Embora seja fácil provar que as credulidades religiosas são fantasias sem lógica, esta informação seria o tipo da notícia em que uma afirmação no sentido da negatividade ofereceria pouca atratividade para os que se favorecem com a credulidade das pessoas, pois as abordagens muito realistas e o costume de investigar o que se passa, terminaria libertando os místicos dos que os manipulam. Para entender porque em pleno Século XXI ainda se acredite em Jesus, em adivinhos e em milagres, lembramos que as áreas do cérebro humano responsáveis pelo medo, o desejo e os instintos, além de serem bem maiores e mais antigas do que as áreas da razão, não dormiriam e operariam de maneira independente, oposta ou mais rápida do que as áreas do pensamento lógico. Outro complicador seria o de que o caminho emocional existente no cérebro dos místicos seria mais curto, mais rápido ou mais fácil, do que o caminho do pensamento lógico. E o fato de que das perguntas equivocadas jamais surgirá alguma solução correta. Além das Religiões não passarem de pensamentos mágicos ou de saídas de emergência. É evidente que não podemos fechar as fronteiras do conhecimento, apenas para atender a vaidade dos que tentam justificar o injustificável e não se curvam a realidade. Até porque, as religiões não seriam o triunfo de alguma suposta divindade, mas apenas uma estratégia de dominação que ao aflorar tenta dá voz e expressão ao que representa.
Avaliação instantânea da imagem projetada
Já que através da “Avaliação instantânea da imagem projetada” é possível descobrir inúmeras coisas; inclusive se os que estão ao nosso lado são compatíveis conosco ou uma ameaça, dá qual deveríamos nos afastar. Lembramos que na década de 80, uma série de pesquisas e avaliações, realizadas com o auxílio de competentes artistas teatrais e diversos profissionais das “artes adivinhatórias”, tais como: ciganos pais de santos, cartomantes, astrólogos, numerólogos, tarólogos e adivinhos em geral. Comprovou que, os que se propõem a adivinhar, além de serem incapazes de prognosticar o que acontecerá com os seus próprios familiares. Também falhariam com os clientes que usariam alguma “camuflagem”, estariam representando ou seriam mais inteligentes do que os supostos “adivinhos”. Nas “avaliações” em questão, mesmo podendo contar com a ajuda de todos os seus amuletos, mapas, livros, baralhos, bolas de cristais, vestuários, apetrechos e as cerimônias que desejassem. Os profissionais das artes adivinhatórias só realizaram uma “Ginástica Verbal” e uma precária “Fisiognomancia”, que seria a adivinhação através das expressões e das informações fornecidas pelo corpo, o vestuário e a imagem projetada pelo indivíduo sob avaliação. Como nas sofisticadas pesquisas feitas com famosos “adivinhos” e dezenas de excelentes artistas, foram usados vários recursos de que dispõem as artes teatrais. E todos os falsos consulentes se consultaram diversas vezes, com os mesmos adivinhos. Mas sempre caracterizados e tendo o cuidado de representar um comportamento oposto aos que já haviam representado. O fato dos “adivinhos” ter cometido erros grosseiros. Terem feito avaliações absurdas ou opostas ao que já tinham avaliado. Não terem percebido que os seus consulentes estavam representando. Não terem desconfiado de que já haviam avaliado os mesmos clientes (sendo que na época fizeram diagnósticos diferentes e contrários aos atuais). E o resultado das esdrúxulas avaliações ter variado de acordo com o vestuário, a aparência, o “temperamento”, a disposição e os personagens que foram representados pelos consulentes.Comprovou-se que os “adivinhos” não passam de místicos, farsantes ou perturbados; que simulam está “captando” alguma informação, quando na verdade apenas avaliam a personalidade e os gráficos corporais projetados pelos clientes. Isso quando o adivinho não usa o subterfúgio de dar uma resposta padronizada que serve para convencer o místico cliente.
Um acerto em mil erros
Como os adivinhos não possuem um canal especial de comunicação com as entidades. Não têm algum “sexto sentido”. Não têm algum poder especial. Não possuem grande conhecimento das ciências adivinhatórias. E não têm alguma sintonicidade com as entidades que afirmam representar. As “adivinhações” não passam de uma simples “Avaliação instantânea da imagem projetada” pelo consulente. Tendo ficado óbvio que, os adivinhos não conseguem adivinhar a verdadeira personalidade do consulente. Não entendem o que se passa a sua volta. E permitem que os apetrechos, vestuários, encenações e a linguagem corporal do cliente, modifiquem o resultado do “diagnóstico” obtido. Concluiu-se que as “adivinhações” não passam de um engodo, que ilude os propenso a acreditar em consultores esotéricos, pois os espertalhões em questão só tiram conclusões, decifram, presumem, adivinham, desvendam, pressentem, prognosticam, conjeturaram ou interpretam as coisas que eles já conhecem e as que podem ser deduzidas por indivíduos perspicazes. Apesar dos “adivinhos” serem pessoas místicas, charlatões ou perturbadas, o tempo, as superstições e a vontade de acreditar, contribuem para que esqueçamos os inúmeros erros dos mesmos e só nos lembremos dos poucos acertos destes oportunistas ou “profeta do já conhecido”.Para entender como as adivinhações “funcionam”, vamos comparar as profecias de algum perturbado, com a façanha de alguém que tendo uma espingarda com uma única bala, mas sendo “bom de mira”, acerta o alvo em uma única tentativa, com a “façanha” de quem tendo uma metralhadora apontada e mantendo o gatilho apertado, precisou movimentar a arma em diversas direções para “acertar” o alvo, pois a mira do que acertou com uma metralhadora pouco significaria, já que o atirador em questão errou centenas de tentativas, para “acertar” uma única vez.
AteusBr é um tributo aos visionários que tentaram libertar a humanidade da escravidão religiosa. E o "Livro mestre" dos ateístas.