AteusBr é um tributo aos visionários que tentaram libertar a humanidade da escravidão religiosa. E o "Livro mestre" dos ateístas.

terça-feira, setembro 05, 2006

A alma seria uma fantasia religiosa?

É fato que as crenças religiosas não se apóiam quer na verdade quer na realidade, e sim, no medo, no fanatismo ou mesmo na ignorância. Pois são meras teologias onde as emoções predominam sobre as razões. Como as versões religiosas estão repletas de argumentos mágicos e desprovidos da mais simples experimentação. Para impingir as suas fantasiarem e os seus 'ensinamentos' aos incautos fiéis. Os pretensamente iluminados por algum suposto deus adotam a postura de que as suas 'revelações divinas' seriam sagradas e mais importante do que à vontade do cidadão. Todavia quer concordemos ou não, a existência da alma não é uma certeza. É o mais provável seria que a alma seja o fruto de versões ambíguas, onde se crê ser o corpo humano dirigido por uma suposta entidade sobrenatural, e se negligencia os nossos órgãos a um segundo plano.É pensamento crente que, contra-argumentando os ensinamentos religiosos, a Ciência está matando a alma, negando a 'vida após a morte'. Os céticos racionalistas, por sua vez, não têm dúvida disso; pois a suposta vida após a morte é apenas uma fantasia e uma especulação sem evidências. No livro "Como a Mente Funciona", Steve Pinker nos ensina que a mente humana não é animada por qualquer “vapor” religioso e sim repleta de partes e sutilezas interagindo com incrível complexidade. E que assim agindo, ela poderá camuflar ou mesmo resolver, por si só, muitos problemas e situações. Decorrentes de seu mecanismo de alta capacidade de decisão.
Caso mesmo sem a constatação típica de algum fato científico, e por precaução, admitíssemos a existência da alma, questionamos:
01. O que seria a alma?
02. Como constatar que a alma seria um 'princípio vital' inerente ao corpo humano?
03. Como, onde e de que forma a alma será fabricada?
04. Onde a alma ficará esperando até que o corpo nasça?
05. Quando e de que forma a alma se agregaria ao corpo?
06. Onde a alma se instalaria?
07. Em que fase do nascimento a alma 'penetra' no corpo humano?
08. Que provas temos disso? E qual seria a função biológica da alma?
09. Seria verdade que durante o sono, a alma deixa o corpo para depois voltar?
10. O que aconteceria se alguém "doar" o órgão onde a alma do mesmo teria se instalado?
11. Caso alguém seja clonado, o clone também terá alma?
12. A alma dos extraterrestres (levianamente admitindo sua existência) será da mesma espécie da dos terráqueos?
13. Em que período, desde o Australopithecus até o Homo Sapiens, Deus optou por 'agregar' alma ao homem?
14. Uma vez que a alma não tem nenhuma função biológica, não pode ser encontrada, vista, sentida, ouvida, medida, localizada, registrada ou detectada, mesmo durante as ressonâncias ou autopsias, não será mais simples descartar essa hipótese mística do que aceitá-la?"

Sobrevivência “fora do corpo” ou simplesmente Efeito G?

A Ciência propõem que a capacidade, a personalidade e a consciência de alguém dependem da mente que o individuo possui, e não de alguma suposta alma. E como prova lembra que, quando alguém sobre algum dano cerebral irreversível e comum que o lesado fique com seqüelas. Por outro lado, a reencarnação fica no campo da ilusão ou de uma fuga da realidade, pois todos os relatos sobre supostas experiências fora do corpo têm origem em algum tipo específico de atividade biológica. E a reencarnação é apenas uma 'fantasia da mente' e não algum fenômeno paranormal.
Embora a reencarnação seja excitante, prazerosa e pareça real. As “vidas passadas” e os relatos dos que "passaram" por acontecimentos durante o tempo em que supostamente estariam “mortos”, não passam de desarranjos, comandados pelo cérebro emocional do individuo que esteve em situação problemática.
Quando falta oxigênio no cérebro, uma das primeiras células a entrar em curto, sendo um grupo cuja tarefa é controlar o trabalho do córtex cerebral... É comum que o cérebro perca o controle momentâneo da área onde estão gravadas as lembranças, fazendo surgir o Efeito G.
As versões dos que teriam supostamente saído do seu corpo físico... Não passam de distúrbios neurológicos agravados pelo misticismo. Pela dêssincronização existente entre as duas metades do cérebro humano. Ou por algum funcionamento anormal do cérebro, que foi modulado por alguma hiperatividade momentânea.

