AteusBr é um tributo aos visionários que tentaram libertar a humanidade da escravidão religiosa. E o "Livro mestre" dos ateístas.

domingo, maio 27, 2007

Efeito após isso

Já que a mente reptiliana da maioria dos humanos sempre acreditou na clássica falácia sobre causalidade temporal, onde é costume se afirmar que
“Se o fato B ocorreu após o fato A, então o segundo fato foi causado pelo primeiro”.
Até porque, é bem mais fácil para o individuo simples ou místico, acreditar numa versão simples ou mágica, do que procurar a verdade.
Lembramos que a inclinação humana para acreditar em fantasias.
Assim como, a tendência de procurar padrões, vem do nosso instinto animal.
E da época onde tínhamos a tendência de acreditar em fantasias.
Como não somos os únicos a procurar padrões na natureza, ou a cometer erros do tipo que pode-nos rotular de supersticioso.
Pois a maioria dos animais também costuma cometer algum erro “falso positivo” ou erro “falso negativo”.
O fato em questão foi demonstrado através da caixa de Skinner, criada pelo psicólogo americano B. F. Skinner.
Os erros chamados de “falso negativo”, consiste em deixar de detectar um efeito quando ele realmente existe.
Um erro "falso positivo", ao contrário, consiste em concluir que algo está realmente acontecendo, quando na verdade não existe nada senão aleatoriedade.
È interessante recordar que em 1966, um estudioso do comportamento psicológico, tendo colocado na jaula dos macacos uma geringonça que “oferecia” guloseimas a intervalos aleatórios...
Observou que depois de algum tempo os macacos começaram a apresentar um comportamento estranho tipo: dançar de uma forma especial; emitir determinados sons; repetir alguns gestos místicos ou fazer determinadas caretas...
Sucedeu que mesmo os macacos sendo curiosos e possuindo um cérebro desenvolvido (ao ponto deles se reconhecer no espelho), ao invés dos símios entenderem que o “aparecimento” das guloseimas era uma coisa explicável, eles simplesmente acharam que se repetissem determinadas danças, cantorias ou rituais, perto do objeto cultuado, as maravilhosas “recompensas” acabariam aparecendo.
Vários estudos e experiências posteriores feitos com outras cobaias, comprovou que em situações estressantes ou onde se desconhece o que está acontecendo...
Seria comum que os crédulos, emocionais, místicos ou cujas emoções antecedem os seus pensamentos lógicos, tenham reações emotivas opostas à razão ou anteriores aos pensamentos lógicos.
Pois os cérebros que não conseguem processar algo, tendem a simplificar ou a achar alguma “explicação” fantasiosa.
Já que o comportamento em questão é parte dos mecanismos que põem em funcionamento as fobias, as emoções primitivas, o ódio, e o misticismo.
Afeta nossa capacidade de pensar.
E cria as obscuridades de consciência que nos impede de ouvir a voz da razão.