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terça-feira, maio 15, 2007

Já se nasce homossexual!

A homossexualidade pode ser EGOSINTÔNICA, ou seja, bem aceita/assumida,
Quando o individuo tem excitação por pessoas do mesmo sexo, quer se relacionar com elas, não se sente “incomodado” é não há problema algum..

Ou EGODISTÔNICA, quando a pessoa tem sentimentos homossexuais mas não aceita ter relacionamentos com indivíduos do mesmo sexo, não se conforma em ser homossexual, ou não percebe o sentimento homossexual como sendo parte de “si mesmo”.

O homossexual EGODISTÔNICO pode ter origem em fixações da fase do desenvolvimento infantil, onde o individuo ainda crianças era fisiologicamente “bissexuais”.
Ou tratar-se de conflitos ainda não resolvido ou não superados…

Já está provado que, a origem da homossexualidade é biológica...
Pois em 1991, uma pesquisa sobre homossexualidade e neurociência feita por Simon Le Vay, do Instituto Salk da Califórnia, EUA.
O mesmo onde Torsten Wiesel e David Hibel verificaram que a região do cérebro envolvida na regulagem do comportamento sexual é comandada por um substrato biológico da orientação sexual.
E que determinados impulsos sexuais, dos homossexuais são anatomicamente diferentes dos impulsos dos heterossexuais.
Deixou claro que, já se nasce homossexual.
Lê Vay comprovou que o NIHA-3 é grande em homens hetero e em mulheres homo, (ou seja, nos indivíduos que têm uma predisposição sexual para ter relações com mulheres) e pequeno nas mulheres heteros e homens homos (nos indivíduos com alguma orientação sexual para ter relações com homens).
NIHA-3 significa, Núcleo Intersticial do Hipotálamo Anterior.
E no caso em tela, o mesmo é denominado de “03”, porque também existe o NIHA 01,02 e 04. Que são as estruturas do hipotálamo que regulam a fome, a sede, as funções sexuais, a temperatura e certos hormônios.
Lê Vay pesquisou o tecido cerebral de 41 indivíduos.
E entre eles haviam 19 homens comprovadamente gays; 16 homens heterossexuais e 06 mulheres normais.
A conclusão do Dr. Le Vay foi que "O NIHA-03 exibiu dimorfismo”.
Ou seja, o aparecimento de duas formas diferentes, dentro de um mesmo grupo.
Pois o NIHA-03 dos homossexuais era duas vezes mais volumoso do que o dos heteros.
A descoberta de que entre os heterossexuais e os homossexuais, um núcleo difere em tamanho.
E aparece de duas formas características.
Indica que a orientação sexual dos homossexuais depende da biologia do individuo.
Além dos genes de gêmeos idênticos, apresentarem uma possibilidade acima da média dos mesmos compartilhar a mesma orientação sexual.
O homossexualismo independe da raça e da origem do individuo.
Pois cerca de 5% da população é homossexual.
A orientação sexual dos recém - nascidos adotados tem pouca relação com a dos seus pais adotivos.
E mais de 90% dos recém-nascidos adotadas por casais gays são heterossexuais.
Como nos gêmeos idênticos, a probabilidade deles compartilharem à mesma orientação homossexual é superior a 50%.
Enquanto, nos pares aleatórios de indivíduos a média está abaixo de 8%.
As evidencias indicam que a orientação sexual tem uma base genética.
E demonstram que o caráter e as características individualizadas de uma pessoa não são enraizados pelo meio ambientes em que a mesma vive.

Em 2006, o Museu de História Natural de Oslo, na Noruega, apresentou a primeira exposição dedicada a "animais gays", que foi chamada de "Against Nature".
Na exposição foram exibidos cerca de 500 exemplares de comportamentos homossexuais entre mamíferos, insetos e crustáceos. De um universo com mais de 1.500 relatos.



Em 1991, o neurocientista anglo-americano Simon LeVay, examinando o hipotálamo, zona-chave da sexualidade no cérebro, descobriu que a região chamada INAH-3 era entre 2 e 3 vezes menor nos gays.
Essa foi à primeira indicação da origem biológica da homossexualidade.
E reforçou a suspeita de que a homossexualidade vem da vida pré-natal.
Usando um escâner, Hamer viu que a região Xq28, do cromossomo X, era idêntica em muitos irmãos gays.
O que Hamer descobriu não foi um único gene gay, mas uma tira de DNA transmitida por inteiro. A notícia mostrou que as pessoas não escolhem ser, mas sim, nasce homossexual.

