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quarta-feira, abril 30, 2008

Sobrevivência “fora do corpo” ou simples Efeito G?


A Ciência propõem que a capacidade, a personalidade e a consciência de alguém dependem da mente que o individuo possui, e não de alguma suposta Alma.
E como prova lembra que, quando alguém sofre algum dano cerebral irreversível e comum que o lesado fique com seqüelas.

Já a Reencarnação fica no campo da ilusão ou de alguma fuga da realidade.
Até porque, a Reencarnação é apenas uma 'fantasia da mente' e não algum fenômeno paranormal.
E todos os relatos sobre supostas experiências fora do corpo têm origem em algum tipo específico de atividade biológica.

Embora a Reencarnação seja excitante, prazerosa e pareça real.
As “vidas passadas” e os relatos dos que "passaram" por acontecimentos durante o tempo em que supostamente estariam “mortos”, não passam de desarranjos, comandados pelo cérebro emocional do individuo que esteve numa situação problemática.

Como o esfomeado cérebro humano pode chegar a consumir até a 1/2 do oxigênio que respiramos, fica com uma parte enorme dos nutrientes que são garimpados pelo Aparelho Digestivo.
E nos caso de pancada, perda da comunicação, falta de nutrientes ou alguma perda repentina de oxigênio...
Uma das primeiras células a entrar em curto, é um grupo cuja tarefa é controlar o trabalho do córtex cerebral.

A fim de economizar energia ou só gastar em tarefas indispensáveis como:
A respiração, os batimentos cardíacos, a pressão arterial ou a manutenção dos sinais vitais...
É comum que o cérebro humano desligue as áreas onde estão gravadas as lembranças, diminua a temperatura do corpo ou entre em stand by...

Sendo que o mecanismo em questão faz surgir o “Efeito G”, pois as versões dos que teriam supostamente saído do seu corpo físico...
Não passam de distúrbios neurológicos agravados pelo misticismo.
Pela dêssincronização existente entre as duas metades do cérebro humano.
Ou por algum funcionamento anormal do cérebro, que foi modulado por alguma hiperatividade momentânea.

Hiperatividade temporária do cérebro
O Efeito G acontece quando o cérebro de alguém: foi afetado pela força centrífuga; teve falta de oxigênio; passou por algum distúrbio neurológico; ingeriu determinados alucinógeno; sofreu uma narcose pelo nitrogênio (a chamada embriagues das profundidades); levou alguma pancada ou que quase morreu, volta de uma forma específica ao seu estado normal.

Como o Efeito G age sobre as áreas do cérebro que controla o Eu e as sensações.
É comum que o indivíduo afetado pelo Efeito G tenha alucinações, onde ele julga que saiu e voltou para o seu corpo físico.
Veja luzes ou cores de uma forma fora do comum ou super luminosa.
Ou tenha a sensação de que se encontra num túnel, onde as lembranças gravadas em seu cérebro aparecem de forma incomum.

Para mostrar que as experiências de uma vida forra do corpo físico não passam de alucinações.
Lembramos que os relatos dos que se recuperam de alguma descompressão, de alguma hiperatividade temporária do cérebro, de algum “curto circuito neurológico”, de alguma falta momentânea de oxigênio ou de algum envenenamento, são todos acontecimentos normais e não paranormais.

A explicação é que; quando o sistema límbico de algum paciente é envenenado, danificado ou super estimulado, é possível que o individuo passe por alguma experiência de uma suposta “vida fora do seu corpo”.

Todavia, já que a morte cerebral é um acontecimento definitivo e irreversível, é evidente que os que passaram pelo Efeito G não teriam sofrido uma morte cerebral.
E sim, algum tipo específico de falta de oxigênio, de intoxicação, de curto circuito cerebral, de agressão cerebral ou de sobrecarga cerebral.
Até porque, o cérebro só morre de verdade uma única vez.

Apesar do cérebro humano ainda está em evolução.
Pesar de 1/20 a 1/50 do peso total do corpo adulto (cerca de 1,5 quilo), e poder no futuro se tornar ainda mais sofisticado.
A voracidade desse esfomeado é tão grande, que ele chega a consumir 1/2 de todo o oxigênio e nutrientes que ingerimos.

