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sexta-feira, dezembro 15, 2006

A fantasiosa “matança dos inocentes”

Como a morte de milhares de recém-nascidos inocentes seria um crime hediondo de mais para não ser mencionado pelos escritores antigos.

É evidente que a “Matança dos inocentes” atribuída a Herodes, que foi profetizada por Jeremias no capítulo 31:15.

E que é relatada por Mateus em 2:16.
Seria só um marketing religioso que foi incorporado ao cristianismo.
A versão existente unicamente no evangelho de Mateus, (2;16), onde se afirma que Herodes mandou matar todos os primogênitos de Belém e dos arredores, que fossem do sexo masculino e tivessem menos de 02 anos...

Assim como, a lenda onde em 2:13, Mateus relata que um anjo mandou José levar o menino Jesus e a Maria para o Egito e lá ficar até que Herodes morresse... São falsas!

Pois a “Matança dos inocentes” é só uma ficção que foi infiltrada nos evangelho, com a finalidade de fundir o real com o sobrenatural, glorificar Jesus e nos convencer de que Jesus teria existido.

Segundo o escritor Mitra Enoz, José teria fugido para o Egito afim de se livrar dos que o chamava de “noivo chifrudo” e esconder que Jesus era um filho bastardo da Maria com o soldado romano Pantera... E não se livrar de Herodes.
Que morreu 06 anos antes que Jesus nascesse.
E cerca de 08 anos antes de Jesus nascer, já estaria doente, numa cidade distante.

Não existir uma única prova de que Herodes teria ordenado a matança de milhares de primogênitos do sexo masculino, com menos de 02 anos...
E a “Matança dos inocentes” é só mais uma “Estória da carochinha” que foi introduzida no arsenal de ilusões da bíblia .

A apelativa versão de Mateus, não traduz a realidade dos fatos, pois não passa de um plagio da antiqüíssima lenda hindu, que fala de Krishna, a oitava encarnação do deus Vishnu.
Mateus aproveitou o fato de que no Inverno de 7a.C, Herodes teria mandado matar Alexandre e Aristóbulo, que seriam seus próprios filhos, e que o iriam trair...
Para criar a “Matança dos inocentes”.
Todavia Herodes morreu 06 anos antes que Jesus nascesse.

Sabendo-se que para agradar a sua nova e belíssima esposa, (que era judia); assim como, conquistar a confiança e a simpatia do povo judeu, Herodes o Grande, que nasceu em 47ª.C. e se converteu ao judaísmo, reconstruiu com grande pompa e esplendor o templo de Jerusalém, (a construção mais cara que mandou fazer).
E tudo fez para que os judeus e os romanos vivessem em paz.
Fica evidente que o fantasioso “massacre dos inocentes” não aconteceu.
Até porque, Herodes morreu em Março ou princípios de Abril, do ano 6, antes de Jesus.
Para provar que a lenda do deus Krishna foi plagiada e colocada no evangelho de Mateus, onde se transformou num pedaço importante da estória de Jesus.
Lembramos que os historiadores romanos e Judeus; inclusive Flávius Josephus 33 d.C. a 100d.C. (que relatou todas as façanhas de Herodes, o grande); assim como Filão, o Judeu, 20d.C. a 50d.C.; Plínio, o Jovem, (que viveu entre os anos 62 e 113, e foi sub-pretor da Bitínia), e o geógrafo e naturalista romano Plínio, o Velho 23d.C. a 79d.C., nunca mencionaram a absurda e fantasiosa “matança dos inocentes”.
Se não bastasse que Herodes o grande, (que governou a Palestina), tenha morrido cerca de 06 anos antes da data forjada pela Igreja ocidental, como sendo a data do nascimento de Jesus; Mateus não é uma fonte digna de confiança, pois ele escreveu desordenadamente sobre Jesus, quando ainda se encontrava na Síria.
Fez vários relatos mentirosos ou absurdos sobre Jesus.
Não foi uma testemunha ocular.
E nasceu mais de 50 anos depois do que relatou.
O simples fato de Mateus ter escrito o seu evangelho depois de Marcos (que escreveu em 70 ou 80), reforça a tese de que a “Matança dos inocentes” seria uma fantasia, pois caso a “matança dos inocentes” tivesse acontecido, algum outro escritor canônico ou até mesmo apócrifo, também teria mencionado esse importantíssimo acontecimento.