e animais fossem imensas e só sobrevivessem os que resistissem ao frio, á fome, a água salgada, ao Sol encoberto, ao pouco oxigênio, a pressão atmosférica e ao cansaço.
Já que tudo no planeta está interligado e para que o meio ambiente não termine se envenenando a evolução fez com que o ar, os dejetos e as substâncias rejeitadas por alguns, sejam indispensáveis para outras formas de vida.
Pois o valor de cada ser independe da sua utilidade para o homem.
Os que precisam pousar para descansar e os que respiram pela pele, também morreriam.
Assim como, os insetos que se alimentam de folhas, frutos e néctar.
E morreriam os pássaros que se alimentam de insetos, larvas, sementes, frutos ou folhas, deflagrando uma reação em cadeia letal que precisaria de milhões de anos para ser refeita.

A escalada do monte improvável



Além das “Escrituras Hebraicas” não mencionar o nome do Monte onde a suposta “Arca de Noé” teria repousou. E apenas fantasiar que, “Até as montanhas mais altas teriam ficado submersas”...
O Dilúvio seria apenas uma lenda mitológica aceita pelos que preferem acreditar a ter que investigar, pois o Monte Everest, com seus 8.848 metros de altitude é cerca de 4.600 metros mais alto do que o Monte Ararat, que só tem 4.200metros.

Através dos séculos, a Bíblia modificou o “Gênesis” e afirmou que, o Monte Ararat seria o local onde após o Dilúvio, a Arca de Noé teria tocado terra firme...
Todavia o “Monte Ararat” (persa آرارات; hebraico אררט), localizado no extremo nordeste da Turquia, a 16 km a oeste do Irã e a 32 km ao sul da Armênia, não é uma montanha composta por depósitos sedimentares, mas sim, um vulcão extinto.
Além do Monte Ararat ter a forma de um cone, ser cheio de abismos, ser formado pelo magma que aflorou a superfície.
No Inverno a temperatura do Monte Ararat chegar aos 10 graus negativos; a sensação térmica provocada pela ventania que fustiga este local inóspito dobrar o frio, fazendo com que as partes expostas congelem em minutos.
A neve pode ultrapassar 10 m de espessura.
E à medida que se sobe, aumenta o frio, mas a pressão e o volume do oxigênio existente no ar, vão diminuindo.

Os seres que vivem em locais quentes, ou que têm parte da sua respiração feita através da pele, não suportariam desembarcar numa montanha gelada, íngreme, onde a pressão atmosférica seria fraca e haveria pouco oxigênio.
Pois os “passageiros” da Arca não superariam o “Mal agudo de montanha”.
Ou seja, “O mal de altitude”, que se caracteriza pela dificuldade de respirar num local com pouca pressão e pouco oxigênio, se tem náuseas, se tem tonteiras, se fica com o cérebro inchado, se tem necroses provocada pelo frio e os órgãos entram num processo de falência.

O geólogo inglês Sir Charles Lyell (1797-1875), ao explicar que, as mudanças geológicas são lentas e graduais. Gastam milhões de anos para acontecer.
E que não sucedem catástrofes inexplicáveis como as do Dilúvio bíblico.
Eliminou a fantasia catastrófica do Dilúvio, que teria acontecido próximo de 2.370 a.C. Ou seja, a cerca de 4.400 anos.
E ajudou provar que o Dilúvio não passou de uma inundação descomunal, que só ocorreu num pequeno pedaço do planeta.

Como os cristãos desejam enfeitar e reforçar os supostos poderes do Deus Jeová, eles fabricaram o Dilúvio plagiando e refinando a didática lenda de Utnapishtim.

Será que depois do suposto Dilúvio Noé teria mesmo vivido cerca de trezentos e cinqüenta anos?
Todos os dias da vida de Noé teriam sido cerca de novecentos e cinqüenta anos?
como Noé teria tido saúde e disposição para construir e cuidar da arca, se na época do Dilúvio ele já estaria com 600 anos?

A lenda de Deucalião




Antes do cristianismo surgir, os gregos já relatavam a epopéia do barqueiro Deucalião, o mais justo dos homens.
Até por que a cultura babilônica já contava a história de Utnapishtim.

Argumentamos que a Arca de Noé não seria a primeira ou mesmo a única versão de alguma enchente catastrófica, mas sim, a mais conhecida de todas,
Já que a Bíblia é um aglomerado de mitos e narrações, entulhado de lendas, ficções e fantasias.
E na raiz das lendas que povoam o folclore popular, sempre há alguma explicação lógica ou fato real.
Ainda que o mesmo possa ter erros de interpretação, ou seja, usado para justificar os interesses de determinados grupos.
Eu lembro que muitos séculos antes dos Hebreus, que viviam na cidade de Ur, que ficava na Mesopotâmia, terem emigrado para a Palestina sob a chefia de Abraão ou mesmo, terem criado o “Menorá” (o candelabro de sete braços, o símbolo religioso da religião mosaica e o brasão do Estado de Israel).