Os pesquisadores americanos Michael Bailey, da Universidade Northwestern, e Richard Pillard, da Universidade de Boston, analisando gêmeos bivitelinos, descobriram que quando um dos bivitelinos é gay, o outro tem 52%, de probabilidade de também ser gay.
Esses números são bastante superiores à taxa de homossexualidade entre a população, que seria de 2% a 5%, segundo as pesquisas mais recentes.
Bailey e Pillard, praticamente provam a existência de um componente genético para a homossexualidade. Mas ao mesmo tempo, deixa claro que só 40% da orientação sexual vêm dos genes".
Outra causa de homossexualismo seria o desenvolvimento biológico do feto ainda no útero. E os hormônios pré-natais.
Pois os hormônios sexuais masculinos (andrógenos) se conectam as partes responsáveis pelos desejos sexuais no cérebro, influenciam seu crescimento e tornam o cérebro mais masculino.
Sendo que a conexão também depende das proteínas receptoras de andrógenos.
Imagine que cada célula do cérebro seja uma casa.
As ARs funcionariam como o portão dessas casas, que controla a entrada de pessoas. Sabe-se que a quantidade e a localização desses portões são diferente nos homens e nas mulheres.
E que o hipotálamo masculino tem mais ARs que o feminino.
Essa teoria supõe que a homossexualidade nos homens é causada por "portões" que restringem a entrada de andrógenos nas regiões responsáveis pela sexualidade, formando um cérebro submasculinizado.
Nas mulheres, esses portões facilitariam entradas maiores, construindo uma estrutura supermasculinizada. Tudo conseqüência do número de ARs de cada feto – o que talvez se deva à carga genética.
As pistas da ação dos hormônios pré-natais estão por todo lado.
Por exemplo, os Homens geralmente têm o dedo indicador um pouco menor que o anular, enquanto nas mulheres o comprimento costuma ser igual.
Richard Lippa, da Universidade Estadual da Califórnia, notou que a diferença no tamanho dos dedos tende a ser maior nos gays que nos héteros.
Vale lembrar que os hormônios importantes não são os que circulam no sangue adultos, cujos níveis são iguais em homossexuais e héteros, mas os que atuaram no período de gestação.
Outra descoberta é o chamado "efeito big brother", pois a existência de irmãos mais velhos afeta a sexualidade dos mais novos.
O cientista canadense Ray Blanchard acompanhou 7 mil pessoas e viu que a maioria dos gays nasce depois de irmãos homens e heterossexuais.
Cada irmão mais velho aumenta em 33% a possibilidade de o menor ser gay.
Sendo que ter irmãs mais velhas não altera a probabilidade do menino ser gay.
A explicação está na biologia, pois os fetos masculinos acionam uma reação imunológica na mãe, como defesa das substâncias que ameaçam seu equilíbrio hormonal, diz o cientista Qazi Rahman, da Universidade de East London.
Segundo ele, o corpo da mãe acionaria um alarme para produção de anticorpos contra proteínas ou hormônios do bebê.
Cada novo feto masculino intensifica a resposta, e o acúmulo de anticorpos redirecionaria a diferenciação tipicamente masculina para uma mais feminina, gerando orientação homossexual nos filhos seguintes.

Isso significa que, embora a homossexualidade seja inata, a biologia não é determinante. E que a predisposição para a homossexualidade vai se manifestar ou não dependendo das experiências de vida da pessoa.
A psiquiatra Carmita Abdo, alega que a homossexualidade é o resultado da interação dos fatores biológicos, psicológicos e sociais.
Sendo que alguns homossexuais quase não tem desejo por sexo, mas sim, necessidade de amizade, necessidade da presença masculinas ou necessidade de tratar os desconfortos causados pela condição de gay.


Se ficar comprovado que há uma raiz genética para a homossexualidade, isso significaria que a homossexualidade está nos desígnios do próprio Criador?

É “normal” que os indivíduos homos se interessem por pessoas aparentemente do mesmo sexo, pois na verdade a mente dos parceiros seria diferente, apesar dos seus corpos serem aparentemente iguais.