AteusBr é um tributo aos visionários que tentaram libertar a humanidade da escravidão religiosa. E o "Livro mestre" dos ateístas.

sábado, dezembro 16, 2006

O fim da proibição de não se poder retratar deus

Para provar que a “estrela de Belém” não passa de uma farsa criada pela imaginação de um artista místico e mentiroso. Que tentou a todo custo simbolizar a suposta chegada de um fantasioso messias cristão.
Lembramos que até 1304, era um sacrilégio e uma idolatria, fazer imagens ou esculturas, que retratassem o que há em cima nos céus, o que há nas águas ou o que há abaixo da terra...

E que o castigo para os rebeldes era muito severo. Pois havia o pacto de não se adorar Ídolos. E os antigos acreditavam que as imagens roubavam a alma dos retratados ou permitia que os retratados fossem vítimas de feitiços...

Através da pintura “adoração dos magos”, o pintor florentino Giotto di Bondone rompeu com o milenar tabu de só se poder representar santos e anjos.
Pois foi o seu “sacrilégio” que fazendo história, sepultou para sempre a proibição medieval e o monopólio de não se poder retratar inúmeras coisas.

Inaugurou o Renascimento italiano. E permitiu que outros artistas, como Leonardo da Vinci e Michelangelo, introduzissem o homem comum nos seus trabalhos.

O místico Giotto di Bondone

Para desmistificar a farsa da “estrela de Belém”, lembramos que em 1304, o pintor Giotto di Bondone (1266-1337), após ver o cometa Halley, tendo ficado deslumbrado.
Não sabendo que se tratava de um acontecimento cíclico (que se repete a cada 75 anos).

Achando que se tratava de alguma mensagem divina que deveria ser divulgada.
Sendo místico. Estando obcecado pelo desejo de espalhar o cristianismo.
E por ter acreditado em Mateus.

Teria criado a bela e fantasiosa “estrela Cadente” em seu afresco “adoração dos magos”, a fim de fazer parecer que o nascimento da criança retratada seria um esperado acontecimento divino.

Mas mesmo o florentino Giotto tendo aberto o caminho para que se fabricassem “santinhos”, medalhas, crucifixos e as inúmeras imagens que até hoje são usadas para “proteger” os que acreditam em ídolos feitos pelo próprio homem.

Todos os relatos bíblicos e cristãos sobre a suposta estrela de Belém são absurdos, inverídicos ou fantasiosos.

E não existe uma única prova arqueológica da suposta existência de Jesus, pois a bíblia é uma seleção canônica, que sob o pretexto de estar agindo pela inspiração divina, teria fabricado e modificado vários fatos da história.

Assim como, deixados de fora muitos relatos que comprometem a crença nesse fantasioso deus humano.

Se a estrela de Belém não é uma farsa, plagiada de outras religiões , por que os evangelhos apócrifos, o evangelho de Marcos, o evangelho de João e o evangelho de Lucas, quando descreveram minuciosamente o suposto nascimento de Jesus, jamais mencionaram à fantasiosa “estrela de Belém”?

E por que todos os outros povos e escritores antigos, jamais reportaram a suposta estrela cristã?

Além da versão inventada por Mateus não se encaixar na Cometologia, lembrarmos que os meteoros (ou “estrelas cadentes”), que podemos ver riscando o céu, são fragmento de matéria vinda do espaço interplanetário, que já tendo penetrado nas camadas mais densas da atmosfera terrestre, antes de se desintegrar, escapar ou chegar ao chão, se aquece, pega fogo e se torna luminoso por apenas alguns segundos.

Já os cometas ou asteróides, embora também sejam fragmentos de matéria vinda do espaço, eles ainda se encontram longe da atmosfera terrestre.

E são astros de luminosidade fraca, com envoltórios gasosos, que giram em torno do Sol em órbitas alongadas.