Hiperatividade temporária do cérebro

O Efeito G acontece quando o cérebro de algum que foi afetado pela força centrífuga, teve falta de oxigênio, passou por algum distúrbio neurológico, ingeriu determinados alucinógeno, sofreu uma narcose pelo nitrogênio (a chamada embriagues das profundidades), levou alguma pancada ou que quase morreu, volta de uma forma específica ao seu estado normal.
Como o Efeito G age sobre as áreas do cérebro que controla o Eu e as sensações. É comum que o indivíduo afetado pelo Efeito G tenha alucinações, onde ele sente que saiu e voltou para o seu corpo físico. Veja luzes ou cores de uma forma fora do comum ou super luminosa. Ou tem a sensação de que se encontra num túnel, onde as lembranças gravadas em seu cérebro aparecem de forma incomum.
Para mostrar que as experiências de uma vida forra do corpo físico não passam de alucinações. Lembramos que os relatos dos que se recuperam de alguma descompressão, de alguma hiperatividade temporária do cérebro, de algum “curto circuito neurológico”, de uma falta momentânea de oxigênio ou de algum envenenamento, são todos acontecimentos normais e não paranormais.
A explicação é que; quando o sistema límbico de algum paciente é envenenado, danificado ou estimulado, é possível que o individuo passe por alguma experiência de uma suposta “vida fora do seu corpo”. Todavia, já a morte cerebral é um acontecimento definitivo e irreversível, é evidente que os que passaram pelo Efeito G não teriam sofrido uma morte cerebral. E sim, algum tipo específico de falta de oxigênio, de intoxicação, de curto circuito cerebral, de agressão cerebral ou de sobrecarga cerebral. Até porque, só se morre de verdade uma única vez.
Apesar do cérebro humano ainda está em evolução. Pesar de 1/20 até cerca de 1/50 do peso total do corpo adulto (cerca de 1,5 quilo), e poder no futuro se tornar ainda mais sofisticado. A voracidade desse esfomeado é tão grande, que ele chega a consumir 1/3 de todo o ar e nutrientes que ingerimos.

Reproduzindo o Efeito G

Além de a educação fortalecer a nossa capacidade de recolher e avaliar as informações que recebemos, pois ela possibilita que nossos julgamentos sejam mais acurados. E em 1999, uma equipe da clínica Rudolf Virchw, provocando desmaios de até 22 segundos de duração em 42 voluntários, constatou que os relatos dos que passaram pela pesquisa eram idênticos as dos que tiveram experiências extracorporais, onde viram luzes e imagens estranhas ou super coloridas. Sentiram que teriam saído do seu corpo físico. Teriam visto a vida passar em retrospecto. Entraram em algum túnel extremamente claro. Ou tiveram a sensação de uma paz suprema, completa e total.
Em 2002, uma equipe do Hospital Universitário de Genebra, chefiada pelo neurologista Olaf Blanke, ao estimular eletricamente a região do cérebro chamado “giro angular”. E constatar que a paciente esquizofrênica teve a sensação de estar fora do seu corpo físico... Demoliu as suposições transcendentais sobre as Experiências de quase morte. Pois ficou provado que as explicações sobre as EQM se enceram no cérebro humano. Todavia os místicos ainda se agarrariam à reencarnação e ao absurdo da vida fora da biologia, já que teriam dificuldade de lidar com seus sentimentos, medos e referências. É comum que os místicos prefiram acreditar numa dimensão mágica, onde as coisas supostamente seriam melhores do que as existentes no mundo real. E lhes “forneceria” uma satisfação que contornaria os dolorosos processos seletivos que vêm comandando a Evolução dos entes existente em nosso planeta hostil. Pois embora a sobrevivência da consciência sem o corpo seja um absurdo. E se trate de uma fuga do mundo real. Os mecanismos da credulidade humana, já teriam levado os místicos a acreditar na Fonte da juventude, na Cidade perdida, na Transmutação, no Pergaminho que ressuscitaria, no Gênio da garrafa, na Fada madrinha, no Amuleto que daria sorte, na Porção do amor e a achar que, batendo 03 vezes na madeira se isolaria o Azar...