Uma antiga lenda grega, conta que,
Júpiter, pai dos deuses, zangado com a maldade, a desobediência e o tumulto da raça humana, resolveu inundar a Terra, a fim de afogar todos os humanos.
Mas escaparam, em uma barca, Deucalião (o mais justo dos homens) e Pirra (a mais virtuosa das mulheres).

Quando o “Dilúvio” de 40 dias e 40 noites terminou, o casal consultou um oráculo sobre o que deveria fazer e o mesmo lhes aconselhou que atirasse para trás os ossos de sua mãe.
A mãe era o planeta Terra e os ossos às pedras que existem espalhadas pelo chão, as pedras lançadas para trás por Deucalião transformaram-se em fortes e intrépidos homens e as que foram lançadas para trás por Pirra, transformaram-se em novas e lindas Mulheres.

A lenda de UTNAPISHTIM



Na “Epopéia de Gilgamésh” encontramos lendas anteriores aos escritos bíblicos, que misturam mitologias com fatos reais. Inclusive a lenda que fala sobre a Epopéia de Utnapishtim (também chamado de Ziazudra ou Atrahaxes), e que relata que o mesmo teria construído um imenso barco e com sua mulher, teriam se tornado os únicos sobreviventes de um “Dilúvio universal”.
A história de Utnapishtim é um dos épicos mais antigos da literatura mundial, pois teve origem na cultura babilônica, uma raiz vital da civilização ocidental, cuja riqueza, charme, imaginação e conteúdo arquétipo, rivalizaria com as histórias da vida moderna.

A lenda de Utnapishtim relata que os humanos faziam tanta algazarra que os deuses resolveram afogá-los.
Na lenda, Utnapishtim é um mortal que venerava o Deus sábio Ea. E que vivia tranqüilo com sua mulher na cidade de Shurrupak, localizada na margem do rio Eufrates, na parte central do Sul da Mesopotâmia (atual Tell Fará). Mas a cidade desse “Noé babilônico”, assim como os humanos foram crescendo...
Um dia, chateado com as brigas, o desrespeito e o tumulto dos humanos, o Deus guerreiro Enlil, sugeriu: “vamos afogar esta plebe que perturba o nosso descanso”!
Como o Deus Anu e seus filhos: Enlil, Ea, Ninurta, Ennugi e Ishtar, também estavam aborrecidos com as algazarras dos humanos, que atrapalhavam seus descansos.
A fim de afogar os humanos, eles concordaram em “abrir as portas do Céu, soltar as águas do mundo” e fazer cair sobre a Terra uma copiosa chuva de 07 dias e 07 noites.
Assim o castigo proposto por Enlil foi aprovado por todos os deuses, que combinaram não avisar nenhum humano sobre o plano maquiavélico de afogá-los.

Mas como o Deus sábio Ea, ficou resmungando alguns detalhes do castigo por muito tempo.
O vento terminou levando o murmuro de Ea até UTNAPISHTIM, que mesmo estando sonolento, acreditou no que ouviu, pois ele sabia por experiência anterior, que determinados deuses eram maus, vingativos ou egoístas.
Sem perda de tempo, Utnapishtim desmanchou sua casa de madeira e com o material que apurou, construiu um imenso barco de 03 andares comprido, largo e alto.
Utnapishtim abandonou as riquezas materiais e levou para o barco apenas sua mulher, muitas provisões e um casal de todas as criaturas existentes no local (tanto das domésticas quanto das selvagens).

Durante 07 dias e 07 noites, a tempestade enviada pelos deuses açoitou o mundo e afogou tudo.
No oitavo dia, a chuva terminou e Utnapishtim que olhou do barco para fora e não avistou nenhuma outra criatura viva chorou.
Mas isso foi só mais algumas gotas de água, na imensidão do Dilúvio.
Vendo que o perigo havia passado, Utnapishtim atracou o barco no topo do Monte Nisir, onde soltou uma pomba e um corvo.
A pomba retornou exausta, mas com um ramo de Oliveira no bico.
Já o corvo não retornou, pois encontrara muita carniça para devorar.

Utnapishtim desceu do barco, se embebedou e discutiu com a esposa que o advertiu sobre as palavras duras que pronunciara, sobre o fato dos deuses terem tratado a humanidade como gado humano.

Apesar de Utnapishtim não sentir amor, ternura, gratidão ou mesmo admiração pelos deuses, mas sim, medo, desprezo, inveja e muita revolta...
Para minimizar suas blasfêmias, Utnapishtim resolveu sacrificando em holocausto um lindo filhote de carneiro que nascera durante o “Dilúvio”.