O Sistema Límbico, cérebro intermediário ou cérebro emocional, é um grupo de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo, amígdala, hipocampo, os corpos mamilares e o giro do cíngulo.
E assim como existe um cérebro pensante, também existe um cérebro motor, que ouve, enxerga e tem memória.

Todas essas divisões têm de estar em consonância entre si e para que isso aconteça é necessário haver uma espécie de computador central para reuni-las.
Esse computador é o sistema límbico que funciona através de um mecanismo eletroquímico, e através de substâncias chamadas neurotransmissores.



O cérebro primitivo ou arquipálio é o responsável pela autopreservação.
É e nele que nascem os mecanismos de agressão e de comportamento repetitivo.
Assim como, as reações instintivas dos chamados arcos reflexos e os comandos que possibilitam algumas ações involuntárias e o controle de certas funções viscerais como a cardíaca, a pulmonar, a intestinal, etc, que são indispensáveis à preservação da vida.

O cérebro racional (Paleopálio), ou cérebro superior, é a parte cerebral responsável pelas tarefas intelectuais dos novos mamíferos.

Já o Neopálio ou cérebro racional, é formado pelo Neocórtex e alguns grupos neuronais sub-corticais.
Ele é o cérebro dos mamíferos superiores, aí incluindo os primatas e principalmente, o Homo sapiens.

Reproduzindo o Efeito G


Quando alguém relatar alguma EQM, é evidente que se trataria de um engano, até porque, caso o cérebro de algum humano morra, não tem mas volta...

Além de a educação fortalecer a nossa capacidade de recolher e avaliar as informações que recebemos, pois ela possibilita que nossos julgamentos sejam mais acurados.
Em 1999, uma equipe da clínica Rudolf Virchw, provocando desmaios de até 22 segundos de duração em 42 voluntários, constatou que os relatos dos que passaram pela pesquisa eram idênticos aos dos que tiveram experiências extracorporais, onde viram luzes e imagens estranhas ou super coloridas.
Sentiram que teriam saído do seu corpo físico.
Teriam visto a vida passar em retrospecto.
Entraram em algum túnel extremamente claro.
Ou tiveram a sensação de uma paz suprema, completa e total.

Em 2002, uma equipe do Hospital Universitário de Genebra, chefiada pelo neurologista Olaf Blanke, ao estimular eletricamente a região do cérebro chamado “giro angular”.
E constatar que a paciente esquizofrênica teve a sensação de estar fora do seu corpo físico...
Demoliu as suposições transcendentais sobre as Experiências de quase morte.
Pois ficou provado que as explicações sobre as EQM se enceram no cérebro humano.

Todavia como os místicos que passam por uma experiência extraordinária não se preocupam em saber se foi algo real ou o produto de algum desequilíbrio do seu cérebro.
E sempre que confrontado com alguma explicação cientifica, o místico tende a rejeitar a opinião negativa e a confiar tão-somente na sua experiência.
Assim como, se agarraria à Reencarnação e ao absurdo da vida fora da biologia.
Até porque, os místicos teriam dificuldade de lidar com seus sentimentos, medos, frustrações e referências.

É comum que os místicos prefiram acreditar numa dimensão mágica onde as coisas supostamente seriam melhores do que as existentes no mundo real.
E lhes “forneceria” uma satisfação que contornaria os dolorosos processos seletivos que vêm comandando a Evolução dos entes existente em nosso planeta hostil.
Pois embora a sobrevivência da consciência sem o corpo seja um absurdo.
E se trate de uma fuga do mundo real.
Os mecanismos da credulidade humana já teriam levado os místicos a acreditar na “Fonte da juventude”, na “Cidade perdida”, na Transmutação, no “Pergaminho que reviveria”, no “Gênio da garrafa”, na “Fada madrinha”, no “Amuleto que daria sorte”, na “Porção do amor” e a achar que, batendo 03 vezes na madeira se isolaria o Azar...

Além da endorfina liberada pela hipófise causar sensações de bem-estar, è evidente que as EQM não passam de uma falta momentânea de oxigênio. De algum atividade cerebral interrompida.
Ou de alguma sobrecarrega, no cérebro da pessoa propensa a ter alucinações.
Pois quando as alucinações acontecem no momento em que a pessoa é reanimada...
Ela armazene na memória as supostas EQM, e como o senso do místico está "bugado" pela sua crença no sobrenatural...
O individuo termina interpretando as alucinações como sendo uma prova da mitológica “Vida após a morte”.