Quando o cheiro delicioso da carne churrascada se espalhou pelos arredores, logo apareceu Enlil, furioso e esbravejando, “por que um mortal do tipo que só serve para criar confusão escapou, se todos deveriam ter morrido?”
“Será que alguém traiu o acordo e avisou a esse mortal sobre o castigo”?
Para acalmar os ânimos, o Deus sábio Ea, argumentou que a vingança fora pesada demais e que pelo menos o casal em questão não mereceria morrer, pois ninguém os havia avisado e fora o próprio Utnapishtim que pressagiara a enchente.
Com o apaziguamento do Deus sábio Ea, a raiva de Enlil esfriou.
E Enlil acabou concordando que, apesar dos homens terem sido criados para acreditar, adorar e servir aos deuses... Eles não eram escravos sem vontade.
E, além disso, seria bem mais agradável e festivo, que os deuses tivessem alguém que os adorassem de livre e espontânea vontade.

Tendo se convencido de que o “barqueiro do Dilúvio” estaria pré-destinado a ter uma vida diferente e excitante, na tentativa de remediar o mal que os deuses fizeram, Enlil pegou sua espada e tocando com a mesma o ombro de Utnapishtim, que se ajoelhará ao seu lado, fez com que Utnapishtim e sua esposa, se tornassem imortais.

Terra, planeta água!




Embora a Terra tenha mais de um milhão de trilhões de toneladas de água.
E ¾ da área do globo terrestre seja água.
Pois só o mar terrestre ocupa 71% da superfície total do planeta (ou seja, cerca de 361.000.000 Km2), alguns místicos acreditam que no futuro faltará água...

Todavia, mesmo a água doce terrestre, sendo menos de 3% do total da água existente no planeta Terra.
E a maior parte dessa preciosa água, estando sob a forma de gelo ou de lençóis subterrâneos.
É impossível que no tecnológico mundo do futuro falte água.

A maravilha da água terrestre não é o fato dela existir em abundância, mas sim, que possua a capacidade de manter a vida; pois entre os bilhões de astros que vasculhamos, a nossa espaçonave atual é o único local que mantêm a água no estado líquido; numa pressão atmosférica favorável à vida.
E na temperatura adequada. Já que poucos graus para cima ou mesmo para menos, e a vida não poderia ser como a conhecemos.

Cabe lembrar que o terceiro planeta do sistema solar, (pela ordem de afastamento do Sol), tem só 19% de terra firme, pois os outros 81% são alguns tipos de água.
E que a água é uma substância composta e não o "Elemento fundamental" que os antigos “ensinavam”.

Já que para os vulcões entrarem em erupção, eles precisam de água, pois os vulcões só entram em erupção caso consigam água suficiente para liquefazer o que é expelido.
Discordamos que a água terrestre tenha sido fabricada pelos processos evolutivos que a Terra passou.
Ou possa ter sido fabricada pelos vulcões.
E lembramos que até os 80 km de altura, a atmosfera terrestre não possui hidrogênio puro em abundância.

Além disso, o hidrogênio e o oxigênio sendo muito estáveis, eles precisariam de alguma energia que disparasse a reação que os transformaria em água.
É improvável que o hidrogênio terrestre tenha se juntar com o oxigênio existente no ar, para forma a água terrestre, já que a gravidade puxar o oxigênio para baixo, mas impura o hidrogênio para o espaço.

Além disso, a água terrestre surgiu antes dos vegetais e do oxigênio fabricado pelos que fazem fotossíntese.
Pois a água terrestre já foi parte da poeira estrelar.
Veio do espaço, da mesma fonte que produziu à água dos outros astros.
E é um presente do Cosmo.

É alarmante que, apesar das versões que foram transcritas para os livros bíblicos não terem sido escritas por intermédio de cientistas e em tempo real.
Pois inúmeros casos já foram desmentidos.
E a única fonte historiográfica que os escribas possuem, seriam as fontes orais.
As versões ignorantes, reveladas pelos supostos “Livros Sagrados”, por meio de relatos populares, de contos mitológicos, de profetas esquizofrênicos, de lideres inescrupulosos.
Sejam tomadas como uma verdade inquestionável.
E na vida dos dependentes da religião não haja espaço para a duvida, a curiosidade, à vontade de investigar ou para a crítica.

Como os místicos tenderiam repetir os mesmos erros e circular eternamente pelo mesmo labirinto onde tentam, mas fracassam compreender os mistérios da existência.
Ainda que em alguns casos seja possível recuperar a verdade soterrada pela publicidade ou enxergar que os dogmas e os milagres não passam de conversa fiada, que criam expectativas irreais e absurdas.
Onde as crenças dos teístas se sobrepõem à realidade do mundo em que vivemos.
E despreza tudo o que seria contrario as revelações religiosas.
Pois ainda que o crente seja incapaz de esclarecer as dúvidas cientificas, ele jamais admitirá que os seus dogmas ou “Livros Sagrados” possam estar errado.